terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Infer-Net

A BANDA PODRE E PUTRESCÍVEL DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇAO

João Joaquim  


Eu tenho para mim que em toda a história da humanidade nenhuma invenção, descoberta ou tecnologia provocou tanto fascínio nas pessoas como as tecnologias da informação(ti). Aqui entendidas como os equipamentos de informática, a internet e os recursos digitais.
 Todos esses inventos vieram para o bem e para o mal. E já explico. Em principio, lá na origem de cada uma dessas tecnologias, os seus criadores pensaram apenas no bem de cada coisa.
 É o mesmo raciocínio que poderíamos fazer para a foice, o machado e a faca de cozinha. Qual foi o desiderato ou desígnio de cada uma destas ferramentas? Cristalinamente, para servir ás pessoas no seu labor e faina diária, no trabalho, enfim. Mas, eis que de vez em quando surge lá um sacripanta, em abestalhado e comete desatinos, violência, mortes; desviando o fim utilitário desses instrumentos.
 Ninguém, nenhum cientista da computação imaginou um dia criar um computador, a internet ou o celular para armazenar cenas de pedofília, comércio de drogas, prostituição virtual, fofocas, difusão de boatos e mentiras e práticas desonestas e criminosas. Nenhum inventor ou cientista teve tais concepções em seu estro criador, em suas invenções. O desígnio primordial foi apenas o bem. O projeto original foi  trazer qualidade de vida, bem-estar, baixo custo  nos contatos entre as pessoas, bem assim  na aquisição de cultura, informação e entretenimento.
Vamos então fazer uma dissecção, um escrutínio do que os humanos pós tais TI têm feito delas; seja lá para o bem e para o mal. Nessa análise poderíamos então dividir a humanidade em dois braços ou faixas, a exemplo do que se faz em ensaios científicos. Em termos mais técnicos poderíamos nominá-los (tais braços) em o grupo putrescível e o grupo sazonado ou frutífero da sociedade. Por uma questão de ventura da humanidade a banda podre dos usuários dessas tecnologias sugere ser menos numerosa. Dentre esses adeptos e praticantes temos por exemplo os cibercriminosos, os pedófilos, os difamadores, os traficantes de drogas “lícitas e proibidas”, os mercadores de medicamentos piratas e de risco para a saúde, etc. Aliás, em tempo, sem falar nos boateiros, nós pós-verdadeiros, nos fofoqueiros e bisbilhoteiros da vida alheia. Ainda no grupo putrescível dos internautas podem-se destacar um subgrupo, aqueles (as) dados ás frivofutilidades que são veiculadas a jorros pela grande rede.
 De tudo fútil, de sexo e sem nexo se acham na internet. Depende do gosto do consumidor. Fugindo da seriedade e expressando mais ameno. No concernente ao grupo sazonado ou produtivo das TI. Na certa o que temos hoje é um novo padrão de cultura. A instantaneidade e velocidade da comunicação virtual trouxeram uma outra cultura, aquela que se expressa por sons, sinais e imagens. Os recursos dos áudios e vídeos têm sido o modo predominante da comunicação entre as novas gerações, aquelas nascidas e educadas pós internet e tendo essas mídias inclusive  nas grades de ensino.
A literatura escrita ou tradicional como tínhamos até os anos de 1990 vem “pari passu”  se constituindo em guetos restritos de pessoas. É obvio que o valor dos autores clássicos da literatura continua, sendo lidos e procurados mas agora com os recursos do livro eletrônico, dos e-books, dos tabletes e notebooks. São formas de cultura dos novos tempos, da era digital.

Um outro vasto campo onde tem sido empregadas as TI tem se tornado nas esferas dos inquéritos policiais e nas provas desses crimes na justiça, inclusive nos chamados crimes do colarinho branco. Quantos crimes têm sido desvendados e punidos graças apenas às imagens obtidas das ações dos autores. Por isso tudo, podemos aclamar: santas e benditas tecnologias digitais, ou TI.  Fevereiro/2017

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