segunda-feira, 28 de agosto de 2017

CONSUMO...E...

AS DIALÉTICAS DO CONSUMO E DOS COMUNAS
João Joaquim 

Qual é a essência do ser humano? Vivemos tempos em que muitos sequer têm oportunidade de parar e se perguntar, qual é a minha essência?
Seria o meu eu, o meu físico, o meu soma, ou nada disso? Em não sendo nenhum dos itens anteriores, seria minha alma? Ou minhas almas? Não soa estranho porque segundo alguns ramos da filosofia existe uma alma superior, no comando da esfera psíquica responsável pela nossa imortalidade; e  existe uma alma inferior mais atuante nas atividades instintivas, pelos nossos sentidos e instintos . Qualquer  cético, iniciado ou curioso tem direito inquisitivo! Será? Deixando à margem muito da metafísica e argumentos surrealistas, delibero em falar sobre questões mais palatáveis de nossos tempos capitalistas e materialistas. E assim tem até algum sentido buscar algumas chispas no capital de Karl Marx, sem endossá-lo e sem demonizá-lo no todo.
Rememorando: Karl Marx e Engels foram os próceres e protagonistas do comunismo. Mais tecnicamente do socialismo. Ou da luta de classes. Ou como proposto, do capital versus trabalho; capitalistas (patrões) versus proletários (empregados) Fresquinha aqui em minha memória está um outro sistema a nossa demoníaca corrupção, que vem dilapidando ,  corroendo e carcomendo todo o nosso tesouro, nossas instituições. E até a nossa ética e nossa moral se foram de enxurro com toda roubalheira. O que diriam nossos notáveis socialistas do materialismo dialético?
Doido que não sou ,  não abarco revelar muito das concepções dialéticas do marxismo, nem da dialética engeliana (Friedrich Engels). Prefiro resvalar para uma compreensão mais hodierna e discorrer sobre um tentáculo do capitalismo. Um materialismo mais palatável que é o consumismo. Embora lembre pelas letras, mas nada que ver com comunismo.
O que vem a ser consumismo ? É o impulso (pulsão interna) ou tendência compulsiva em comprar, gastar, desfrutar alguma coisa. Bom seria que ao se gastar e consumir, além dos critérios para o proveito e uso racional de qualquer bem, insumo, objeto ou mesmo alimento, cada consumidor pesasse a relação risco/benefício do que se compra. E comparar um produto com outro, no sentido de economia e qualidade do consumo.
Se consultarmos a etimologia do substantivo consumo e do verbo consumir temos que, vem do latim consumere; gastar, comer, dar cabo de, destruir, arruinar. Assim, pela semântica, chegou-se ao sentido de consumir; comer; degustar, ingerir.
O que se tem nos albores do século XXI é o chamado consumismo dialético e eu explico. Dialético no sentindo marqueteiro, do marketing, do apelo e da propaganda sem limites e sem freios éticos e legais.
Os convites e apelos,  os  convencimentos têm sido esses: comprem, consumam, gastem, comam do bom e do melhor. E para tanto e no cumprimento de tais intentos as indústrias e comércio do consumismo desvairado e sem barreiras têm as suas garras, suas iscas e toda sorte de engodo.
Em camarilha com o consumismo ou comunismo( de comunidade agora)   dialético do consumo surgiram as indústrias financeiras, as casas de câmbio, os bancos e os chamados cartões de crédito (que ironia! Deveriam se chamar cartões de dívida!).
Grande parte dos brasileiros, os fora das quadrilhas da corrupção, estão  em dificuldade financeira e de subsistência. Muitos são vítimas do sistema e estão desempregados. Muitos outros endividados, vítimas do consumismo dialético. Muitos outros até vítimas da dialética. Muitos outros até vítimas da dialética comunista do PT, ainda vigente nesse Brasil de meu Deus. Alguns até vítimas do estrabismo do mesmo fisiologismo. O que diriam desses tais Marx e Engels?  Tenho esta santa curiosidade. 
O comunismo corrupto , rapace  e edaz do petismo lulista e dilmista tem chance de voltar a reinar nestas plagas tupiniquins. Se isto acontecer eu vejo uma saída, comprar uma passagem de ida para outras terras. De preferência longe das republiquetas das bananas da América Latina. Falei e assino.  Agosto /2017.

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