sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

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INTEResse- motor

O Que Move os Nossos Atos no Mundo
Joao Joaquim
Aristóteles foi o filósofo que na sua metafísica discorreu sobre o primeiro motor e o motor imóvel. O motor imóvel para Aristóteles seria a suprema divindade (Deus) e não dependeria de outras forças para mover. Já o  primeiro motor,  seria como se fosse uma esfera celeste próxima do motor imóvel, e este faria todo o universo se mover como os astros, as estrelas, planetas, luas e cometas. Não é tão complexo o entendimento.
Enfim, a lembrança aqui de Aristóteles é apenas o mote para a edição e introdução da presente matéria. A ideia central é esta: todo movimento no mundo tem uma causa original, um motor original, uma motivação e interesse. Ainda que esse primeiro motor ,  causa ou interesse inicial esteja dissimulado ou se faça de forma velada e sorrateira.
Um outro instigante conceito de Aristóteles refere-se ao que é ato, potência e movimento. O certo é que no universo nada se faz por acaso. Basta tomar o exemplo de uma semente de mangueira. Esta semente se fez por um ato da natureza e ela guarda intrinsecamente uma potência que é a capacidade de se transformar em uma árvore, a mangueira, à semelhança do conceito metafísico aristotélico do motor imóvel e do primeiro motor.
Todas a coisas e seres no mundo então movem-se  por uma energia original, uma causa primeira, um motor, móvel ou imóvel.
Vamos tomar dois exemplos em nosso meio como ilustração. Um automóvel (veículo movido a combustível). O nome é impróprio porque ele não move de forma espontânea e apenas por comando verbal. Atrás de seu movimento existe a combustão de uma substância ou composto químico que gera uma energia para sua rotação e movimento.
A marcha que empreende uma pessoa. O movimento se processa porque existe por trás uma sequência de metabolização de substâncias como glicose, trifosfato de adenosina (ATP) e geração de energia para a contração muscular. O primeiro motor então, no presente exemplo, vem a ser a contração muscular gerada por uma energia anterior.
E no campo social e nas relações humanas, tudo se faz de forma semelhante. Tanto de forma concreta, material, prática ou abstrata. Tudo se move, tudo se direciona e se converge por um primeiro motor ou mesmo o motor imóvel ao jeito e tese da energia divina.
A interface das ralações humanas está permeada, energizada e dinamizada por uma energia motriz a que podemos intitular de interesse.
O interesse vem a ser o primeiro motor nas relações, no intercâmbio e trocas humanas. Duas situações são ilustrativas e bem corroboram a natureza interesseira nas atitudes humanas. Na primeira, considere-se uma pessoa que tem uma atividade voluntária e filantrópica. Há na origem dessa decisão e generosidade uma causa imóvel ou primeira. Vamos considerar nesse exemplo um reconhecimento e gratidão à pessoa agraciada com a dedicação filantrópica. Acrescido também está a admiração e aplauso da comunidade e da sociedade. Dessa forma esse voluntário sentirá fortalecido em sua autoestima e importância social como pessoa humana.
Imaginemos um outro contexto. Em uma eleição, que seja para uma função pública, de um cargo executivo privado ou cooperativa de trabalho.
Todos os candidatos a cargos eletivos sofrem uma metamorfose comportamental em campanhas eleitorais. Todos se tornam generosos, afáveis, acessíveis, ridentes, simpáticos e capazes de favores e promessas inviáveis. Mas, fazem-nas de forma deslavada e de caradura. Despudoradamente, eles assim o fazem movidos por um primeiro motor. Um movimento interno a que chamamos interesse pessoal de conseguir o seu intento, que na maioria das vezes lhe trará nomeada, publicidade, distinção e ganho financeiro. Simples o entendimento e pronto ! Fevereiro/2020.  

