terça-feira, 20 de novembro de 2007

DIETA DO CORAÇÃO

DIETA DO CORAÇÃO, OBESIDADE, HIPERTENSÃO

Regras indispensáveis para uma dieta saudável e eficaz

: 1. Dieta não significa passar fome, apenas mudança do estilo de vida e qualitativa dos alimentos 2. Não compre nada fora da lista recomendada, o acesso ao alimento leva ao consumo exagerado 3. A dieta deve ser familiar. Todos devem compartilhar, se possível e indicado, o mesmo cardápio 4. Não tenha vergonha de dizer onde quer que esteja que não consome tal alimento, a saúde é sua 5. A dieta nunca deve ser transgredida, seja em casa alheia , festas ou férias/finais de semana 6. Procure exercer um papel educativo com os seus familiares e filhos com uma dieta saudável 7. O peso flutuante( emagrece /engorda) pode ser pior para a saúde do que a própria obesidade 8. Atividade física é fundamental. Procure exercitar , no mínimo 30 min dia sim/dia não 9. Consulte o rótulo e fórmula dos alimentos, compre os com baixo teor de gorduras /calorias 10. Não use açucar, é excesso calórico. Se você é hipertenso ou tem alguma cardiopatia evite adicionar sal aos alimentos, faz mal ao coração e à pressão

Bebidas Naturais À vontade =Água de côco Café/chás Refrigerantes zero ou light , Sucos naturais com adoçante artificial - Bebidas alcoólicas Opcões 1 copo/dia Cerveja Vinho branco/tinto

Gorduras/Óleos= Azeite de oliva, Creme vegetal, Margarina, Óleo de girassol ,Óleo de milho ,,Óleo de soja, Óleo de canola. Condimentos A gosto= Pimenta do reino ,Alho ,Limão, Salsa ,Cebolinha ,Vinagre, Molho de pimenta, Orégano.

Queijos 100gr/dia= Queijo fresco, Ricota ou cotage, Mussarela seca.

Legumes/verduras À vontade= Abóbora, Agrião, Alface ,Almeirão, Berinjela, Beterraba, Brócolis, Cebola ,Cenoura, Chuchu, Couve-flor, Espinafre, Pepino, Pimentão, Quiabo, Rabanete, Repolho, Tomate, Vagem

Cereais 100g/dia =Arroz= Feijão= Aveia =Grão de bico= Farinha de madioca

Pães 100gr/dia= Pão de forma, Pão de centeio, Pão francês ,Pão integral, Pão italiano, Pão sírio, Torradas,

Sobremesa para quem faz dieta para perder peso.= Gelatina, Frutas cítricas, abacaxi, mamão, melão

Peixes Substitui carnes brancas= Pescada, Linguado, Salmão ,Cação ,Tainha ,Bagre

Carnes Brancas= 100 gr/dia sem pele , Peito de frango, Chester, Peru ,Carne de peixe, bife de soja.

Frutas À vontade =Abacaxi ,Ameixa, Maracujá, Caju, Uva, Melão, Kiwi, Laranja ,Limão, Maçã, Tangerina, Melancia .

Com moderação= Mamão, Manga ,Goiaba ,Bananas

Laticínios 200ml/dia Iogurte natural, Iogurte desnatado, Leite desnatado, Coalhada, Ovos Somente a clara.

Proporções /dia 50% vegetais/frutas ,30% cereais/grãos, 20% laticínios/carnes.

Motivação, vaidade, autoadmiração, saúde e um corpo belo e saudável são fatores-chaves do sucesso em tudo na vida. Fome e apetite devem ser instintos do organismo para sobrevivência saudável e feliz nunca ímpetos para orgias alimentares ou fuga para nossas angústias e frustrações. A pessoa é um ser racional e civilizado , devendo subjugar seus instintos e impulsos à razão.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

