terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Frivo-Futilidades....

NO PLANETA DAS FUTILIDADES E DA PROSTITUIÇÃO  

João Joaquim  



As relações sociais “entre as pessoas” nesses tempos da chamada hipermodernidade e da cultura digital ganharam novas características. Temos hoje os chamados conectados,  essas gentes que têm a preferência pela superficialidade, pela transitoriedade, pelo descompromisso e nada de muito vínculo afetivo e amoroso nos contatos e laços conjugais.
 No tocante por exemplo a namoro e casamento a questão afetiva se banalizou tanto que se namora e casa pela internet e até sexo se faz pelas redes virtuais. Ou seja, existe uma cultura à vulgaridade e à futilidade até na intimidade, no pudor e honra das pessoas. Nada mais aviltante à honradez e dignidade do indivíduo  do que ele ou ela (homem ou mulher) mercadejar e negociar o pudor ou a intimidade. É a prostituição da pessoa na sua quintessência. Nada pode ser visto e assistido de mais degradante e asqueroso.
A atitude do homem ou mulher em se exibir nu ou nua numa rede social; e pior do que em tais poses, se mostrar em atitudes de sexo explícito, se traduz numa plena bestificação de quem o faz, compartilha ou permite tais comportamentos.
E aqui quando se assevera na vilania e indignidade de tais atos e atitudes, devem ser excluídas as práticas por exemplo de pedofilia. Porque em verdade o autor de tais crimes é na verdade um sociopata e pedofilopata com recomendação de absoluta segregação do convívio social, castração química ou até outro procedimento que o impossibilite de molestar ou seviciar outras crianças.
Ao se abordar qualquer fenômeno social faz-se necessário apontar e estudar suas causas, quais são as bases, os pontos geradores no que temos hoje dessa superficialização  e banalização nos contatos e relações sociais afetivas ou pseudoafetivas!
Em toda novidade tecnológica há um massivo marketing ao consumo, um marketing de permanente adesão a essa novidade. E aqui as mais diferentes formas de apelo foram sugerindo a absoluta e irrenunciável recusa do usuário em não pertencer a todas essas invenções. A moda, o apelo é de todos estarem na tribo dos conectados.
Os mais diversos chamamentos foram: venham para o nosso mundo, o mundo da conexão permanente, venham para a grande rede. Aqui não se tem censura, não se tem limite, não se tem controle de qualidade, não se têm filtros e patrulhas. Estamos em um novo tempo, em uma nova tribo, em uma nova órbita.
E assim, a partir da grande e ubíqua rede, da exaustiva e tão soletrada web e sua prole, as redes sociais, novos paradigmas foram surgindo e imprimindo um novo formato de viver e de relações entre as pessoas. E tudo tem sido feito e processado na velocidade da própria da internet e suas filhas e afilhadas como a telefonia móvel, as redes sociais de whatsApp e facebook.  E de todos esses novos formatos e jeito tribal de se comportar é que vem se constituindo a nossa era. Tempos digitais e da chamada mobilidade ubíqua.
E a coisa vai mudar mais ainda, para o bem e para o mal.

fevereiro/2017.  

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