Vida e bem viver

O  Esplendor e Beleza da Vida
João Joaquim  

Exceto para os ínfimos e incompreensíveis suicidas, o maior e mais grandioso espetáculo da terra é a vida. Todos os indivíduos, seja dos reinos animal e vegetal buscam brava e tenazmente manterem-se vivos, custe muitas vezes, para tanto, a perda da própria vida. Esta é uma meta, um desiderato e desígnio a que cada ser vivente busca, ainda em forma germinal ou fetal. Viver, sobreviver, conviver, a corrida, a maratona  e essa recompensa , A VIDA.
Numa concepção positivista e construtiva, a finitude da vida, no sentido material e biológico,  traz-lhe todo esse significado de beleza e incansável preservação. Tomemos o exemplo do homem como o animal superior e racional em seu reino. Quais seriam para ele os significados da eternidade? Como se daria a convivência para ele em um  planeta que já não  está cabendo tamanha população de gente?
Como se dariam as relações humanas, a diplomacia entre as nações, o convívio continuado, que fosse parental ou com estranhos? Nessa beleza, que se revela uma mistério(Divino), é que se acredita estar o significado e esplendor da vida.
Se fôssemos eternos : Imaginemos como seriam os conflitos? A escassez de água potável e de alimentos? O abrigo para todos os habitantes? Nas repartições públicas e espaços de entretenimento? Mesmo nas consideradas repúblicas democráticas . Porque nas referidas ditaduras todos seriam equiparados aos outros bichos. E faltaria até destino para tudo quanto fosse lixo produzido por tanta gente, a maioria incivilizada.
Porquanto eu volto ao ponto e já  conformando com os planos da Alta Criação. Com os já alguns bilhões que somos já se vê um enorme caos. Não que todos os seres humanos sejam maus. Ainda há bilhões de gente boa, mesmo sofrendo as penúrias e gasturas de tragédias ou terremotos como o que devastou a cidade de Lisboa, em 1750, e tantos dramas recentes como as guerras mundiais.
Que se registre e fique bem consignado, em que pesem os imprevistos e trágicos eventos da natureza, os maiores dramas ou revezes sofridos pela humanidade são causados por uma minoria de homens no uso de sua absurda insanidade. São os casos das perenes tiranias na repressão e controle de toda forma de liberdade. É trágico e ainda pavoroso conviver com alguns desses regimes que segregam  todos os direitos e dignidade humana, em pleno século XXI .
E como um reles e comum representante dos “sapiens” eu lanço uma pergunta à Excelsa Criação. Por que tantos homens maus têm uma longevidade mais estendida que a maioria das pessoas que só praticam a bondade?
O ato de viver, sobreviver e conviver é muito, muitíssimo bom. Mas, viver com liberdade, em íntima aliança com a natureza ,com os outros animais, com generosidade e fraternidades com os nossos irmãos,  torna-se em uma santa e gratificante cumplicidade de vida. Fevereiro /2020.    

Idiotas na Terra

Somos uma Legião de Idiotas Que Depreda Este Belo Planeta 

João Joaquim 

Uma das eternas buscas do ser humano é a harmonia de tudo quanto há nesse mundo. Quer um exemplo convincente nesse sentido? A combinação das cores para ser ter outras cores. A própria ilusão ótica nos ilude com sua disfarçada harmonia. Não que a ilusão ótica seja dissimulada e pérfida, moralmente falando. Para parecer-nos bela e radiante ela se faz parecer uma coisa que não é. E de fato não é o que vemos.

