domingo, 29 de novembro de 2020

ELE é Tão inteligente

 A SOCIEDADE DE UM VAZIO ABSOLUTO

 

Todos nós que escrevemos, que opinamos, que emitimos nosso parecer sobre este ou aquele tema, sobre questões de comportamento, da conduta e tendências, louvamos muito quando podemos falar e opinar com fundamento nas palavras, nos ensaios, em pesquisas das Ciências, no que pensam outros cientistas e fontes de saber e conhecimento.

Neste sentido, a bola da vez é ela, sua majestade, a internet. Enfim, a vida das redes, o mundo virtual e todos os seus derivados. São assim as, hoje, tão propaladas e propagadas redes sociais. Redes a que muitos chamam de antissociais. Tendo em conta que elas não têm nenhum crivo, nenhuma triagem de qualidade, de construto para os seus usuários, para os internautos (náufragos da existência para muitos).

 

A Fábrica de Cretinos Digitais. Este é o título do último livro do neurocientista francês Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França, em que apresenta, com dados concretos e de forma conclusiva, como os dispositivos digitais estão afetando seriamente — e para o mal — o desenvolvimento neural de crianças e jovens.

"Simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo com nossos filhos e como estamos colocando em risco seu futuro e desenvolvimento", alerta o especialista em entrevista à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

As evidências são palpáveis: já há um tempo que os testes de QI apontam que as novas gerações são menos inteligentes que anteriores.

Os principais alicerces da nossa inteligência são afetados: linguagem, concentração, memória, cultura (definida como um corpo de conhecimento que nos ajuda a organizar e compreender o mundo). Em última análise, esses impactos levam a uma queda significativa no desempenho acadêmico. São conclusões contundentes, provocativas, graves.

E aqui podemos nos alicerçar para nossos comentários. De há muito que me alinho com aqueles que pensam sobre o impacto do uso viciante, dependente e fútil da Internet e todos os seus aplicativos e recursos. O uso desmesurado da Internet, das mídias digitais, das redes sociais, vem embrutecendo, aparvalhando, ou criando uma legião de idiotas, de cretinos. Esses resultados, não se constatam apenas em adolescentes, em jovens muito jovens. Eles se fazem presentes em muitos adultos acima dos 40 anos de idade. Em homens e mulheres que imergiram nesse mundo virtual, assim que ele surgiu, final dos anos 90(1990). Muitos dos indivíduos que tinham 20 anos ou 30 anos nos anos 2000. Muitas dessas pessoas se embriagaram, se viram embevecidas, modernizadas, atraídas por essa nova maravilha surgida no final do século XX.

Agora esses iniciados jovens sãos os quarentões, os cinquentões que não vivem mais desconectados ou desgrudados de uma maquinha chamada celular. Onde eles estão ou vão, se veem obrigados, ou automatizados a portarem esses dispositivos, que pouco ou quase em nada se usa como telefone celular. São microcomputadores de mão, de bolso, de bolsas. Ali grudados e inseparáveis porque existe uma necessidade da conexão, a vida online. Do contrário, serão vítimas de uma nova doença a nomofobia(no mobile phone phobia= medo de ficar sem o celular)) ou fomofobia(fear of missing out= medo de ficar de fora). Ou seja, fobias, medos de ficar sem o aparelho ou ficar desconectado da Internet.

São então os adultos quarentões e cinquentões de hoje. Muitos desses embriagaram tanto, se atoleimaram e se tornaram tão abilolados(idiotas) que tiveram um declínio, continuam tendo, hão de continuar a ter, graves perdas ou declínio de sua capacidade criativa, do pensamento lógico, da aptidão de abstração, do conhecimento construtivo e útil.  Perversidade cultural no mais alto grau. Todos continuam sustendo a fábrica de cretinos, de idiotas, de néscios e aloprados. Uma legião de pessoas, cuja ocupação máxima se resume a essa maquininha de 2 polegadas.

