quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Cânones do comer para viver

 

Assim discorria, despertando enorme atenção da plateia, a dra e Phd em Nutrição e Psicologia da Alimentação, pesquisadora Vera Facúndia, do departamento de Medicina e Nutrologia, Biologia Nutricional, da Universidade de Harvard. As questões fulcrais eram: o porquê de tantas gentes obesas, sobrepesadas e disformes, ter na comida a centralidade de suas vidas.

Gentalhas e Sarinabandas

Ainda na Sociologia podemos buscar a compreensão das pessoas. Além da Psicologia Positiva e Psiquiatria. Ao se deparar nas redes sociais, nas páginas das pessoas, do que elas ocupam, ficamos meio que pouco esperançados com o destino da humanidade, em nossas lídimas lides laborativas e recreativas. Lia ainda há poucos dias questões de Direito do Jusnaturalismo em contraponto ao Juspositivismo. Buscar esses ensinamentos, ler interessadamente o que concebiam esses pensadores desses dois sistemas é como uma terapia cognitiva e intelectiva para nossas angústias frente à contracultura dos rebanhos de pessoas que se falam em suas mídias.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

O Malandro (Niilista)

 

O malandro Na dureza /Senta à mesa/Do café/ Bebe um gole/De cachaça/ Acha graça/E dá no pé (canta chico Buarque).

Tanto a Psicologia Positivista quanto a Sociologia se debruçam sobre o desenvolvimento humano. A Psicologia trata muito da evolução abstrata e emocional da pessoa desde os albores da infância.  A Sociologia entra nesse estudo ajudando na compreensão do bicho humano como um animal racional, político, social e gregário. O próprio filósofo Aristóteles teorizou sobre o homem como um animal político (de polis, cidade), de grupo e manada (gregário).  Nietzsche igualmente afirmou que somos animais de manada. Vamos com.....

Quem por exemplo já leu o magnífico e emblemático livro Robinson Crusoé (autor Daniel Defoe), vai se lembrar do personagem (náufrago) que vai viver isolado em uma ilha. E como essa estadia nessa ilha foi possível? Foram 2 décadas sem ninguém. Esse marujo foi assim obrigado a viver depois do naufrágio de um navio, ele, o sobrevivente!

Essa vivência isolada, se tornou menos sofrível porque Crusoé, tinha já internalizados em sua memória os registros da convivência com outras pessoas, em sua vida. De certa forma esse cenário memorial aflorava em sua mente, e assim, passou esse tempo nessa “ilha do desespero”. Viveu a duras penas com os minguados recursos encontrados na natureza, mas se salvou ao final.

A menção aqui à Psicologia e à Sociologia se faz para nos lembrar que viver com outra pessoa é muito saudável, confortante, solidário e de benefícios mútuos quando de fato, essa terceira pessoa traz internamente, por vocação, por genética e educação treinada (esta oferecida pelo pai e pela mãe) a ajuda nessa convivência. Tudo se torna mais humano e possível quando essa companhia apresenta essa disposição de corpo e espirito em de igual forma ser cooperativa, generosa e solidária com a primeira pessoa.

Do contrário, como acima exposto, se torna uma relação social parasitária, de uma (essa terceira pessoa) nada fazer e compartilhar apenas os bônus dessa convivência. Viver apenas do bônus de uma relação social é muito fácil e confortante. Imagine em uma casa, em uma família, onde alguém nada produz, nenhuma receita gera, sequer tem onde destinar seus despojos de “de cujos”, e todavia, querer ter sempre comida prontinha, banho morno, roupas lavadas, contas de luz e condomínios pagas, smartphone da moda, mas, nunca trabalhou e teve rendas para fazer face a esses ônus obrigatórios de sobrevivência! Viver bem custa suor e labor. Já dizia um sábio espírita e de notável saber humanístico. Ler Chico Xavier, ajuda, sem ser adepto de sua doutrina.

O raciocínio lógico e abstrato nesse contexto psíquico (Psicologia Social) e de relações humanas é de compreensão acaciana (personagem conselheiro Acácio de Eça de Queiroz, Primo Basílio, Queira Ver). Ou melhor representação como na obra de Molière, Tartufo; queira de igual forma ler, em especial para os que só leem abobrinhas, nesses tempos de celular e redes sociais.

Quando olhamos o modus vivendi e operandi de diversos indivíduos (homens e mulheres, entendam bem!) Percebemos o quanto são mimetizados esses notáveis personagens de outras eras, outras culturas. Mas, atualíssimos. Quantos conselheiros Acácios, quantos Tartufos, temos às nossas cercanias, em circunlóquios e diálogos, tais e quejandos, em simulacros como esses indigitados críticos e notáveis autores.

João Dhoria Vijle.

TAPIRES E ESTRÓINAS

Muitas são as gentes e pessoas que se encontram em tanta disfunção social e de convívio, que para regenerá-las seria necessária uma regressão ao estágio intrauterino. É o que pensava também Lino Lineu, irmão pouco conhecido de Justo Marlim, filósofo das horas vagas, porque seu diletantismo maior eram escavações antropológicas. Tais estados desadaptativos e disfóricos vemo-los descritos por diversos renomados psicanalistas como Michael Balint.  

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Ética e Etiqueta como gestos civilizatórios

 Segundo o filósofo, humorista e pasquinista (jornalista do Pasquim - RJ) Millôr Fernandes, a etiqueta é uma ética em pequenas porções. Partindo do adágio ou brocardo popular desse grande e genial brasileiro, vamos discorrer sobre esse expediente e atitude nas relações humanas. Falemos mais especificamente das relações humanas de proximidade. Entre estas, as interações familiares. Ética familiar é tão significativa e tão edificante (para o bem e para o mal, naturalmente) que deveria constar dos currículos escolares. Ao menos nas grades do ensino fundamental e médio. Basta ter como justificativa que no ensino fundamental, partindo do maternal, jardim, 1º grau, até o ingresso na faculdade, a criança, o adolescente, o jovem está em pleno desenvolvimento físico, psíquico, emocional, social e ético. As escolas farão os complementos com ensino técnico e cientifico e profissional.

Algumas noções de ética para guardar. Ética é a promoção ou prática da virtude. É levar o bem-estar e felicidade a outra pessoa. Um pensador que melhor definiu a Ética foi Immanuel Kant, no princípio chamado imperativo categórico, assim: cada ação pessoal deve ter um valor e uma aceitação universal, um bem para todo ser humano ou animal e o planeta. Um exemplo simples: promover a sustentabilidade do planeta, do meio ambiente, de uma destinação correta e higiênica do lixo, seria um imperativo categórico na visão de Kant, porque faz bem para todos, inclusive para quem pratica essa ação. Uma boa metáfora nesse sentido é o que faz bem para a abelha deve também sê-lo para a colmeia.

Pais poupadores e filhos poupados

 Falando um pouco de Poupança. Quem das gerações mais antigas não se lembra desse hábito e prática de guardar dinheiro, e ele render ali 6% aa? Imaginar que esse expediente de guardar dinheiro veio do Império, com D. Pedro II, em 1861, via Caixa Econômica Federal. É de se lembrar do cofrinho caseiro de guardar moedas, ele ainda existe, em formato de porquinho. Antes, a etimologia; poupar vem de palpar. Era o gesto na idade média do indivíduo palpar o bolso e ver se tinha poucas ou muitas moedas para gastar. Daí veio palpar>poupar>poupança.

Necedade especial

  Sejam resultados e produtos de genomas ancestrais ou educacionais, não é incomum deparar-se com um grupo de pessoas (homens e mulheres), m...