QUEM SOU

Dr. João Joaquim de Oliveira

,

joão@medicina.ufg.br

Cardiologia, Clinica Médica ,

Eletrocardiograma ,

Teste Ergométrico ,

Check-up geral / cardiológico ,

Risco Pré-anestésico-cirúrgico ,

Avaliação pré-atividade física

fone (62) 3229-4447 - fax 3212-1343 -

Av Ismerino S. Carvalho- antiga Z , no 595 -

Setor aeroporto – Goiânia Go

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

CIRURGIA OBESIDADE

Pré-operatório é fundamental para sucesso

Os especialistas concordam que o pré-operatório é fundamental para o sucesso da cirurgia bariátrica, seja qual for a técnica utilizada. Com mais de 900 pacientes operados, Samir Mahmud Siviero assinala que a preparação para a cirurgia deve ser feita por uma equipe multidisciplinar e consumir pelo menos dois meses. “É o tempo necessário para que o paciente faça, além dos exames, uma boa avaliação e preparação psicológicas.” O cirurgião admite ter recusado pelo menos quatro pacientes reprovados nos testes psicológicos.

“O fator comportamental é muito importante na obesidade e a cirurgia não é o tratamento ideal. É a última alternativa. Por isso, o candidato precisa ser bem avaliado e preparado.” Mesmo com um estômago que cabe, em média, 350 gramas, o paciente conseguirá comer várias vezes ao dia e também ingerir líquidos a vontade. “Ele precisará ter disciplina para manter o peso”, orienta. E Siviero lembra que a disciplina só é possível quando há consciência.

“Me recusei a operar o paciente que bebia um litro de uísque por dia. Para contornar a obesidade, ele não precisava de nova cirurgia, mas se livrar do alcoolismo.” O médico ressalta que é preciso ter muito critério na hora de encaminhar um paciente para o centro-cirúrgico. “Não posso operar apenas porque estão me pagando para isso.” Neste sentido, o paciente precisa estar atento à qualidade do serviço. “Equipes multidisciplinares (formadas por cirurgião, psicólogo, nutricionista, entre outros) conseguem melhores resultados.

Siviero alerta, ainda, para técnicas cirúrgicas que estão sendo utilizadas, mas que não têm comprovação científica (as aprovadas são as descritas no quadro). “Nem a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e nem o Conselho Federal de Medicina aprovam a cirurgia feita exclusivamente no intestino (Cirurgia de Lazarotto).” O cirurgião assinala que a técnica tem grande apelo entre o público leigo porque permite que o paciente esteja recuperado em pouquíssimo prazo. “Vende-se a idéia de que ele, além de se recuperar rapidamente, pode comer de tudo sem engordar, o que não está comprovado.”

"Me recusei a operar aquele paciente que bebia um litro
de uísque por dia. Para contornar a obesidade, ele não
precisava de uma nova cirurgia, mas se livrar do alcoolismo.”
Samir Mahmud Siviero, médico

Procedimento pode trazer problemas

Internações, desgaste físico e emocional, cicatrizes: estes são alguns dos problemas enfrentados pelos que precisam passar por mais de uma cirurgia bariátrica. No caso de Maria do Rosário Macedo Marques, a professora de Jaraguá, à lista se somou uma seqüela grave decorrente da perda da capacidade absortiva do intestino.

Por ter abandonado o acompanhamento médico depois da cirurgia e de ter deixado de tomar os complexos vitamínicos recomendados, ela agora sofre de polineuropatia periférica axional sensitiva e motora. O nome complicado designa um comprometimento nervoso dos membros, decorrente da falta das vitaminas B12 e E. “Tenho de fazer hidroginástica e fisioterapia todos os dias, senão minhas pernas e braços atrofiam. Também sofro de cãimbras horríveis.”

O problema pode agravar-se porque Maria do Rosário não tem condições financeiras de fazer um acompanhamento mais rigoroso. Vários pedidos de exames do neurologista estão engavetados. Apesar de todos os problemas, Maria do Rosário não se arrepende de ter feito a segunda cirurgia.

