quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Gosto do Trabalho

A VOCAÇÃO AO TRABALHO VEM DA VIDA INTRAUTERINA
João Joaquim  

Eu penso em uníssono com aqueles cientistas e pesquisadores do comportamento ou relação do homem com o trabalho. O que dizem estudos horizontais e verticais nesse sentido? A maioria converge em que a propensão, a vocação e disposição para o labor produtivo tem grande dependência da educação global do indivíduo( a volição indutiva – estudada em Psicologia).  O meio familiar vai ser determinante nessa característica comportamental da pessoa. Família que será o suporte no arcabouço educativo e na responsabilidade profissional do filho.
Conclusões  cientificas e empíricas não deixam margens dúbias. A inclinação do indivíduo a um estilo de vida laborioso e produtivo se inicia antes do nascimento. E nem de tantas pesquisas precisariam porque se pode deduzir da observação prática diária.
Na vida fetal já se dão essas influências do meio social. Tomemos dois grupos de gestantes. Que sejam de 100 grávidas cada grupo. No primeiro, as futuras mamães são constituídas de mulheres continuamente ativas, dinâmicas, operosas, trabalhadoras, e que até  fazem atividade física regularmente. E assim se comportam até a última semana de gravidez. No grupo 2, de 100  mulheres pouco ativas, sem uma profissão definida, pouco produtivas e sedentárias.
Todos os filhos nascidos das mães do grupo de mulheres gestantes com um estilo de vida mais dinâmico, de trabalho e atividades físicas terão a tendência, a propensão em seguir o estilo e comportamento da mãe. Ou seja,  com uma coerência e alinhamento ao ritmo materno. Essas mães de forma muito precoce serão estímulos e modelos para esses filhos. É o princípio pedagógico do estímulo e da mimetização.
De forma reversa serão os filhos das mães do grupo 2, constituído de mulheres pouco afeitas ou voltadas para um ritmo de vida de trabalho, produção e atividades físicas, mães ociosas e sedentárias.
Do pouco estímulo e exemplo resultarão filhos e indivíduos com predisposição à ociosidade, ao não trabalho e um comportamento sedentário. Um perfeito alinhamento com o ritmo materno desde a vida intrauterina , coerente e bem arrazoado tal resultado.
Uma outra conclusão de dados empíricos se refere à influência do tipo de parto na índole ou comportamento laboral do indivíduo. Temos assim os nascidos de parto normal ou parto cesáreo. No parto natural ou espontâneo, não impropriamente tem-se o período denominado de trabalho de parto. Grosso modo: o útero entra em contração e começa a expulsão do feto já maduro. Esse nascituro( futuro nascido) também terá sua cota de esforço e trabalho para nascer.
No parto cirúrgico por cesariana, a anestesia inibirá todo aquele processo laborioso do feto e do útero . Assim sendo, como esperado, filhos nascidos de parto normal já nascem condicionados a no futuro serem pessoas mais dinâmicas, laboriosas e produtivas. O contrário se vê nos nascidos de parto com anestesia.
E tudo se faz no âmbito cerebral. Neurologicamente a criança já nasce com essa primeira e significante tendência e predisposição. E assim converge todo o processo na formação do indivíduo. A educação da criança é um processo complexo, com marcante influência da mãe em primeiro lugar, mas também de todo o ambiente social e das escolas na sua formação ética e técnica.
Ética, cidadania e trabalho são valores e princípios que devem ser ensinados e exercitados com as crianças de todas as idades. A Pedagogia do trabalho deve fazer parte do mesmo pacote de aprendizado.

Nenhum comentário:

Necedade especial

  Sejam resultados e produtos de genomas ancestrais ou educacionais, não é incomum deparar-se com um grupo de pessoas (homens e mulheres), m...