A natureza é toda harmônica. Tome-se o modelo de uma fruta, um inseto, uma planta, a inflorescência, a infrutescência, os bulbos de uma bananeira, de uma cebola. Corte uma laranja, um abacaxi (falso fruto) ao meio. Bastar contemplar agora a disposição dos gomos, das pequenas bagas de uma laranja ou um limão. O homem com seu criativo engenho e invencionice pode até tentar, mas jamais fará a mesma coisa. Os artistas são imitadores da natureza.
Nessa matéria de fazimento das coisas, da capacidade criativa da inteligência das pessoas, admiro e revisito muito a teoria das ideias de Platão. O filósofo Platão foi aquele pensador que tinha as omoplatas (pás) enormes e salientes. Além de cabeçudo era de uma inteligência descomunal. Ele é o mesmo do mito da caverna. Alegoria que se repete hoje. O Brasil e o mundo se compõem assim. Pelas praças e campos somos legiões de imbecis e basbaques. Muitos vivem de ilusões e sombras da realidade; enquanto outros ricos e poderosos nos exploram com suas promessas e discursos falsos.
A teoria das ideias de Platão foi assim estabelecida. Tudo que construímos  e formamos vem de uma concepção perfeita e ideal. A perfeição  só existente de forma abstrata, ou seja, na imaginação. Eu tomo a presente caneta esferográfica com que neste momento escrevo este artigo. Sim, porque ainda não sou 100 % digital. Quase tudo, primeiro eu tenho um manuscrito, depois minha ótima secretária,  Lucimar Melo, digita e eu faço as correções finais.
Assim, então, a caneta com que escrevo, a cadeira em que me assento, a mesa que uso; tudo enfim, representa cópia imperfeita de um modelo original existente apenas no âmbito da imaginação e das ideias. Lembre-se Teoria das ideias , de Platão.
Se tornamos a natureza podemos tê-la como dividida em dois modelos da criação de Deus. Aquele modelo sem a interferência do homem e aquele modelo sujeito à interferência das ações humanas. Desse ponto de vista,  tudo aquilo existente acima do estratosfera (12000m altitude) tende à perfeição porque existe de forma nativa e original. Nesse sentido basta tomar as nuvens, as formações estelares, os cometas, os planetas. Todos esses seres e corpos celestes representam as formas ideais na criação, porque são autênticos e originais, sem a interferência da ação humana.
Num outro plano temos o pavimento terrestre, com suas formações, as plantas, os animais, os rios, os mananciais, os mares e oceanos.
De forma bem palpável e visível, com um mínimo esforço, olhemos com interesse e atenção a beleza e harmonia que subsistem nas variadas frutas, vegetais, flores e folhas. Toda forma de vida vegetal pode ser um exemplo da criação original se não sofre a interferência da ação predadora ou nociva do homem. Como exemplo dessa ingerência e ação malfazeja temos a produção dos transgênicos, o uso de inseticidas, dos agrotóxicos, dos anabolizantes, da contaminação do meio ambiente, da poluição de rios, dos desmatamentos, do efeito estufa com a produção de Co2 e outros gases tóxicos.
A terra é como um organismo vivo. Ela precisa de oxigênio, de nutrientes, de água natural, de vegetais em sua superfície. Na verdade , nosso planeta pede socorro. Com a escalada de agressões, predação de toda ordem, queimadas de imensas reservas vegetais, toneladas de gases tóxicos lançados na atmosfera, tem-se o risco de no futuro, sermos um imenso saara, um deserto inóspito e sem vida. Por fim, dentro do sentido e significado do tema harmonia, o homem bem que podia espelhar-se  na própria natureza. Na contemplação simples e diária de todas as formas de vida. Seja na harmonia e beleza das flores;  no mavioso gorjeio das aves canoras, nas vozes de todos os animais e insetos.
Quem não se encanta por exemplo com o pontual e esplendoroso por-do-sol, com uma noite de lua cheia, com a decomposição da luz solar no magnifico espetáculo do arco-iris, nas suas cores vermelha, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Ainda restam alguns mares e rios repletos de água pura, vida aquática e muito colorido. Todas essas maravilhas são mostras do quanto é admirável a convivência da vida, da beleza e da harmonia. E a vida para ser melhor precisa mesmo de harmonia até de pensamentos e atitudes. Fevereiro/2020. 

