quarta-feira, 7 de junho de 2017

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O HOMEM COMO UM SEMI-DEUS E INTELIGENTE AO SUJEITO VIL E DEMENTE

João Joaquim


O animal ou bicho homem (gênero) sempre foi exaltado e alçado à condição de animal superior e diferenciado pela sua condição de inteligente, racional e animado (dotado de espírito e alma).
Todos os ramos científicos, todas as correntes filosóficas são uníssonas nessas questões. A Antropologia, a Sociologia, a Metafísica; até a Teologia tem o gênero humano como sendo aquele animal distinto em tudo das demais espécies por trazer tais atributos. Quais são essas marcas? Inteligência superior aos demais bichos de todas as espécies, portador de razão e pensamento abstrato e dotado de um componente anímico (alma ou espírito). Dualidade esta, corpo e alma que o aproxima do Criador, Deus.
Conforme  a expressão de inteligência e de criação o homem tem lampejos ou chispas de um Deus, daí a expressão das próprias escrituras sagradas: Deus criou o homem à sua imagem e semelhança.
Para dar mais consistência a essas assertivas e definições dos atributos humanos basta deter por alguns minutos diante das obras de arte de um grande pintor ou autor de outras criações artísticas.
Podem ser os casos dos afrescos de um Cândido Portinari, das pinturas de um Michelangelo, de um Da Vinci, das esculturas de um Aleijadinho, das poesias de um Camões ou Castro Alves, entre tantos outros exemplos de autores geniais. O que me instiga e me excita a tais reflexões é ver e constatar as diferentes manifestações desses atributos ou faculdades da mente, da consciência e do cérebro humano.
Vamos falar da inteligência tendo em conta que ela funciona em paralelo e em simbiose com essa outra condição humana que é a razão. É inimaginável dissociar essas duas propriedades do cérebro humano. O que se tem de concreto é que a inteligência é congênita. Guardados (separados) os casos patológicos e as lesões intrauterinas , todos nascemos com o mesmo potencial ou o mesmo quociente (de inteligência). Um registro que faz-se útil à lembrança são as exceções geniais de inteligência. São poucos, mas existem aqueles que excedem em muito nesse fascinante atributo de inteligência. Um Mozart, um Chopin, um Galileu Galilei, um Einstein são exemplos desses tais.
Outra característica é que embora a inteligência seja inata, ela deve ser cultivada, exercitada e posta à prova. Ninguém nasce gênio e cresce gênio se ele não for estimulado e não tiver um ambiente propício às suas manifestações. Para tanto, independentemente de outras teses, basta revisitar as biografias e o currículo profissional dos homens e mulheres geniais da história da humanidade. Todos nasceram gênios e de alto QI, mas seus feitos e proezas não se deram sem esforços, sem ambição, sem curiosidade e muita transpiração; mais até do que inspiração como o disse Isaac Newton.
Como atrás referido falou-se aqui dos humanos fora da média, daqueles do acme da pirâmide dos inteligentes.
Venho agora de falar dos humanos normais, estrato de que faço parte; quais sejam aqueles que não são gênios, mas também não têm laivos ou indícios de dementes ou mentecaptos. Grupo de normais e medianos  de que faço parte, modesta à parte.
Eu disse de início da exaltação do homem como um animal superior pela sua condição de inteligente e racional. Num senso de bom humor, ou que seja bilioso ou amarelo, mas faz bem para fixação dessa dissertação.  Como entender a inteligência e a razão de alguns tipos de gente? Vamos a alguns desses classificados.
São os casos, por exemplo,  de um drogadito que sabe ser aquele narcótico altamente nocivo e mortal à sua saúde e continua em seu uso e abuso.  O motorista que dirige embriagado ou chapado de cocaína colocando a vida dele e de outros em risco de morte. Como entender a exposição de contrair HIV sabendo que a epidemia cresce e não tem cura?
Nos exemplos acima enumerados, o que dizer desse tal de livre-arbítrio, que o sujeito, o atarantado e trapalhado da cabeça faz o que bem dá na telha, mas desgraça, arruína e causa até a morte de outras pessoas? Ou seja, é uma liberdade de agir das mais tresloucadas de que se tem notícia. Livre-arbítrio saudável é aquele que decido por agir dessa ou de outra maneira , mas sem prejudicar ninguém , seja agora ou no futuro.
Como entender a escolha de um governante sem aptidão técnica e administrativa e sem condição moral para governar uma nação?
E mais , como aceitar e compreender o homem, dotado de inteligência e razão, mas carente de emprego e bens materiais, querer encher a casa e a sociedade de filhos?  Considerando que esse mesmo sujeito (ele ou ela) não tem posses para sua própria subsistência com dignidade?
Sem ser Sócrates ou Platão, mas eu inquiro de forma incisiva e intrigado. Por que? “ porque te amo , não vou deixar você nascer”  . Por último como entender um sujeito que sevicia uma pessoa menor de idade, a estupra e a extermina ? Como entender  uma galera que diz fazer manifestação contra medidas de governo, mas depreda patrimônio público, incendeia ônibus , leva reprimenda e cassetadas de policiais e ainda coloca a culpa nesses agentes da lei e da segurança ? Enfim, de homo sapiens, nos tornamos homo demens; ou no vulgar baderneiros e arruaceiros . Que horror!   Maio/2017.  

Necedade especial

  Sejam resultados e produtos de genomas ancestrais ou educacionais, não é incomum deparar-se com um grupo de pessoas (homens e mulheres), m...