quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Referências.....

XINGAMENTOS E REFERÊNCIAS INTERPESSOAIS
João Joaquim  

Nesse artigo busco falar sobre as referências interpessoais. O que vem a ser referência pessoal ou interpessoal? Diz-se daquilo que conto, que atribuo e digo a respeito de outra pessoa. Tal referência pode ser direta ou presencial; e indireta, quando a pessoa referida não está na presença do referente (aquele que faz a referência).
A referência pessoal pode ser classificada em construtiva ou negativa, e em verdadeira ou falsa. Esses termos classificados são intercambiáveis ou em outras palavras e como exemplos, pode-se referir ao outro com atributos e qualificativos positivos que possam ser falsos ou verdadeiros; e ainda em qualidades negativas ou depreciativas falsas ou verdadeiras.
Para mais clareza da matéria melhor são os exemplos das relações humanas. No âmbito familiar, é cediço , useiro e vezeiro os pais referir atributos ou virtudes aos filhos absolutamente falsas e fantasiosas. São os pais que repetida e exaustivamente intitulam os filhos de princesa, de príncipe, de heróis, de campões, entre tantos outros qualificativos absolutamente impossíveis de serem conquistados, por mais ingentes os esforço e intenções.
Uma falha gravíssima nas referências a um filho tem sido atribuir-lhe uma inteligência (QI) acima da média de seus amigos e parentes. Uma demonstração robusta desse terrível autoengano é quando esse filho vai avançando suas etapas de formação escolar. Não é incomum constatar que muitos desses indivíduos, atingidos a adultidade se tronam pessoas abaixo da média, quando não passam de  medíocres, inúteis e incapazes de prover a própria subsistência. Nosso entorno social está cheio desses tais.
Um segundo tipo de referência pessoal se caracteriza por ser ofensiva, negativa e depreciativa.  São  os exemplos da injúria, do preconceito, da discriminação racial, étnica e  religiosa. A intolerância pela homofobia, o preconceito étnico ou racismo; todas essas ofensivas referências constituem crime e devem ser rechaçadas pela sociedade, pelas polícias e autoridades jurídicas.
Por último, existe o grupo das referências interpessoais que não constituem crime e são menos ofensivos. Entretanto, a vida e os efeitos nos ensinam que devem ser evitadas, porque elas criam um clima de mal-estar, de ojeriza e antipatia entre os convivas e contatos pessoais, não importa se parentes ou não.
Todos nós temos de entender que mudar as pessoas é missão difícil, impossível. Em especial quando elas têm a síndrome da Gabriela, de ter nascido assim, ter sido educadas assim, e se tornado assim. A mesma natureza do pau torto, que nasceu torto, não foi retificado quando em broto, torto morrerá, e se queimado até as cinzas são tortas antes de voarem.
Há um grupo de pessoas com as quais deve-se ter prevenção no tocante às referências a elas endereçadas. Muitas delas portam uma deformação de caráter e de criação (síndrome da Gabriela). Elas trazem de berço uma referência de mimo conferida pelos pais. Portanto, uma deformação de índole e falta de uma educação ética familiar mais disciplinada e mais rígida. Esses filhos e filhas mimados são de alta chance de se tornarem pessoas imbecis, improdutivas e incapazes de prover a própria subsistência. É folclórico e de senso comum o intitulado golpe do baú. E atenção! Ele não foi criado pelo empresário Silvio Santos. Sempre existiu tal arranjo e expediente. Ele se dá com aquele homem ou mulher que busca no cônjuge uma forma de subsistência, de sobrevivência. Tal amor subliminar e dissimulado existe aos milhares por aí. Ele existe, houve e sempre haverá. Faz parte da natureza humana. O perigoso é fazer referência aos homens e mulheres (majoritariamente) que levam a vida nesse estilo de sobrevivência. Antipatia, malquerença e quizilia na certa. Melhor deixar pra lá e não criar aborrecimentos aditivos. Nesse contexto aprecio muito a obra emblemática,  Orgulho e Preconceito( Pride e prejudice) , de Jane Austen. Janeiro/2020. 

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