sexta-feira, 31 de julho de 2020

Projeto fracassado

O HOMEM COMO ANIMAL DEFECTÍVEL 
João Joaquim  

Ao caminhar pelas ruas, pelas praças, avenidas e parques das cidades não tenho como não pensar no estado civilizatório em que nos encontramos(sou parte da humanidade). Lá por meados do século XX, no período pós guerra, consolidada a Declaração Universal dos Direitos Humanos(1948), força e pacifico é dizer que esperasse o amadurecimento e evolução das qualidades e atributos do homem como um animal diferente e diferenciado, aprimorado, altamente evolutível, perfectível , nos quesitos civismo, civilidade, virtudes, responsabilidade e prodigalidade. Eram quesitos esperados mínimos do gênero humano como classificado que foi de animal superior, mais que isso, dotado de razão(racional) e de inteligência(criativo, sensível, perceptível).
E eis que então podem ser feitas muitas indagações, oitivas e dúvidas a esse respeito. Senão vejamos algumas, de forma sumária, são  evidências contraditórias.
O modelo das guerras, do extermínio e eliminação de pessoas -  Continuamos no mesmo estado de barbárie das grandes guerras. Não se lançam mais as bombas atômicas como se deu na 2ª guerra mundial. Mas, elas estão aí na mão de ditadores, de déspotas e democratas. As nações como EEUU, Coreia do Norte, China, Irã e Estado Islâmico, vivem em escaramuças verbais, ideológicas, politicas , tecnológicas e em repetidas bravatas, com insinuações de possibilidade do uso de misseis e armas nucleares( vide conflito ideológico e de segurança EEUU x Coreia do Norte).
Até aqui foi então mencionado o macrocosmo de nosso estado civilizatório, que parece regressivo: o confronto de grandes potências com o resto do mundo, de regimes pseudo-democráticos, socialistas ou tirânicos (ex EEUU x os outros).
Tornemos para o nosso microcosmo, o mundinho e entorno de cada um, onde podemos avaliar, nos espantar, nos assustar com os sinais e materialização da falta , da ausência e insuficiência de civilidade, irresponsabilidade, e desrespeito com a vida em sociedade.
Comecemos pela produção de lixo. Produzir lixo é normal para todo cidadão, é inerente à sobrevivência. A questão maior está no seu destino, onde se joga tudo de inaproveitável, os descartes. Com isto não se tem a proteção dos rios e mananciais aquíferos. Ninguém faz a coisa certa.
A posse e convivência com os ditos, benditos ou perros del inferno, os intitulados animais de estimação. O que se poderia afirmar, certificar e testemunhar a respeito desse moderno comportamento humano? Da convivência irresponsável, insalubre, nociva e de insegurança biológica com várias espécies de bichos? Sejam cães, gatos, aves, cobras e lagartos. Abrigados ou largados pelas vias públicas. O que se pode dizer a esse respeito? São casas, residências, os aposentos, os dormitórios dos proprietários, tudo infestado de odores fétidos, de excrementos, pelas salivas e  microrganismos carreados pelos animais. Os condomínios, as águas, os espaços públicos; tudo contaminado pelas toneladas de fezes e urinas dos bichos. Fica a grande, a irrespondível pergunta: Para que ter um bicho confinado, aprisionado em um apartamento, se não tem caça para ele caçar, se não tem nada para ele vigiar ou guardar?
Enfim, onde ficam a responsabilidade e a convivência pacífica e civilizada do homem moderno? Tá difícil.

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