Todos os estudos, todos os especialistas na dependência digital (vide estudos da USP, Unifesp) vêm alertando o mundo, as pessoas adictas, as famílias, as escolas, pais e professores. Mas, o apelo comercial é tão persuasivo que parece inútil qualquer estudo, qualquer advertência. São efeitos que sugerem sem volta. A internet e as ubíquas redes sociais, se tornaram hoje, como que a universidade globalizada. Todos os adeptos e dependentes se tornaram uma classe de especialistas em tudo. Todos opinam e debatem sobre qualquer assunto, em tudo. Dos assuntos os mais triviais, como o parto de um ovo da galinha, do cio da cadela, das sarnas dos bichos, das receitas para emagrecer, até algum assuntozinho mais sério, como o prato do dia, a viagem ao lugar tal, ao encontro com os amigos de forma física, etc. E aí há até a banda podre das redes, aquelas pessoas, que esgaravatam a vida alheia, que faz fofoca, que faz alienações de toda ordem. São os experts em tudo, em tudo mesmo que seja raso, rico de platitudes, de abobrinhas, de futilidades, de um vazio absoluto.

Cretinos Digitais

 

Entre tantos autores referenciais que busco apoiar-me ao escrever meus artigos opinativos, técnicos e científicos, lembra-me neste contexto Aldous Huxley (1994-1963). ELE é autor de duas magnificas obras, que eu considero atemporais pela importância, pela perspicácia e pelo insight que teve este pesquisador. São elas: Admirável Mundo Novo e contraponto. Só mesmo lendo para desfrutar o que imaginou e em muitos pontos acertou o autor.

Já chama a atenção no titulo Mundo Novo. Que mundo novo é este? Ao ler e adentrar, percebemos o quanto foi uma sátira, uma terrível crítica, mostrando que nem sempre a Ciência, o progresso trabalham ou surgem em prol de uma vida mais ética e mais humanizada, como se espera dos avanços tecnológicos e das Ciências.  Huxley traz à reflexão o exemplo do que foi o fordismo, a linha de produção de Henri Ford, quando o homem tinha uma importância secundária, porque o que visava era mesmo a produção em série de o maior número de autos. Uma outra questão também longe de ser ética, seria a produção de bebês, seres humanos em série, gêmeos, à semelhança da produção de objetos, iguaizinhos, clones; como se fossem objetos.

No exemplo do que assevera essa magnifica obra de Huxley, do admirável mundo novo, veio-me como comparativo o que representa para um rebanho enorme de gente o surgimento da Internet e todos os seus derivativos, como os aplicativos de toda ordem, as redes sociais e as centenas de objetos digitais e de mídia.

De fato, a grande rede (WWW)democratizou a informação e as comunicações. E que democracia, não é mesmo! E então lembrei dessa figura histórica que disse:  "A Democracia é dar aos piolhos o poder de comer o leão" (Barão de Itararé). Ou esta: A democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais. Winston Churchil.

Quando olhamos o que um enorme rebanho de gente faz, fala, digladia, deblatera, opina, fica essa comparação com o Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley. Nem todo progresso torna-se de fato, empregado no exato desiderato, no exato objetivo de seu criador. Qual seja, trazer o bem para a humanidade, mais qualidade de vida, mais dignidade em todas as esferas da vida. Nem sempre esse objetivo se vê , quando se olha o lado ético e humanizado da vida.

Para tanto basta a cada curtida, a cada like, a cada click nas redes sociais para comprovar que ali existe especialista para tudo. Todos são PHD, detém expertise para todas as áreas do conhecimento humano. Há desde críticos literários, de jurisconsultos, de interpretador de textos, de analistas de literatura, de exegetas, de dietistas, de opiniáticos e lunáticos para tudo;  que horror! E então vem a conclusão a seguir:

 

A Fábrica de Cretinos Digitais. Este é o título do último livro do neurocientista francês Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França, em que apresenta, com dados concretos e de forma conclusiva, como os dispositivos digitais estão afetando seriamente — e para o mal — o desenvolvimento neural de crianças e jovens.

"Simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo com nossos filhos e como estamos colocando em risco seu futuro e desenvolvimento", alerta o especialista.

As evidências são palpáveis: já há um tempo que o testes de QI têm apontado que as novas gerações são menos inteligentes que anteriores.