A psicopedagoga Simey Santos, de 48 anos, fez três cirurgias e diz ter sofrido muito até obter o resultado satisfatório. “Primeiro operei apenas o estômago. Depois, refiz a cirurgia e, por último, desviei o intestino. Só então, consegui emagrecer.” Apesar das cicatrizes, da angústia e da frustração a cada etapa, ela diz que hoje está muito feliz e realizada com seus 69 quilos. Simey aconselha a cirurgia quem sofre de obesidade mórbida.

domingo, 14 de outubro de 2007

SOS - ESTOU NO SUS

SOS, ESTOU NO SUS

João Joaquim de Oliveira

Constituição Federal Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação

SOS , assim gritavam os náufragos do transatlântico Titanic naquele fatídico acidente de 1912. O brado de SOS de hoje é dado pelas pessoas doentes que precisam de atendimento pelo SUS, notadamente quando em caráter emergencial . Parece um paradoxo mas, eis que surge uma ironia neste encontro. O individuo doente , em momento de dor e sofrimento busca socorro na saúde pública e esta encontra-se agonizante, às vezes , em estado terminal, pedindo socorro. Triste , perigoso e arriscado cruzamento.

As noticias e imagens que vimos e assistimos nos últimos dias no HUGO é uma amostra de um grave e emergente problema, de âmbito nacional, que como um seriado macabro é exibido diuturnamente em todas as grandes metrópoles brasileiras .

É difícil imaginar que nossos administradores, sejam do executivo , legislativo e judiciário não se sensibilizem, não se condoam com tanto sofrimento, humilhação e desamparo das pessoas pobres e mais carentes e que por direito deviam ser dignamente assistidas pelo SUS.

Causa-nos um certo asco, perplexidade termos ainda bem vivos na memória os discursos , as muitas inaugurações de hospitais e outras unidades de saúde, às pressas, nas campanhas eleitoreiras. Autênticos monumentos políticos, construções, monolitos e outras obras de cimento e ferragens que assistência mesmo só deram aos candidatos a cargos eletivos nos “showmícios” eleitorais. Nessas propagandas políticas valeu tudo. De doações, não importando a origem , caixa dois , enfim dinheiro aos milhões.

Um exemplo do estado deplorável a que se chegou a saúde pública no Brasil é a situação do INCOR-SP . Referencia na América latina em excelência e complexidade em atendimento médico, ele agoniza e pede socorro. Curiosamente este renomado hospital também se notabilizou por atender nossos políticos. Para tanto foi aberta um filial em Brasília . Tudo em nome da comodidade, eficiência e rapidez no atendimento aos nossos diferenciados e nobres representantes. O efeito não podia ser outro. Essa extensão da matriz de são Paulo serviu para acelerar a falência daquela instituição assistencial.

Muitos perguntam: e a CPMF que foi criada para melhorar o SUS? Seria uma benfazeja destinação. Dos milhões arrecadados anualmente, a saúde parece não ver se quer dinheiro para analgésicos e material para curativo e gesso, porque até isso falta na rede pública.

Com toda esta calamidade que se encontra a saúde pública o médico constitui agente assistencial e vítima pelas condições de trabalho. Preceitua o artigo 3º do Código de Ética Médica(CEM): A fim de que possa exercer a Medicina com honra e dignidade, o médico deve ser boas condições de trabalho e ser remunerado de forma justa. Fosse seguir hermeticamente este preceito o médico deveria se recusar a trabalhar em condições inadequadas e pouco condizentes com o seu juramento. Mas não. Degradante como está , imagina sem a figura e dedicação deste abnegado profissional! O que seria de nossos usuários do SUS?

Qual tem sido o papel dos órgãos representativos da classe médica? , notadamente Conselhos Regionais de Medicina-CRMs, sindicatos, associação médica etc ? Eles podem fazer muito mais, não se limitando a apenas promover sindicâncias, respostas protocolares a ofícios e investigar denúncias. Necessário se faz um maior engajamento num expediente “ex-officio” e acionar todos os segmentos civis, políticos ou jurídicos para o alcance pleno do que proclama os artigos 2º e 14º do CEM : O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional . O médico deve empenhar-se para melhorar as condições de saúde e os padrões dos serviços médicos e assumir sua parcela de responsabilidade em relação à saúde pública, à educação sanitária e à legislação referente à saúde.

