terça-feira, 29 de junho de 2021

EFICAZES E dELATORAS

 

INGÊNUOS E INGÊNUAS DAS REDES SOCIAIS

João Joaquim   

 

   Quando se fala em tecnologias, vem logo à nossa imaginação o quanto as nossas vidas dependem delas. Úteis e benfazejas tecnologias. Imagine antes da invenção do automóvel, o quanto fatigantes e arriscadas eram as viagens, o movimento e transporte das coisas. Brilhante foi a contribuição de Henri Ford com o automóvel. Prodigiosa foi a participação de Ford, utilíssimo foi o batismo dos automóveis.

   E assim foram as epopeias das invenções, sem qualquer contradição em que pese o olhar espantado de novos engenhos. Tome o exemplo do estro(inspiração), do genial  Santos Dumont. Foram vários fracassos nos anos 1904 e 1906, até que ele voou seguro sob entusiasmados aplausos no seu 14-bis. Viva o criativo e ousado gênio da aviação, o mineiro e grande brasileiro que foi Alberto Santos Dumont. Entretanto, há os usuários do mal, dessas invenções.

   O que temos também a registrar e deixar aqui consignado é o uso nocivo, perverso e para o mal dessas geniais invenções. Basta analisar o emprego dessas tecnologias para a guerra, para o genocídio de muitas comunidades. Como exemplos, a 2ª Guerra Mundial e a guerra da Síria.

   Louvores e gratidão devemos render às invenções das tecnologias da informação. E o quanto o mundo avançou nessas conquistas. Tome-se o caso da telegrafia, hoje não mais emprega. Pule-se para a radiofonia, chegue-se na televisão. O que parece filme ficcional, hoje tornou-se rotineiro e banal. Se há uma explosão de qualquer vulcão as imagens chegam nas telas de nossas casas ao vivo e em cores, como se perto estivessem.

   Agora, de momento, tomemos de palavras as mais laudatórias para as tão céleres e evolutivas tecnologias da informação. São meritórias do título de 8° maravilha do planeta. A vida hoje é inimaginável sem a internet e as globais Redes Sociais. A grande ressalva a se fazer é o seu emprego para várias categorias de mal. Mas, lembremos sempre, todas as tecnologias são neutras, são inocentes, são inofensivas. Todo o mal, todo perverso emprego delas, não estão nelas, mas nas mentes insanas, perversas e destrutivas das pessoas que as empregam para suas intenções nocivas, malquistas, de fofocas, de bisbilhotagem e destruição de nomes e reputações alheias e de desafetos.

   O que se pode cravar como de certo e justo é que as tecnologias da informação, as mídias digitais, as redes sociais vieram para ficar e para bem servir as pessoas virtuosas e éticas, as pessoas que como toda tecnologia foram concebidas para serem utilitárias, benignas e produtivas. Se tantas outras pessoas cestoides e lumbricoides mau uso fazem de um telefone celular, de um Whatsapp, tal comportamento nada diz respeito ou diminui as virtudes e boa utilidade de qualquer invenção.

   As tecnologias da informação nos dias de hoje ganharam uma santa, uma eficaz e construtiva finalidade; qual seja, a de registrar os atos, os feitos e comportamento das pessoas. Ninguém mais, seja no ambiente público ou privado faz alguma coisa de bom ou ruim que não seja descoberto. Os exemplos ocorrem todos os dias. Os usuários, os internautas, os navegantes por blogs, de redes sociais e sites deixam pegadas, rastros, tecladas, sons, fotos, dados pessoais e vozes. Santas, prodigiosas, infalíveis e policiais Redes Sociais que de fato divertem, mas enredam os incautos e distraídos. Para o bem das vítimas e para o mal e denúncia dos maus usuários e usuárias.

NEM tudo é inútil

 

LIÇÕES DOS DRAMAS

João Joaquim  BG

 

   É bem sabido que uma tragédia, qualquer acontecimento nocivo e funesto pode nos trazer lições úteis e proveitosas após os fatos sucessivos e acontecidos. Tomem-se os exemplos de uma guerra. Em face da premência e urgência dos fatos destrutivos quantas não são as invenções propostas pelos países beligerantes. A Medicina nesse contexto poderá apresentar muitas soluções terapêuticas para as feridas, novos antibióticos, próteses, novas técnicas de reabilitação. A aviação, a indústria aeronáutica, as fábricas de automóveis. Quanto são os avanços nesses setores tecnológicos! Tome-se também o exemplo de um desastre natural, um terremoto, um tsunami. São fatos inesperados que aceleram o rápido desenvolvimento de ramos científicos, tecnológicos, a administração pública dos diversos estados atingidos.

   Mesmo na vida pessoal, inúmeros são os relatos e testemunhas de pessoas que sofreram os mais diferentes reveses e deles se soergueram mais fortes, resolutos e vencedores. No trabalho, nos negócios, nas finanças, nas relações sociais e conjugais. É a vida como a melhor lição, como a melhor escola e educadora da própria vida. Nenhum de nós quer tragédias, dramas e catástrofes como estimulantes de novos insumos de utilidade na vida doméstica, na vida profissional, na saúde e no funcionamento das coisas. Porque o custo humano e econômico desses sinistros é imensurável. Basta imaginar as consequências, os danos, as mutilações, os mortos de uma guerra, de um terremoto, de qualquer desastre natural.