Desmurget acumula vasta publicação científica e já passou por centros de pesquisa renomados como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

Olha, está difícil, muito difícil a revogação do quadro geral. Só Armagedon pra dar jeito

 

Dar e REceber na exata medida

 

Para quem deseja entender um pouco mais de sociedade, de pessoas, da vida enfim, nada melhor do que estudar, independentemente de um curso formal, estudar Filosofia. Neste sistema de conhecimentos podemos ter contato com as reflexões de grandes pensadores, de cientistas de várias áreas das Ciências. Sim, porque podemos aplicar a Filosofia em todos os ramos do saber. Um exemplo simples, Filosofia Clínica. Trata-se da compreensão da natureza humana, de suas reações, de seus atributos e sensações, na ajuda, na explicação de muitos de seus sofrimentos, seja na esfera psíquica, seja na física, nas relações parentais, conjugais.

Uma das grandes fontes de sabedoria nós encontramos na Filosofia Ocidental- mais especificamente Antiga Grécia e Roma (Filosofia Greco-romana). Todavia, não podemos deixar por menos as fontes de sabedoria oriental. São aqueles ensinamentos atemporais. Válidos em todas as civilizações, em todas as culturas, em todos os tempos. Basta lembrar o que representam como referenciais os postulados, os princípios e lições de vida deixados por uma Buda, por um Confúcio, por um Lao-Tsé, entre outros luminares dessa antiga cultura e civilização.

E aqui trago alguns desses práticos ensinamentos do oriente para nossas vidas, nossas relações sociais, nossas desavenças, nossas antipatias, nossas quizilas, nossas desafeições. A vida em sociedade é feita das diferenças, da alteridade. Só que tem gente, tem gentinhas e pessoinhas que não pensam assim. Há um princípio da filosofia oriental (Buda, Confúcio) de que até uma folha que cai de uma árvore, o faz por um motivo, uma razão. Todo fato ou feito, enfim, provocado por nós tem um motor inicial. Se alguém me fez essa e outra consideração! Vejamos o porquê!

Nesse sentido vamos aqui pensar juntos. Nada que que o ser humano faz e pratica lhe é alheio. É humano, simples assim. Porque desse princípio? Muitas vezes questionamos, protestamos, acirramos os ânimos contra alguma coisa feita contra nós. E esquecemos que fizemos alguma coisa para ter aquela atitude, aquele feito, aquela fala sugerida, insinuada ou dirigida a nós, com nome e endereço. Bastaria eu me perguntar: Será que não fiz nada mesmo? Será? Vejam o que sejam carma e Darma

 Se analisarmos o sentido hinduísta da palavra Darma, veremos que tem uma conotação mais geral e abrangente, no sentido talvez de resumir a conquista à “salvação” ou a “ascensão aos céus” adquirindo Darma, que é  Verdade. Boa ação.

Carma e Darma são duas Leis, entre tantas, do universo que interagem (e regem) 24  horas por dia sobre todas as nossas ações. Para simplificar como age cada uma dessas leis, as palavras que me vêm à mente no momento são “crédito e débito”. Ou seja, Darma é crédito (saldo) e Carma é débito (dívida). Este crédito ou este débito são baseados em nossas atitudes diárias. Tudo que fazemos aqui no planeta Terra (plano físico ou terceira dimensão) e em qualquer outra dimensão ou mundo, ou plano espiritual (a cada vertente dá-se um nome); para todos estes atos ficam registrados e tem suas consequências Positivas ou negativas.

A cada ato positivo, de bondade, solidariedade, compaixão, caridade, misericórdia e outros milhares pequenos ou grandes que causem o bem, adquirimos Darma(crédito). E a cada ato negativo, de maldade, covardia, violência física ou mental, desonestidade, humilhação, crimes de toda sorte, falsidade, traição e outros milhares pequenos ou grandes que causem o mal, adquirimos Carma (débito).
O Carma e Darma também se dividem em espiritual (etéreo) e físico (material). Onde o espiritual é quando a pessoa adquire mais consciência ativa se aproximando cada vez mais da Divindade. E o material é quando adquirimos bens materiais de toda sorte, dinheiro, propriedades, etc.

