quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

GOZO ...

UMA VIDA DE GOZO E SÓ PRAZER
João Joaquim  
O certo e sabido é que no que concerne à relação do homem com o trabalho e entretenimento, ficou pacificado assim: isto levando em conta a teoria da criação. Foi então convencionado num termo de ajustamento de conduta que o homem, uma vez cometido o pecado original ,teria que trabalhar e produzir o próprio sustento. Mas, Deus na sua infinita bondade e paternalismo permitiu que nós humanos pudéssemos usufruir de períodos variados de prazer, diversão e descanso.
E assim tem sido feito desde a criação original. E pensando de forma divina e humanística sobram razões. Basta recordar que até o Criador deu-Se o direito de um descanso no sétimo dia de sua magna obra de arte que é o universo, os animais e toda a magnificência do cosmo.
Faz tempo que as ciências recomendam o descanso, o lazer, o entretenimento como formas de regeneração do organismo. O trabalho é um expediente construtivo da pessoa humana, mas ele exige critérios na sua execução. Por exemplo, cada pessoa deveria se dedicar àquela atividade para a qual guarda uma certa afinidade. Quantas não são as pessoas que exercem algum ofício e profissão, sem nenhuma vocação!  Aqui o trabalho justifica o sentido original do termo,  tripallium, instrumento de subjugação e suplicio.
No tangente a entretenimento, lazer e diversão, um pouco de redação . Mínimas são as dissensões sobre a matéria. Pode-se começar a discorrer sobre a sua importância no período da infância. Para toda criança, as brincadeiras, os divertimentos, as atividades lúdicas são superimportantes. Todas essas práticas são fundamentais no desenvolvimento psicomotor, na habilidade cognitiva e linguagem das crianças.
Toda forma de entretenimento e brinquedo deve ser adaptada à idade dos pequenos. Os pais, as babás e educadores exercem uma função pedagógica em participar, monitorar e orientar a criançada em suas diversões e brincadeiras.
Retomando todas essas relações desde o início da criação, o combinado foi que houvesse um equilíbrio e proporção na ocupação do trabalho e entretenimento. A crítica e oposição que se fazem hoje, mas, não só após a idade moderna porque preguiça, pachorra e frouxidão sempre foram marcas do gênero humano. A crítica vai então para os intitulados prazenteiros que só quer sobremesa e mamão com açúcar.
Pessoas folgadas e mandrionas, aquelas aficionadas à mandriice  sempre existiram. As ditas que gostam de mamar nas tetas (do Estado por exemplo, de algum pai-trocinador, um avó aposentado). Todavia, fica a impressão que após a industrialização e com a hipermodernidade houve um incremento substancial no contingente de gente dada quase só a vadiagem, à NÃO produtividade e toda forma de gozo e prazer.
Existem dois sistemas, filosoficamente falando, de indivíduos dados ao regalo, gozo, prazer a alegria. O primeiro deles, o epicurismo, do filósofo Epicuro (341-270 a.C); para quem a vida deve prevalecer no prazer. Com uma condição, através da prática da virtude e cultura do espírito. Ou seja, no exercício do bem e da generosidade. Bom filósofo esse Epicuro.
O segundo sistema é o hedonismo. Este sim, não deve se confundir com o epicurismo, porque ele(hedonismo) busca o prazer e gozo como princípio e finalidade máximos de vida. É como se a vida se encerrasse em alegria.
Enfim, por deduções empíricas, o que se vê por aqui, por aí e acolá e alhures de gente hedonista, não se acha registro em nenhuma estatística. Janeiro/2020.

Nenhum comentário:

Os aditivos fúteis e vazios da Internet e redes sociais

  E nesses termos caminham rebanhos e rebanhos de humanos. Com bastante fundamento e substância afirmou o filósofo alemão Friedrich Nietzsch...