sábado, 28 de fevereiro de 2015

PUTREFAÇÃO - POLÍTICA, E...

É MUITA COISA RUIM COM A LETRA P

João Joaquim

 Iniciando-se por um lugar-comum da era petista eu imagino que “nunca antes neste  país” ouvimos e lemos tanto as palavras política, polícia federal, ministério público, propina e corrupção. É muita coisa ruim com a letra P. Nos meus tempos de estudante de 2º grau, que aliás era muito melhor do que as escolas de hoje, eu não imaginava que um dia ( em plena democracia) política tivesse muito a ver com polícia e outras porcarias . Quem diria que a arte ou Ciência de governar o Estado na era dos petralhas( partidários do PT), dos sectários e séquitos de Lula e Dilma preenchesse as principias páginas de polícia e do judiciário dos maiores jornais e portais de notícia do Brasil e do mundo !
Eu calculo que os lexicógrafos, semânticos e filólogos estão tendo muito trabalho com a mudança de significado de termos como política, ética, decoro, verdade, mentira. Aliás, algumas e suas congêneres ainda não foram dicionarizadas. Como exemplo, mensalão, mensaleiros e mensalinhos, ponto fora da carva, petrolão e petrorroubalheira e outras que não me lembram.
Mas, preliminarmente eu deixo algumas sugestões para as próximas edições do Aurélio e Houaiss. Política por exemplo. Primitivamente (como queriam Aristóteles e Platão) seria a arte e Ciência dos fatos e fenômenos respeitantes às coisas públicas (do povo) e de Estado.
Conforme a nova semiótica como se poderia redefinir?  Política (no idioma brasileiro) seria não mais Ciência (que envolve princípios sérios e racionais), mas a arte ou habilidade da esperteza, do ardil, da astúcia, dos sofismas, e da mentira (ou dissimulação). Aí poetas e repentistas teriam que trocar algumas rimas. Político não rimaria com cívico nem com pudico. Dar-se-ia muita ênfase à corruptela politicalha, porque combina com canalha.
Deixando de lado as mudanças de significado de muitas palavras e expressões vamos aos fatos dos quais até os analfabetos têm ciência. Que o digam os índices de popularidade de nossa chefa de estado dona Dilma Roussaff. Em homenagem à sua feminilidade troco o seff por saff .  ( Ela é  a alter ego de Lula). Isto mostra que até os eleitores de nossa governanta andam contrariados com o seu desempenho, ingerência e irresponsabilidade à frente do destino de nosso país.
As escabrosas cenas da vez são os brocotomas e gangrenas do petrolão(quadrilha que tomou de assalto a Petrobras). Segundo alguns historiadores e sociólogos nunca antes na história houve tanta gatunagem e assalto ao dinheiro público como o praticado por empresários e políticos à nossa antes poderosa e rica petroleira. Quebraram-na. Hoje, ela vale apenas 25% do que valia há 2 anos. Os gangsters das empreiteiras, mancomunadas com os políticos do PT e outros partidos da base aliada (frise-bem que não é só o partido dos trabalhadores) conseguiram essa odisseia em termos de quadrilha, corrupção, lavagem de dinheiro e roubo. Algo inaudito, nunca antes registrado e praticado  por políticos e empresários de outras nações.
Um pingue-pongue com alguns personagens dessa operação lava-jato. O nome lava-jato( palavra composta) faz sentido, porque a lavagem não é de um teco-teco, mas de um concorde ou air-bus de última geração . O juiz Sérgio moro da justiça federal do PR tem demonstrado austeridade draconiana, nas oitivas dos acusados. E mais,  não gosta dos holofotes da mídia. Até agora ele não perdeu quase nada para os recursos dos criminalistas chicaneiros, dos presos da operação. Estamos ansiosos pelo anúncio dos nomes dos políticos envolvidos nas traficâncias de desvio de dinheiro para o PT e siglas coligadas. Quem serão os outros além de José Dirceu?
Já se sabe que o julgamento, não será como a ação penal 470 do mensalão, ao vivo pela TV justiça. O juízo será de uma turma (4 ministros) do STF. O relator será Teori Zavascki.  De cara e na teoria demonstra ser até muito sério e severo. Deslustra um pouco sua imagem a fato da concessão de HC a um acusado , o ex-diretor  Renato Duque, cujo advogado(dr Sérgio Renault) é amigo de Zé Dirceu (condenado do mensalão). Advogado este que é também amigo do atual ministro da justiça José Eduardo Cardozo, com quem teve uma sigilosa reunião na véspera do carnaval 2015. De que será que eles trataram?
Enfim, e na totalização das contas o que os brasileiros esperam é que as penas cominadas aos futuros réus sejam as mais justas e severas. Que as sentenças não sigam os ditames das aplicadas aos mensaleiros da era Lula. Muitos daqueles larápios já estão livres, leves e soltos, a exemplo do ex-ministro da casa civil (ou seria casa covil?) Sr José Dirceu. Que fase estamos vivendo hein!  


      João Joaquim  - médico e articulista do DM joaomedicina.ufg@gmail.com

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