segunda-feira, 28 de agosto de 2017

NOSSA EXTINÇÃO...

A TERRA E A HUMANIDADE CORREM SÉRIOS RISCOS DE EXTINÇÃO

João Joaquim 

O planeta, o mundo e o Brasil têm sinais e profecias nada alentadoras. Pelo que sugere o comportamento da humanidade temos motivos de sobra para preocupações. Fica a sensação de que o homem se tornou uma espécie degenerada no tocante ao convívio com a natureza, com a fauna e flora, com todos os recursos naturais. E  o mais preocupante, com outros indivíduos da mesma espécie, nosso irmãos e semelhantes. Basta lembrar deste princípio: “A terra é um só país e os seres humanos  os seus cidadãos,” Bahá u lláh

Há um cientista britânico de quem sou ardoroso admirador. Falo do físico Stephen Hawking. Ele seria como o nosso Einstein da era digital. Ainda recentemente, ele concedeu uma entrevista à rede BBC e falou sobre os riscos a que corre o planeta terra. Sua sugestão, se nenhuma prevenção for tomada, é que estamos condenados a extinção em um século, tal o nível de sofrimento, degradação e agonia porque passa a terra em muitos pontos do globo. Entre tantos fatores, alerta o genial cientista, estão a devastação de matas e florestas, as alterações climáticas e o crescimento insustentável da população mundial. Não se pode desconsiderar também que a ambição, a cobiça e sede de poder, o arsenal insano de armas radioativas são outros recursos perversos e forças que ameaçam a saúde do planeta, a paz e a segurança das pessoas .
Um outro alerta não menos profético foi divulgado pela agência espacial norte americana (NASA), sobre as ameaças de um colapso da civilização. Tal relatório foi feito pelo centro nacional de síntese socioambiental. Este risco de falência da civilização se deve grandemente pela exploração insustentável dos recursos naturais (extrativismo vegetal e mineral por exemplo) e aumento da desigualdade na distribuição de renda.
Os condutores desse relatório da NASA  são enfáticos em afirmar que o “progresso sem ordem” e a modernidade podem não livrar a humanidade do caos. As advertências de muitas agências e órgãos científicos não se dão sem razão. Na história da humanidade tivemos várias civilizações e impérios que sucumbiram. Que o digam os Incas, os Maias, o Império Romano, o Han, Gupta, entre outros povos. E muitos se fundaram em cultura avançada e progressista.
O cientista e matemático Safa Motesharrei, da Universidade de Maryland, levanta outras questões preocupantes. Entre as quais as tensões ambientais, a degradação do clima, a escassez de água, a crise energética, os desmatamentos, o degelo da Antártida e a contaminação de rios, mares e outros mananciais. Não menos significativas têm sido a crise econômica que alastra pelo mundo, a concentração da riqueza nas mãos de poucas pessoas, o aumento do desemprego e da população de pobres.

Na mesma linha de previsão pessimista, acentua Motesharrei, se temos progresso e avanço tecnológico temos a cultura do consumo. Que o atesta a nação norte-americana. Como lembra o cientista, se todos adotassem o estilo de vida dos EEUU em consumo de alimentos e outros bens perecíveis e descartáveis, em breve, precisaríamos de mais quatro planetas para sustentar a população mundial( hoje com cerca de 7,4 bilhões de pessoas).
A matemática, a biologia e outras ciências podem ajudar a evitar o pior. O economista político Benjamin Friedman afirma que o esgotamento do atual sistema de produção poderia fazer destruir as colunas sobre as quais foi erguida a atual civilização ocidental.
Muitos são os fatores de  preocupações e previsões sombrias para a humanidade. Quase metade da população mundial sobrevive com menos de US$ 3 por dia. O Brasil está  na página dos piores. No índice de desenvolvimento humano (IDH) estamos  entre os mais desiguais; somos o 79º ( 0,75) , entre 188 países avaliados.  
Em violência e homicídios situamos entre as nações que mais cometem crimes de toda ordem. São cifras de guerra. São cerca de 60.000 homicídios ano, 60.000 mortos no trânsito, com 39 assassinatos por 100 mil habitantes.
A violência, a insegurança e os assassinatos têm atingido as pessoas de forma tão continuada e recrudescente que parecem se tornar normais nas estatísticas dos governos federal, estadual e municipal. São ocorrências e taxas que ganham um ar e valor de normalidade ou naturalização como chamam os críticos e especialistas no assunto.
Enfim, juntando os dados dos referidos órgãos e advertências dos cientistas citados há de se ficar atemorizado com tantos riscos, crises e energias negativas a nos rondar. E pelo jeito, como recomenda Stephen Hawking, precisaremos mudar de planeta. Mas, ainda não se descobriu outro planeta habitável .  O melhor então é restaurar a terra e vivermos aqui eternamente, com os cuidados e amor à nossa casa comum , a própria Terra, este espaço  ainda tão azul , com tantos oceanos , florestas e rios. O azul a que me refiro , ao menos, é aquele visto lá do espaço bem longínquo. Porque aqui , presencialmente, a coisa está preta e feia.   Agosto/2017. 

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