domingo, 15 de abril de 2012

O SAQUEADOR - O SENADOR E AS LEIS

O saqueador, o senador e as leis

João Joaquim de Oliveira

http://www.dmdigital.com.br/novo/#!/view?e=20120415&p=20


Diante de tantas ações criminosas, ilegais, ilícitas e más cometidas pelo homem contra o próprio semelhante, contra os animais e a natureza, é por óbvio e normal as pessoas mais sensatas e inclinadas ao bem fazerem muitas indagações, sentirem-se perplexas ou mesmo perderem o último refúgio que nos resta que é a esperança de um mundo melhor, mais ético e justo. Eu ainda acredito em homens bons e que o mundo tem jeito .
A história, as narrações míticas, a própria bíblia comprovam que a maldade, o antagonismo entre o bem e o mal são inerentes ao homem desde os seus primórdios. Mas, será que estatisticamente a prática do mal, os desvios de conduta, os crimes de toda ordem, as ilicitudes aumentaram proporcional e linearmente com o progresso? Será que as regras do capitalismo, do liberalismo econômico, o apelo massivo ao consumo, ao prazer fundado no materialismo têm nexos diretos com o aumento da violência e as condutas antiéticas, ilícitas e ilegais das pessoas?
Parece não haver dúvidas de que todos estes fatores contribuem com as condutas antissociais dos indivíduos, os crimes de toda ordem.
As contravenções penais e atos ilícitos de toda magnitude nos demonstram isto. Parece que se tornaram seriados ou mesmo um reality show no cotidiano da mídia .
Outros fatores que se podem apontar na gênese dos atos e condutas aéticas e criminosas das pessoas seriam o desemprego, a alta taxa de analfabetismo e a leniência e ineficácia na aplicação das leis.
Ao analisar estes três fatores: desemprego, analfabetismo e ineficácia das leis poderiam surgir dissenso e questionamento entre os estudiosos da matéria. Analfabetismo, baixa escolaridade e desemprego estão intimamente interligados. Não é difícil compreender porque estão fortemente correlacionados á toda sorte de comportamento antissocial, ilícitos e aos mais variados graus de crime. Conforme a natureza do comportamento revela-se em reações de sobrevivência. Ás vezes, atos contra a falência alimentar.
Em oposição ao analfabetismo e desemprego temos que nas classes ricas, com pessoas de melhor formação e qualificação profissional, representados por empresários, agentes públicos, sejam parlamentares senadores ou não, ministros ou governantes; temos presenciado repetidos e altos índices de crimes financeiros, corrupção e comportamento antiético indignos de um cidadão comum . Agora imagina um agente público, um fiscalizador ou aplicador das leis desses delitos. Deveriam ser punidos de forma muito mais rigorosa. Mas não é isto que sucede no Brasil.
Ora bolas! Não precisa ser nenhum sociólogo, cientista político ou criminalista para se convencer de que os altos e recalcitrantes índices de crimes nestas diferenciadas classes e tipos profissionais se deve exclusivo e tão somente á ineficácia e baixo rigor das leis. Aliás, para algumas categorias de pessoas não existe nem leis. Eles próprios, os parlamentares, criaram um antídoto, uma vacina com validade permanente de nome antipático e arrogante que é a imunidade parlamentar. Tal imunidade mais eficaz e protetora do que soro antiofídico é extensiva a presidente, governadores, ministros, agentes do ministério público e juízes. Então digníssimos Senadores , juízes e sequazes de toda ordem podem se aliar e participarem de qualquer organização criminosas e bandidagem V Excias criaram as leis e elas os protegerão para sempre. Olhando por este ângulo , este País não tem jeito mesmo e estamos todos perdidos.


João Joaquim de Oliveira - joaomedicina.ufg@gmail.com www.jjoaquim.blogspot.com

Necedade especial

  Sejam resultados e produtos de genomas ancestrais ou educacionais, não é incomum deparar-se com um grupo de pessoas (homens e mulheres), m...