sexta-feira, 30 de março de 2018

M.U.L.H.E.R

O QUE SERIA DO HOMEM SEM A MULHER

João Joaquim  

No dia internacional da mulher muitas têm sido as homenagens a ela. Merecidamente, porque imagina não fosse essa criatura tão grácil, tão meiga, tão cuidadora e maternal! O que seria dos homens?
Ao sexo robusto e forte portanto que é a mulher nossos protestos, nosso preito de estima e alta consideração. Não sei de onde veio essa locução de sexo frágil. Ressurge pedante e deselegante tal nominação. Para  rebate de tal acinte basta imaginar o homem grávido. Seria um ótimo divisor de águas em saber onde possa ter mais fragilidade, se o corpo de uma mulher ou do homem. Em graciosidade, em charme e beleza, obviamente que a mulher dá de dez no homem.
Aliás, já houve até algumas tentativas pontuais de algum homem conduzir uma gravidez. Mas, no final restaram fracassos e lamentações. Melhor então encerrar inútil discussão.
Quando criança, contaram-me que o galo, uma vez na terceira idade (velho) é capaz de por ovos, como as galinhas. Até hoje na prática nunca pode averiguar. A mitologia grega também nos fala que de Júpiter , de sua coxa mais precisamente, nasceu baco. São relatos míticos. Minerva nasceu da cabeça de júpiter.
Fortes, frágeis ou sensíveis, o que importa é que os dois sexos são complementares, interdependentes e tanto melhor quando vivem numa simbiose de dois em um, um em dois e nessa mútua troca se fortalecem eternamente.
Nestes albores do século XXI, ainda vivemos muita discriminação contra as mulheres. Muito já se foi conquistado em matéria de direitos humanos e capacidade profissional, mas ainda falta muita coisa.
Basta fazer uma retrospectiva da atuação da mulher na política e em cargos executivos e de administração de empresas e órgãos públicos. De exemplos pontuais até fim do século XX, a mulher vai aos poucos assumindo funções de relevo, seja no âmbito privado e em funções públicas e políticas.
Buscando informações da história tem-se que a ONU oficializou o dia da mulher em 1975 em atendimento a uma reivindicação da igualdade de gênero. Em países da Europa e nos Estados Unidos, desde início do século 20, muitas eram as reivindicações e protestos contra as más condições de trabalho e exploração do trabalho feminino.
Em 25 de março de 1911 houve um incêndio na companhia de Blusas Triangle, com morte de 125 mulheres e 21 homens (a maioria das pessoas  judias).
O dia nacional das mulheres nos Estados Unidos, pode-se considerar que ocorreu em 26 de fevereiro de 1909, em Nova York. Foram 15 mil feministas na passeata. A reclamação geral era por redução da jornada de trabalho de 16 horas por  dia, sendo até estendida em domingos e feriados.
Em agosto de 1910 a alemã Clara Zetkin participou da 2ª  conferência internacional das mulheres socialistas. A proposta de Zetkin, era estabelecer uma jornada anual de manifestações. Outra ativista que defende a igualdade de direitos e melhores condições de trabalho é  a socióloga brasileira  Eva Alterman  Blay. Ela foi senadora da República.
Enfim , o dia 8 de março se consolidou como essa merecida homenagem e lembrança do papel e isonomia da mulher em todos os cenários da vida social, cultural, profissional e política.
Tanto que hoje, em vários países se comemora o dia da mulher  e se fazem  justas referências a essa figura, a essa personagem tão marcante na vida das pessoas, na sociedade e no mundo. Imagine o mundo sem a mulher.
Nesse sentido a própria Rússia, a China e os EEUU são as nações que mais reconhecem o significado, a atuação e a participação da mulher na evolução e construção de uma sociedade e um mundo melhores, mais fraternos e mais justos.
O que se tem de muito positivo hoje é que grandes conquistas foram alcançadas. Basta registrar por exemplo no campo dos direitos humanos, nos direitos sociais e políticos, na liberdade de participação na vida política e administrativa. Quantas não são as mulheres hoje, que dirigem grandes corporações, empresas e atuam como estadistas.
Um exemplo bem representativo tem sido a ocupação de funções políticas como parlamentar ou no poder executivo. Para tanta basta fazer uma comparação do número de mulheres no congresso (deputadas e senadoras) na década de 1980 e nesse início de século XXI.
Em que pesem todos esses avanços, deixemos aqui alguns conselhos e preceitos às mulheres. Ei-los.  
Mulheres do Brasil e do mundo, procurais ser mais exigentes e seletivas em vossos relacionamentos. Não vos torneis satisfação dos desejos masculinos, apenas.
A vida, a dois, deve ser previamente experimentada se há comunhão de sentimentos, ideias, valores, princípios éticos e morais. Namorastes, paquerastes, convivestes  um pouco e  percebestes que não dá certo, buscais outras relações.
Não vos deixeis ser enganadas por palavras, aparências, gestos, expedientes maliciosos e aliciantes. Muitos serão os homens, os jovens, os conquistadores e outros varões com palavras e gestos melífluos. Não caiais  nas armadilhas de tais predadores.
Muitas de vós apanham, são seviciadas, estupradas, torturadas e mortas porque se tornam venais, ingênuas e facilmente enganadas. Não sejais mercadorias, não sejais objetos e satisfação da sanha de crápulas, cafajestes, predadores e assassinos.  Mostrai que não são frágeis , mas gráceis , fortes e decididas.   Março/2018.

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