quarta-feira, 27 de agosto de 2014

LULA E DILMENOS

LULA  FALA DEMAIS E DILMA  GOVERNA DE MENOS
 João Joaquim 


Num artigo anterior eu discorri sobre dois comportamentos de que  é acometido o gênero humano. Não na sua totalidade, mas com uma prevalência significativa. Eu falei então do comportamento da acomodação ou adaptação e da passividade. Eu disse , e repito aqui,  que trata-se de um característica não do brasileiro, mas da espécie humana. Eu repiso ainda a questão, não como opinião pessoal, mas foco de estudo científico. Dei como exemplos questões de saúde onde a obesidade, os vícios, o estilo de vida insalubre materializam esta característica da atitude  de não se  reagir ao problema. Hoje eu continuo nas minhas reflexões com outro viés, isto é, de nosso mesmo comportamento frente aqueles que nos governam ou no caso do Brasil que nos desgovernam.
 É assustador e desanimador quando olhamos para certos fatos e realidades de nosso cotidiano e temos quase a certeza de que daqui dez anos tudo continuará  como antes ou até pior. Eu fico aqui pensando de mim para mim por exemplo sobre a corrupção. É bem possível que todos esses condenados do mensalão , passada uma década ,estejam no bem bom de novo. Novos mandatos políticos, elaborando as nossas leis, influenciando nos destinos da nação, roubando e corrompendo com mais experiência trazida dos “presídios-escolas; e mesmo mofando e ridicularizando do povo, de nossa inteligência e utilizando das brechas e atalhos da leis que eles mesmo irão criar em beneficio pessoal .
Então tomo de novo a questão. Parece que nos quesitos acomodação e passividade somos uma gente, um povo distinto de outras nações, de outras culturas. Quando eclodiram as manifestações, os protestos de ruas no Brasil em junho/2013, eu confesso que fortaleci  minhas esperanças, eu acreditei em mudanças, em um Brasil melhor. Verdade seja dita que algumas conquistas foram alcançadas pelos protestos. Como exemplo manutenção de tarifas do transporte coletivo em São Paulo, passe estudantil grátis  em algumas capitais. Verdade também deve ficar registrada que muitas daquelas passeatas se deram sem liderança e com pautas reivindicativas muito vagas. Infiltrados nos protestos havia os incendiários e amotinados black blocs que só queriam materializar seus instintos de selvageria e de destruição. Muita ruína, danos ao patrimônio público e privado, feridos e até um jornalista morto no Rio de Janeiro.
Passado um ano daquela sublevação popular, parece que tudo voltará paulatinamente  ao marco ou estaca zero. De novo nossa acomodação e passividade a tudo quanto se tinha de ruim. Alguma coisa parece até pior. Basta olhar o estado da saúde (ou doença) pública, dos hospitais do SUS, dos hospitais universitários, das escolas de 1º e 2º graus, das universidades federias e outras infra-estruturas país a fora.
 Os crimes contra a vida continuam com a mesma estatística, o trânsito continua matando mais do que a guerra na Síria; e as leis com a mesma brandura de antes. Aliás, existe um conjunto de leis chamado direitos humanos. Alguém por aí pode me acudir e me explicar , se eles valem também para as vítimas? Ou são seletivos apenas para os malas, os meliantes quando vão presos? Até hoje eu nunca ouvi falar de direitos humanos para os lesados ou assassinados ( vítimas) e suas famílias, só  servem para quando o delinquente é preso e tem que ser libertado. Trata-se do princípio de direitos humanos, bandidos, em especial do colarinho branco, são intocáveis  
Então eu amarro nas questões iniciais. Acomodação e passividade são comportamentos próprios dos hominídeos. Mas, no Brasil, parece que extrapolamos aos índices da razoabilidade. Tudo caminha para o que era antes na terra de Abrantes, ou melhor de Lula e Dilma! Sinceramente que eu fico fula de preocupado, porque aturar o PT mais quatro anos vai ser demais com um presidente emérito(Lula)que fala tudo ,  manda muito e nada faz;  e outra (Dilma) que fala pouco e nada faz para mudar a ruína em que nos encontramos. 

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