sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

MACONHA INOFENSIVA



A MACONHA   EM SI É   INOFENSIVA     


                                                                      
  
                                                                                    João Joaquim 


 Eu queria! Eu  imploro! Imploro a quem de saber e detentor  de conhecimentos biológicos e de fisiologia sobre um, unzinho que seja! Apenas isto, um beneficiozinho  do uso da maconha no organismo humano.
Quero aqui ressalvar também apenas e tão somente, assim mesmo sob controvérsias, o uso desta droga em casos muito seletivos, com estritos critérios, em pacientes terminais. Atentem bem para o verbete. Pacientes terminais. A indicação médica seria para  pacientes com dores intratáveis, excruciantes, para os quais já falharam todos os analgésicos opióides (morfina) de última geração.A questão aqui envolve dar a um paciente incurável  uma vida final  mais digna, sem muita dor em seus últimos dias. Na verdade uma “boa morte”, a eutanásia ou ortotanásia.
O desafio que ora lanço àqueles adeptos do uso da maconha, não deve se fundar na ciência do “achismo”, do princípio do “eu defendo porque experimentei e gostei”. Não, esta defesa deve ser fulcrada em trabalhos sérios, de pessoas sérias, em instituições  científicas de renome, chefiados por pessoas não usuárias da “cannabis sativa”( nome botânico da maconha).
Com uma trajetória de três décadas de profissão médica, eu sou um profissional que  somo experiência de  casos clínicos de adictos de maconha e outras drogas , acrescida de metanálise de literatura pertinente aos efeitos de vários entorpecentes.
Tudo que vi, que estudei e  aprendi; encoraja-me, autoriza-me a bradar e recitar em alto e bom som! A maconha, inexpugnavelmente, diabolicamente conduz o seu usuário aos danos os mais destrutivos como um ser social. Ela o aliena, o apequena, o atrofia, o degenera em todas as suas dimensões. Seja na dimensão  biológica, física, psíquica e social. Há um agravante para o uso,  ainda que recreativo, eventual ,  ou esporádico de qualquer droga com potencial menos ofensivos como a maconha. Que agravante ?  Ela se torna um engodo, a senha para o experimento de drogas mais pesadas. Caso de cocaína, crack, merla  e êxtase.
Recentemente o mundo tomou ciência da legalização da maconha pelo Uruguai e no estado do colorado (EUA). A mim e a muitos, causa perplexidade, pessimismo e preocupação a liberação do uso recreativo da droga. No Brasil, ainda não há participação direta do governo na oficialização para o consumo de maconha.
 O que temos de legal e sem punição, em nosso país,  é a condição de usuário. Portar algumas gramas e baseados para o próprio uso não é crime. Tráfico de maconha é crime! O que gera um contra-senso. O adicto, o dependente químico adquire o entorpecente (qualquer) de quem? A droga não vem do inferno. Ela é cultivada, colhida e acondicionada para venda. Para tanto existe o traficante. Que ironia do Estado!
  Na certeza de que  qualquer droga tem efeitos altamente destrutivos e diabólicos para o ser humano eu continuo do lado do bem e contrário a qualquer excesso de liberdade para o comércio, uso recreacional ou descriminalização de qualquer bagulho, inclusive a enganosa e pseudo-inofensiva marijuana, maconha ou cannabis sativa.  Aliás, faço um reparo, a maconha se compara a uma cascavel, a uma jararaca, a um veneno qualquer como estricnina e cianureto. Cada um desses exemplos são neutros em si . Se alguém não toca ou molesta um animal peçonhento ele não lhe fará mal algum . A maconha é inofensiva, não faz mal a ninguém , desde que ela não seja introduzida em nosso organismo, por algum usuário. Fui claro ou não ?


  
João Joaquim médico- cronista DM  joaomedicina.ufg@gmail.com









                                 

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