Filhos e mimos

OS FILHOS MIMADOS DE PAIS E MÃES MUITO MÃE.TERNAIS
João Joaquim  
Já disse em outro artigo do quanto admiro a natureza e como nós podemos aprender com ela no simples gesto da curiosidade e observação. Quero, novamente, trazer à baila o comportamento das mães com os seus filhos. Na verdade, sobre a relação pais e filhos. E esta observação deve começar do mundo dos animais irracionais. Enfim, a ideia aqui é traçar uma comparação entre a mãe (ou os pais) do gênero dos irracionais e a mãe (ou pais) do gênero humano.
A questão proposta refere-se aos sentimentos (comportamento) da chamada mãe superprotetora. A começar então pelas fêmeas do mundo animal, no seu período de maternidade e no seu desígnio de perpetuação da espécie. Este é, como o provam as ciências e os conhecimentos empíricos, o único sentido da procriação e maternidade na comunidade dos bichos irracionais. “Crescei e multiplicai”;  o 1º código do  instinto animal.
Como se dá o curso da maternidade, os cuidados com a sua cria, o desmame e o preparo para a independência dos filhos? Aliás, pode-se até retroceder no ato da fertilização, quando a fêmea vai engravidar , com exceção de alguns primatas (eg; macacos bonobos), a fêmea só aceita cruzar com o macho, se ela estiver em dia fértil. Se estiver no cio; e por efeito hormonal tem o chamado apetite sexual.
Daqui se conclui que não existe adolescentes grávidas nem risco de doença sexualmente transmissível. O risco, portanto, de gravidezes indesejadas, estupros e câncer ginecológico se trona quase inexistente. E esses animais continuam a ser intitulados de bichos irracionais. E nós racionais!!
Falando nos cuidados das fêmeas com suas crias. A proteção, o zelo, os mimos e dedicação das mães são extremos nos primeiros dias dos filhos. Em uma proporção de intensidade inversa à idade dos rebentos. E aqui está o grande ensinamento, a inimitável pedagogia do cuidado que nos dão nossos irracionais irmãos. E como se dá essa natureza, essa lição? A fêmea vai criando o seu filhote, a sua prole ou ninhada, e vai treinando os bichos para a vida, para a independência e autonomia individual. E sem moleza, sem diferenciação, sem muita proteção. De sorte que os filhos, atingida uma certa destreza e habilidade, recebem da mãe uma curta e incisiva mensagem, se virem, sobrevivam porque acabou aqui a minha missão. E assim serão seguidos fielmente os instintos e orientação dos pais, da natureza animal.
O resultado ou saldo dessa conduta e comportamento é que todos os descendentes repetirão ao menos, a mesma carreira, desempenho e sucesso dos pais. Nenhum bicho se torna ocioso, nenhum analfabeto, nenhum vagabundo, nenhum bicho folgado ou delinquente. Quanto diferença faz !
E no mundo das mães humanas, como se dá o processo de se engravidar, da maternidade e cuidado com os filhos? Há muito expediente abestalhado. Não se diz irracional para não ofender os outros animais. Muitas gravidezes não têm planejamento. Mulheres engravidam quando meninas, outras quando passou a fertilidade. Para tanto existem até o mercado e a medicina da chamada fertilização “in vivo e in vitro”. Gravidezes  artificiais.
E nos cuidados e desmame social dos filhos? Existem  mães que são tão (mãe)ternais que tratam filhos já adultos como eternas crianças. E esses marmanjos, embalados e mimados com desmedida proteção, se tornam em absoluta inaptidão. E incapazes  para tudo. Para a formação profissional, para o labor produtivo, para a autonomia social e financeira. São os eternos improdutivos, inaptos, vagabundos, folgados e desocupados. São os filhos e filhas de mães (pais) superprotetoras que padecem da síndrome do ninho cheio. Esses filhos costumam nem sair da casa dos pais.   SÃO pais e mães que  não estimulam e nem educam  os filhos a “crescerem”, a se tornarem adultos , autônomos e independentes. Isto é triste, tristíssimo nos tempos de hoje.  Fevereiro/2020.

As pessoas vêm do meio...