Que tal uma cruzada com passeatas e outras campanhas em prol de uma melhor eficácia e humanização da saúde pública na busca incessante da dignificação e honra da profissão médica? Com certeza a sociedade agradecerá e continuará a ter nessa categoria profissional ao lado da imprensa num dos segmentos de maior credibilidade deste país, conforme revelou uma pesquisa recente.

João joaquim de oliveira - médico – Hospital das Clinicas UFG. joão@medicina.ufg.br

Saúde pública nos remete a Macondo

Nas eleições passadas o tema saúde pública dominou. Desde São Paulo, onde o ex-governador e candidato presidencial Geraldo Alckmin construiu 19 hospitais de grande porte, passando pelas precariedades do Nordeste. Em Goiás, com problemas crônicos na área e dois novos hospitais de urgência erguidos em Anápolis e Aparecida de Goiânia, a saúde foi o mote para o voto, em especial do pobre e do trabalhador que dependem das unidades de assistência do governo.

Henrique Duarte

A situação pouco mudou nos últimos anos, embora a mídia deixe transparecer, através da propaganda oficial, que tudo vai bem. No maior hospital de urgência do Centro-Oeste, o Hugo, em Goiânia, viu-se após o pleito que tudo estava como antes. Os esforços eleitoreiros de última hora amenizaram momentaneamente as dificuldades, que voltam agora com mais intensidade. Médicos pedem demissão. Não receberam a gratificação prometida, em atraso há vários meses. O novo aparelho de tomografia virou lenda.

Um dos mais significativos avanços colocados em prática no Brasil – uma cópia do médico andarilho (pés-descalços) da China –, o Programa Saúde da Família (PSF) está morrendo no Estado, esvaindo-se nos estertores da incompetência gerencial e da falta de recursos financeiros. Uma crise agravada pela ausência de critério na contratação dos profissionais que compõem as equipes do programa nos municípios.

O País possui uma legislação trabalhista ampla e consistente, que submete todo trabalhador às suas regras, uma delas a contratação legal de serviços, coisa que não acontece em relação à maioria dos médicos e demais profissionais do PSF. Trabalham sem FGTS e outras obrigações. Uma prestação irregular, contra a qual interveio o Ministério Público do Trabalho. Os prefeitos, no entanto, dizem que não podem formalizar contrato, pois não têm recursos financeiros. Os repassados pelo SUS seriam insuficientes.

Esse descompasso pode acabar com o PSF em Goiás, deixando uma grande parcela da população sem assistência. O programa tem atuação destacada pelo tipo de assistência prestada aos velhos (geriatria), crianças, gestantes, obesos. Atende milhares de famílias pobres. Uma assistência que vai de casa em casa, cadastra os assistidos, programa os nascimentos, assiste à gestante no pré e pós-parto. Contribui enormemente para reduzir a mortalidade infantil e ajuda o Brasil a subir na escala do desenvolvimento humano.

É sem dúvida o mais expressivo avanço da medicina pública. Mas seria injusto para com os profissionais deixá-los trabalhar sem contrato formal. Essa paternidade é das prefeituras e a elas cabe todo e qualquer esforço no sentido de manter o PSF e ampliá-lo no âmbito de seus territórios, com cobertura geral. Por incrível que possa parecer, no Brasil tudo que começa bem, uma promessa de endireitar situações distorcidas, acaba mal.

Esse é um dos males da administração. Não tem capacidade de prever, de planejar para o futuro. Aos prefeitos compete salvar o PSF em Goiás. Que cortem os gastos decorrentes do nepotismo, das obras eleitoreiras, do compadrio político, das fontes luminosas paralisadas três meses depois de construídas, por falta de dotações orçamentárias para manutenção. Que promovam as adequações necessárias ao aumento da receita, modernizando a administração pública. Os municípios precisam dar a contra-partida pelo menos naquilo que é essencial: saúde.