   Bom e saudável seria que as ciências, a Medicina, a biologia, as tecnologias tivessem o seu curso e avanços sem a urgência desses eventos destrutivos e geradores de medo, de ansiedade, de doenças; e, em muitos contextos a busca de abrigo e segurança em outros países (refugiados de conflitos e guerra civil).

   Nesses anos 2020 e 2021, estamos passando e sofrendo os impactos da pandemia da Covid 19 (início 31/12/19). Já contabilizam milhões de mortes em todo o planeta. As consequências e resultados negativos se fazem em todas as esferas da vida, na saúde pública, na biossegurança, nas liberdades individuais e coletivas, na Educação, no convívio social, nos transportes públicos e privados. E em três setores fundamentais: na qualidade de vida pela gravidade da doença; nos índices crescentes de desemprego e renda familiar; e na economia como um todo.

   O que se mostra de bom e altamente saudável em face de toda a tragédia da pandemia do novo coronavírus são as respostas rápidas das ciências. A Medicina, a Biologia e os específicos braços das Ciências Médicas vêm mostrando de imediato os expedientes e comportamento no enfrentamento da doença. Em primeira mão, as medidas sanitárias; depois demostrando com evidências clínicas e científicas que a infecção não tem cura. Zero eficácia para todas as cloroquinas e ivermectinas propagadas por charlatões, curandeiros e governantes com cegueira intelectual.

   Por último, a grande e definitiva solução oferecida pelas ciências. A vacina. Ainda que contrariando gestores e governantes ineptos, mentecaptos e ideológicos; e por isso chegando atrasada aos braços dos brasileiros. Se a doença ainda não tem cura, tem prevenção, são as vacinas. Aos poucos o mundo, através da Medicina e das Ciências, vencerá essa terrível peste, a pandemia da covid 19. Viva a Medicina, viva a Ciência. Viva a vacina x a sars cov 2.

A CULPA É DE...

 

AS Tis SÃO INOCENTES

João Joaquim  BG

 

   Quando se fala em emprego perverso das tecnologias devemos fazer duas considerações. A primeira refere-se à neutralidade, à inocuidade da tecnologia. Nenhuma foice, nenhum machado ou faca de cozinha foram concebidos e fabricados para o mal. O avião, as armas de fogo não foram imaginados para a guerra. A segurança e utilidade das tecnologias dizem respeito à intenção de quem as emprega, se para o bem se para o mal. Com esta análise judiciosa e justa devemos absolver, considerar inocente e benfazeja toda forma de tecnologia.

   Em se tratando de invenções nada se compara, hoje em dia, às tecnologias da Informação. Como já apreciado, elas foram criadas para promover o bem-estar das pessoas, dos povos, das nações e dinamizar o progresso das sociedades. Basta imaginarmos o mundo por uma semana sem o rádio, sem a televisão, sem os telefones, sem a Internet. Um efeito benéfico desses dias off é que as pessoas teriam que observar mais umas às outras e se falar mais face a face. Grande parte da humanidade iria sair de seu casulo, de suas conchas e alcovas para o encontro de forma física.

   Uma prova de que todo acontecimento negativo pode trazer algum ensinamento, alguma experiência positiva e construtiva. Eu integro muito o grupo das pessoas que criticam asperamente o uso da Internet, das mídias sociais e Redes Sociais para o mal, para a banalidade, para o fútil e inútil. E de fato a expressão desse grupo de gente é significativo em participação com suas comunicações, postagens, comentários que nenhum valor ético, moral, crítico ou cultural acrescenta aos dois lados, de quem emite e de quem participa dessas futilidades. Como já asseverou o grande escritor italiano Umbeco Eco, a Internet e Redes Sociais vieram a dar voz, vez e direito a uma legião de idiotas. Todos falam o que quer. Nesse quesito viva a Internet. Democracia pura. Como já analisado, a Internet e Redes Sociais são inócuas, neutras e inocentes. Idiotas e imbecis são aqueles usuários que se valem delas para expressar futilidades, fofocas e suas mediocridades.

   Por último quero trazer o meu grande louvor e tributo à Internet, à telefonia celular e às Redes sociais. Refere-se à exposição a que se submete os seus tão dependentes usuários e usuárias. Ingênuas e infelizes são aquelas pessoas que acham que tudo pode consultar, que tudo pode postar de forma anônima, de forma apócrifa, sem deixar pistas, rastros e pegadas de sua consulta, de seus acessos em blogs, em sites, em páginas, em páginas pessoais de terceiros.

   Neste contexto e com essas características, com essa infindável capacidade de tudo salvar, de tudo gravar e auditar, registros de IP, de GPS e celular, temos que render louvores e honrarias às tecnologias da informação. Santas, eficazes e infalíveis tecnologias da Informação. Amém. Elas são definitivas, para o mal de quem as emprega para o mal e para o bem e construção e testemunhas de quem as emprega para o bem. Amem de novo.

Necedade especial

  Sejam resultados e produtos de genomas ancestrais ou educacionais, não é incomum deparar-se com um grupo de pessoas (homens e mulheres), m...