Quem não já ouviu falar do ditado “É dando que se recebe”? Estas leis são assim quanto mais você dá mais você recebe. Se der o bem, o bem retorna, se der o mal, o mal terá. Carma e darma.

E quanto mais Darma adquirimos, conquistamos a chance de um dia experimentarmos o que realmente vale a pena: o êxtase dos mundos superiores em outras dimensões (a salvação), não permitidas àqueles que nelas, não acreditam.
Podemos fugir das leis dos homens ou ludibriá-las, mas das leis cósmicas será que tem como fugir? Simples assim.

Amo ou não

 

                                     EU TENHO O DIREITO DE NÃO AMAR A TODOS

João Joaquim  

 

Todos já observaram como funciona o mundo dos outros animais. Os irracionais. E vamos aqui delimitar por que faz diferença. E mais, é útil fazer um paralelo com o nosso mundo. Somos também animais. Com este adjetivo: racionais. Ao que parece fomos chamados racionais porque temos razão! Racionalidade. Vejam quantos outros adjetivos daí decorrentes: racional, razoável, irracional, desarrazoado, etc.

Vendo então o mundo de nossos irmãos irracionais percebemos entre tantos instintos e comportamento o que? O quanto de conflitos existem, tanto entre indivíduos como entre as espécies. E são muitos os motivos desses conflitos: disputa por comida, espaço, território, poder, hierarquia. Como hierarquia basta ter em conta o conceito do membro alfa e não alfa. O alfa é aquele membro (macho ou fêmea) que se torna líder do grupo. Tal instinto e atributo se nota muito entre as matilhas de lobos e manadas de elefantes. Os demais indivíduos do grupo se tornam fieis e obedientes ao alfa. A referência aqui ao mundo animal vem no sentido do quanto são as diferenças no comportamento dos bichos.

Agora, no que respeita ao mundo dos humanos. Afinal, o homem (gênero) é classificado não só como dotado de razão (raciocínio, pensamento), mas de outros atributos: inteligência superior, aptidão emocional, senso crítico, discernimento do certo e do erro. Alma! E que atributo! Por isso o animal humano é um ser biopsíquicossocial. Fosse apresentado esse animal tão diferenciado a um extraterrestre, certamente esse ser de outro planeta logo iria concluir, nossa! Que belo! Que sujeito perfeito. A terra deve ser um paraíso, um novo Éden! Quero morar nesse planeta!

Quanto engano desse ET. Não sabe que o homem tem se caracterizado por ser um animal irracional, bélico, irascível, vingativo, destrutivo e pronto para agredir, retaliar e matar. E essa inclinação beligerante, fratricida e vingadora se faz pelos motivos mais ordinários, fúteis e torpes. Basta revisitar os registros da violência, as estatísticas de toda ordem de crimes no mundo e no Brasil.

Com base nessas assertivas e nesse parecer chegamos à conclusão da natureza, das características da convivência das pessoas. Ela se faz assemelhada aos elementos químicos da tabela periódica. Ali cada elemento tem seu peso atômico, o seu número de elétrons, sua capacidade de combinar, repelir, refutar e explodir uns aos outros. Com os humanos não é diferente, compostos que somos de átomos, de carbono, de íons, de aminoácidos, de proteínas, de correntes elétricas, de energia química, de magnetismo místico, de crenças, de espirito. Seja este espírito de corpo ou de porco.

É natural que as relações das pessoas podem ser harmônicas, pacíficas, cooperativas, solidárias; ou beligerantes, destrutivas, competitivas, tóxicas, muitas vezes de absoluta incompatibilidade. Então é simples, não custa repelir aquelas pessoas tóxicas, irascíveis que só nos trazem carga negativa, dissabor, rancor, e uma aura de perene tristeza e melancolia.  Por isso aquele ditado: lé com lé, cré com cré. Cada qual com o seu igual. De preferência. E mais, para que se entristecer se não deu certo com o João, com o José, com a Maria, com a Samanta, com a Sicrana. Nós somos bilhões de pessoas no Planeta. É natural que com alguns não demos mesmo muito certo

Assassínios (as) de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...