sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

HIGIene x virus


                                 MANUAL DE HIGIENE CONTRA O CORONAVÍRUS 
João Joaquim  

O surto do coronavírus na China, nesse Janeiro de 2020, trouxe para o Brasil dois surtos. Um, o surto do medo do vírus chegar até aqui. Outro, o surto de cuidados higiênicos com o nariz, com os espirros, a tosse, as secreções corporais,  com os dejetos(fezes -urina ), com as mãos etc.
 Nem todo mal, nem toda doença encerra-se em algo de todo mau. O Brasil é um país que funciona muito à base de surtos. Na saúde, na doença, na política, na educação, na ética. Desta feita estamos no surto da higiene, por causa de um vírus . Assim pensando, venho de propor minha contribuição com um manual de higiene para uso permanente pelas pessoas. Muitos o usarão apenas nesses surtos de medo do contágio com esse tal de coronavírus. A palavra. O termo vem de corona, coroa. A mesma etimologia de coronárias, artérias do coração que lembram uma coroa. 
Ao tema propriamente interessado. Na higiene de mãos ou corporal, os melhores produtos continuam sendo água e sabão. De preferência com alguma bucha. O efeito se dá de forma mecânica e antisséptica. Para as mãos, na falta de água e sabão pode-se empregar o álcool líquido ou gel. Ter cuidados com os incêndios.
Toda pessoa deve tomar no mínimo um rigoroso banheiro diário. O ideal seriam dois, um ao levantar e outro a se chegar do trabalho. Os que não trabalham devem seguir a mesma rotina. Tomar banho apenas na hora de dormir não é o mais higiênico e antisséptico porque a pessoa traz da rua e ambientes públicos inúmeros agentes infecciosos que vão contaminar roupas, vasilhas e objetos pessoais. Profissionais de ambientes insalubres (médicos, veterinários, enfermeiros, biólogos) necessitam de higiene mais específica e muito rigorosa com as mãos, roupas e objetos pessoais.
A higiene no tocante aos orifícios e órgãos  excretores(uretra, ânus, vagina). O ideal é nunca usar papel higiênico, e sim água e sabão . Trata-se do capítulo mais significativo dos cuidados do corpo. Tão importante que devem ser revestidos de princípios de ética, de etiqueta e biossegurança. Ética e Etiqueta ? Sim. Contaminar os outros é falta de ética.
Começa-se essa higiene pelos olhos. Se a pessoa sofre de rinite ou blefarite (pálpebras alérgicas) ela não deve coçar os olhos, pelo risco de ceratite, ceratocone ou descolamento de retina e cegueira.
Do nariz e seu muco e eventuais espirros. A higiene nasal pode ser feita com água e sabão. Os lenços podem ser de qualquer papel. Até de jornal, mas descartáveis.  Tais papeis devem ser usados uma única vez e jogados em recipientes próprios.
No ato do espirro, jamais (nunca) fazê-lo de forma estrepitosa, em público e  em direção a outras pessoas ou em uma  mesa de alimentos ou de reunião. Deve-se conter o espirro com um lenço descartável (ou papel higiênico) ou na pior das hipóteses com a própria manga da camisa. Afaste-se sempre de outra pessoa ao espirrar. Por último lave as narinas e mãos após o espirro. 
Um item de higiene de grande relevo refere-se ao ato da micção (urinação) e defecação (fezes). O ambiente no entorno de um vaso sanitário é altamente contaminado de coliformes fecais e outros microrganismo patogênicos . A cada uso do sanitário o indivíduo deve higienizar (desgermar) as mãos com água e sabão. Tal gesto revela-se em um ótimo  indicador de civilidade, de ética e etiqueta, para consigo mesmo e com as pessoas de nosso convívio, a que vamos tocar, pegar nas mãos e compartilhar talheres. Isso tem sentido ético porque não posso desejar ao outro o que não quero para mim.  Nunca deixar de dar descarga no sanitário, e deixa-lo tão limpo quanto antes do uso. Ética e etiqueta em jogo.
No tocante aos alimentos, guarda (acondicionamento) e preparo antes do consumo. Em todo alimento, deve-se observar sua embalagem e data de validade. Todas as frutas e legumes devem ser higienizados antes de irem para a geladeira. Todo vegetal deve ser bem lavado com água e sabão antes do consumo. Basta imaginar os contaminantes e agrotóxicos desses produtos. Muito cuidado com ovos e carnes. Todos devem passar por cozimento ou fritura, de preferência no momento do consumo .
Por fim, no quesito ingestão dos alimentos. Precisa de estrita observação ao que comemos, o que comemos, a origem dos alimentos e quem prepara o que comemos. Cozinheiros e funcionários no manuseio e serventia dos alimentos devem estar devidamente trajados e instruídos sobre a segurança e higiene no trato com os recipientes, talheres e outros utensílios de mesa. E como fecho dessa matéria repetimos o grande, o maior cuidado de todos que são a lavagem de mãos. Elas são a maior fonte de contaminação de nosso corpo. Nunca se deve sentar numa mesa de lanche ou jantar, ou pegar um alimento sem lavar nossas mãos. Este é um manual de uso permanente. Evita coronavírus e outras doenças.  Por fim , há três contaminantes de grande risco como vetores(transportadores) de agentes infecciosas e outros componentes nocivos: animais domésticos, celular e dinheiro. E eles merecem um capítulo e matéria, a parte. Fevereiro/2020.  

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