A FAMÍLIA E O ENTORNO SOCIAL SÃO FÁBRICAS DE BOAS OU MÁS PESSOAS
João Joaquim  
 Na era atual, século XXI, tempos da informação e digitalização, torna-se difícil falar em domínio do conhecimento que não seja com base na  racionalização e nas ciências. Devem prevalecer hoje os princípios cartesianos que, entre outros postulados, recomendam a dúvida como a única certeza, antes da comprovação científica. Renê Descartes ou Renatus  Cartesus(1596-1650), daí o adjetivo cartesiano, se tornou o grande filósofo da dúvida. É dele o princípio: cogito, ergo sum, penso logo existo. É o 1º postulado do cartesianismo.
De todo modo eu me alinho com outros pensadores menos racionalistas e menos matemáticos como o foram Jean Jacques Rousseau, John Locke e  David Hume, filósofos do empirismo, da contemplação o observação da vida prática.
O escocês David Hume (1711-1776) compõe com John Locke (1632-1704) e George Berkeley (1685-1753) a famosa tríade do empirismo. Este sistema filosófico opõe-se ao racionalismo e cientificismo de Descartes porque fundamenta o conhecimento em fatos, em vivências e experiências. Na mesma linha dessa corrente de pensamentos temos também o sociólogo Jean-Jacques Rousseau, autor da teoria do bom selvagem: “todo homem nasce bom a sociedade é que o corrompe”. Estas preliminares foram com o propósito de dar mais consistência ao presente artigo ; o objetivo é trazer tais ensinamentos para a sociedade de hoje, na qual estamos inseridos.
Mais e mais tem sido objeto de debate o futuro de nossas crianças, adolescentes e jovens. Os mais céticos e realistas veem nesses jovens uma geração perdida. Se nem tudo está perdido, resta esperança; mas, há motivos de preocupação. Tudo parece estar centrado na questão educacional. O mundo evoluiu, houve avanços sociais, consolidaram-se os chamados direitos humanos. Em se tratando de Brasil, nunca vivemos tanta liberdade como agora. Liberdade de imprensa, de opinião, de costumes. Até na expressão e orientação (opção) sexual temos irrestrita liberdade. Para tanto pode-se amputar ou construir órgãos genitais. Cortam-se pênis fazem-se vaginas, mamas, glúteos, lábios, sobrancelhas etc.
Vivendo mais uma página na temática do empirismo e no papel preponderante da educação no destino e construção do indivíduo. O que se tira da vida prática e estatística? Imaginemos um sujeito que desde a infância é (des)educado para a ociosidade, para uma vida sem conhecer o significado do não e do sim. E assim, ele vai pulando as etapas da vida. Primeira, segunda infância, adolescência, juventude, maturidade. Esse indivíduo chega à vida adulta. 
Do ponto de vista escolar e conhecimentos técnicos, ele se alfabetizou, cursando, torto ou direito, uma faculdade. Mas, aquele aprendizado familiar das relações humanas com o trabalho, o labor produtivo, do ensino de entender a  provisão da própria subsistência e autonomia pessoal etc., ele é analfabeto, inapto e incapaz. O que lhe valeram ter frequentado boas escolas, obtido boas notas, um diploma de curso superior? Nada versus nada. A observação e convivência dessas pessoas, nos mostram isso, nos provam essa tese que se torna concreta.
Cada pessoa, cada sujeito, o indivíduo, todos nós somos produto, resultado do meio social onde fomos criados, construídos, formados. Esse meio social é um todo constituído em primeiro lugar pela família, pelo entorno de convivência, de entretenimento, de cultura, de lazer, de diversões, de valores da vida.  Por fim pelas escolas e grande meio social, a comunidade de que compartilhamos e o próprio país com seus costumes, sua cultura, suas leis e valores morais e de civilidade.
O empirismo, a vivência e observação nos ensinam que o indivíduo é aquilo que a família lhe imprime com seus valores e regras à uma vida produtiva e cidadã. Do contrário, ela (família) estará produzindo um sujeito inútil, incapaz e improdutivo até em prover a  própria subsistência. Esses tipos de sujeito , de gente ociosa e dependente de outros são cada vez mais encontradiços. São o corolário, a soma e produto, humanamente falando do modelo ético , moral e social que começaram da família. fev/2020.  