Não deixem o PSF morrer nos municípios onde está ameaçado. Uma morte que faz lembrar Gabriel García Márquez. Não deixem sua cidade se parecer com a Macondo descrita em Cem Anos de Solidão, onde o atraso imperava. Regularizem os profissionais de saúde. Contratem-nos decentemente. Mas não deixem a população sem os médicos andarilhos. Ao invés do programa virar modelo para o mundo, aperfeiçoar-se, está acabando. Não culpem o MPT.

Henrique Duarte é jornalista

GORDURA TRANS

Óleo com menos gordura trans

O órgão regulador para alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (Food and Drug Administration - FDA) passou a exigir que, a partir de 1º de janeiro deste ano, as indústrias de alimentos identificassem nas embalagens a quantidade de gordura trans existente na composição de seus produtos. A diretriz segue recomendações de diversas organizações e agências de saúde internacionais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), que sugerem o consumo de alimentos livres de gorduras trans e saturadas, substâncias geralmente encontradas em massas, biscoitos, margarina e frituras.

Segundo especialistas, a rotulagem do teor de gordura nas embalagens dos alimentos processados tende a ser aprovada mundialmente, já que consumidores estão cada vez mais preocupados com os efeitos que seus hábitos alimentares têm na saúde. É nesse cenário que a Monsanto trabalha em parceria com indústrias de alimentos para oferecer ao mercado óleos mais saudáveis, com menos gorduras prejudiciais ao coração.

O primeiro produto da empresa, disponível no mercado norte-americano desde o início de 2005, é a soja Vistive, variedade com baixo teor de ácido linolênico (3%, enquanto a semente tradicional possui 8%). Seu diferencial é o processamento de um óleo com menor necessidade de hidrogenação, processo de aplicação de hidrogênio na composição para aumentar o tempo de vida útil do produto. Essa técnica leva a uma elevação do teor de gordura trans nos alimentos, causando aumento dos níveis totais de colesterol e, especialmente do colesterol 'ruim' (LDL), o que contribui para o maior risco de doenças cardiovasculares.

A variedade melhorada, que também contém traços de modificação genética para conferir tolerância ao glifosato, foi bem aceita pelos produtores, que encontraram mercado junto às indústrias de alimentos que receberão o grão. Segundo o Conselho de Produtores de Soja dos Estados Unidos (United Soybean Board), a soja com baixo teor de ácido linolênico foi cultivada em mais de 80 mil hectares em seu primeiro ano de plantio, com estimativa de crescimento para 400 mil hectares em 2006.

A soja Vistive pode ser usada no processo de frituras, originando alimentos com baixo teor de gordura trans, enquanto frituras normais contêm alto índice da substância. É importante lembrar que, atualmente, o óleo de soja corresponde a 80% dos óleos vegetais utilizados para a produção de alimentos no País. A Kellog, em parceria com a Monsanto e produtores, será uma das primeiras indústrias do setor alimentício a utilizar a soja melhorada para produzir uma série de alimentos, atualmente feitos à base de óleos hidrogenados, que conterão menor teor de gordura trans.

O relacionamento entre as indústrias de alimentos e produtores de sementes estimula a continuidade das pesquisas com variedades de soja mais saudáveis. As próximas gerações da Vistive estão sendo desenvolvidas com o objetivo de manter as propriedades já existentes do óleo e aumentar sua estabilidade, permitindo seu uso como ingrediente em vários outros alimentos.

Um exemplo da segunda geração da Vistive é o óleo de soja com maior teor de ácido oléico, que terá perfil nutricional similar ao azeite de oliva. Outro óleo de soja, com maior teor de ácido esteárico, está sendo desenvolvido para ser mais estável, podendo substituir a gordura hidrogenada sólida - prejudicial ao organismo humano - utilizada na fabricação de massas e margarinas. Até 2011, a Monsanto pretende lançar a soja Vistive com baixo teor de gordura saturada (de 3% a 7%), enquanto a soja tradicional produz óleo com cerca de 15% da substância.

Maureen DiRienzo é líder global em Nutrição da Monsanto, responsável
pela coordenação das pesquisas com novos produtos de maior

Necedade especial

  Sejam resultados e produtos de genomas ancestrais ou educacionais, não é incomum deparar-se com um grupo de pessoas (homens e mulheres), m...