terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Pessimistas...


              NÃO SEJAMOS TÃO PESSIMISTAS
O sol há de brilhar mais uma vez
A luz há de chegar aos corações
Do mal será queimada a semente
O amor será eterno novamente – Juizo Final de   Nelson Cavaquinho –


João Joaquim 

Sem querer ser escatalogista , pessimista ou de pressentimentos agourentos; longe disto. Todos nós que pensamos com a alma e com  o coração temos que sempre esperar por dias melhores e que o pior já passou  e o amanhã será azul, mais alegre e promissor. Nunca podemos seguir os preceitos de Murphy de que se um fato pode ocorrer da pior forma possível, cuidado que ele vai acontecer. Não e não! Temos que sempre buscar o melhor e otimizar tudo ao nosso redor. Essas, sim, são as melhores receitas de vida. Para tanto podemos ter uma postura proativa.
Como brasileiros que não desistem nunca, todos podemos nos contagiar de uma esperança ativa. Aquela sem cruzar os braços ou ficar passivos na espera do que vier, seja para melhor ou pior. Os acontecimentos que nos cercam pelo mundo e no Brasil deixam-nos pasmados e aturdidos. A crueza das guerras, a ganância de ditadores pelo poder e domínio, a perseguição aos inimigos políticos, os atentados terroristas na Europa, o crescimento do chamado estado Islâmico (ISIS) em países da Ásia (oriente médio) são, pois, fatos e cenas que parecem eternizados. Das guerras, duas bem representam o cúmulo do que são os conflitos militares por território e poder. O conflito do Sudão versus Sudão do Sul  e a guerra da Síria são emblemáticos da crueldade, da ignominia, da falta de  limite da maldade que um Estado  e  a cobiça de alguns tiranos e insanos podem cometer contra opositores e pessoas inocentes .
São cenas do pior requinte de crueldade que se podem( os regimes de exceção e terror) cometer contra inocentes, contra crianças de baixa idade, como temos presenciado com a população civil na Síria . A cada bombardeio em regiões urbanas surgem cenários de teatros de horrores. Famílias inteiras são eliminadas em meio aos destroços e montanhas de pedaços de concreto das construções habitacionais.
As ruínas e agruras vividas pelos refugiados de guerras e outros regimes tirânicos e das perseguições constituem outras tragédias que tocam o senso dos que têm um pouco de misericórdia. É quase impensável imaginar que alguém, não venha condoer com passagens e condições tão humilhantes de tantos refugiados, sobretudo quando as vítimas são crianças, idosos e pessoas doentes. É uma das mais terríveis crises humanitárias  de que temos notícia. Esses são fatos vistos pelo mundo através das redes de televisão. E as emissoras não mostram os cernes e tudo desses cenários macabros.
No cenário doméstico (Brasil) temos tido ocorrências e fatos que nos instigam a indagar sobre nossa humanidade. Será que muitos de nossos homens, líderes, governantes e gestores públicos perderam essa virtude chamada humanidade? Essa capacidade e sentimento da gentileza, da generosidade e da  fraternidade? Ou será que de vez em quando precisará de outra tragédia de uma equipe popular do esporte, a exemplo da Chapecoense, para aflorar nas pessoas esse sentimento que nos diferencia dos irracionais e das chamadas bestas-feras?  Esse sentimento  a que chamamos de humanidade?
Assim deve ser interpelado e rogado porque roubar dinheiro público, a corrupção, desvios de verbas do SUS, de merenda escolar, da educação, enfim, também são formas ignominiosas de violência e massacres de assistência e esperanças! Ou não. Janeiro /2017.  

Apesar de tanta insanidade e maldade no coração e no reinado de alguns , nos resta fazer a nossa parte e ser um pedaço do mundo melhor que queremos  –  Feliz 2017   

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