HIGIene x virus


                                 MANUAL DE HIGIENE CONTRA O CORONAVÍRUS 
João Joaquim  

O surto do coronavírus na China, nesse Janeiro de 2020, trouxe para o Brasil dois surtos. Um, o surto do medo do vírus chegar até aqui. Outro, o surto de cuidados higiênicos com o nariz, com os espirros, a tosse, as secreções corporais,  com os dejetos(fezes -urina ), com as mãos etc.
 Nem todo mal, nem toda doença encerra-se em algo de todo mau. O Brasil é um país que funciona muito à base de surtos. Na saúde, na doença, na política, na educação, na ética. Desta feita estamos no surto da higiene, por causa de um vírus . Assim pensando, venho de propor minha contribuição com um manual de higiene para uso permanente pelas pessoas. Muitos o usarão apenas nesses surtos de medo do contágio com esse tal de coronavírus. A palavra. O termo vem de corona, coroa. A mesma etimologia de coronárias, artérias do coração que lembram uma coroa. 
Ao tema propriamente interessado. Na higiene de mãos ou corporal, os melhores produtos continuam sendo água e sabão. De preferência com alguma bucha. O efeito se dá de forma mecânica e antisséptica. Para as mãos, na falta de água e sabão pode-se empregar o álcool líquido ou gel. Ter cuidados com os incêndios.
Toda pessoa deve tomar no mínimo um rigoroso banheiro diário. O ideal seriam dois, um ao levantar e outro a se chegar do trabalho. Os que não trabalham devem seguir a mesma rotina. Tomar banho apenas na hora de dormir não é o mais higiênico e antisséptico porque a pessoa traz da rua e ambientes públicos inúmeros agentes infecciosos que vão contaminar roupas, vasilhas e objetos pessoais. Profissionais de ambientes insalubres (médicos, veterinários, enfermeiros, biólogos) necessitam de higiene mais específica e muito rigorosa com as mãos, roupas e objetos pessoais.
A higiene no tocante aos orifícios e órgãos  excretores(uretra, ânus, vagina). O ideal é nunca usar papel higiênico, e sim água e sabão . Trata-se do capítulo mais significativo dos cuidados do corpo. Tão importante que devem ser revestidos de princípios de ética, de etiqueta e biossegurança. Ética e Etiqueta ? Sim. Contaminar os outros é falta de ética.
Começa-se essa higiene pelos olhos. Se a pessoa sofre de rinite ou blefarite (pálpebras alérgicas) ela não deve coçar os olhos, pelo risco de ceratite, ceratocone ou descolamento de retina e cegueira.
Do nariz e seu muco e eventuais espirros. A higiene nasal pode ser feita com água e sabão. Os lenços podem ser de qualquer papel. Até de jornal, mas descartáveis.  Tais papeis devem ser usados uma única vez e jogados em recipientes próprios.
No ato do espirro, jamais (nunca) fazê-lo de forma estrepitosa, em público e  em direção a outras pessoas ou em uma  mesa de alimentos ou de reunião. Deve-se conter o espirro com um lenço descartável (ou papel higiênico) ou na pior das hipóteses com a própria manga da camisa. Afaste-se sempre de outra pessoa ao espirrar. Por último lave as narinas e mãos após o espirro. 
Um item de higiene de grande relevo refere-se ao ato da micção (urinação) e defecação (fezes). O ambiente no entorno de um vaso sanitário é altamente contaminado de coliformes fecais e outros microrganismo patogênicos . A cada uso do sanitário o indivíduo deve higienizar (desgermar) as mãos com água e sabão. Tal gesto revela-se em um ótimo  indicador de civilidade, de ética e etiqueta, para consigo mesmo e com as pessoas de nosso convívio, a que vamos tocar, pegar nas mãos e compartilhar talheres. Isso tem sentido ético porque não posso desejar ao outro o que não quero para mim.  Nunca deixar de dar descarga no sanitário, e deixa-lo tão limpo quanto antes do uso. Ética e etiqueta em jogo.
No tocante aos alimentos, guarda (acondicionamento) e preparo antes do consumo. Em todo alimento, deve-se observar sua embalagem e data de validade. Todas as frutas e legumes devem ser higienizados antes de irem para a geladeira. Todo vegetal deve ser bem lavado com água e sabão antes do consumo. Basta imaginar os contaminantes e agrotóxicos desses produtos. Muito cuidado com ovos e carnes. Todos devem passar por cozimento ou fritura, de preferência no momento do consumo .
Por fim, no quesito ingestão dos alimentos. Precisa de estrita observação ao que comemos, o que comemos, a origem dos alimentos e quem prepara o que comemos. Cozinheiros e funcionários no manuseio e serventia dos alimentos devem estar devidamente trajados e instruídos sobre a segurança e higiene no trato com os recipientes, talheres e outros utensílios de mesa. E como fecho dessa matéria repetimos o grande, o maior cuidado de todos que são a lavagem de mãos. Elas são a maior fonte de contaminação de nosso corpo. Nunca se deve sentar numa mesa de lanche ou jantar, ou pegar um alimento sem lavar nossas mãos. Este é um manual de uso permanente. Evita coronavírus e outras doenças.  Por fim , há três contaminantes de grande risco como vetores(transportadores) de agentes infecciosas e outros componentes nocivos: animais domésticos, celular e dinheiro. E eles merecem um capítulo e matéria, a parte. Fevereiro/2020.  

Necedade especial

  Sejam resultados e produtos de genomas ancestrais ou educacionais, não é incomum deparar-se com um grupo de pessoas (homens e mulheres), m...