HIGIene x virus
MANUAL DE
HIGIENE CONTRA O CORONAVÍRUS
João Joaquim
O surto do coronavírus na China, nesse Janeiro de
2020, trouxe para o Brasil dois surtos. Um, o surto do medo do vírus chegar até
aqui. Outro, o surto de cuidados higiênicos com o nariz, com os espirros, a
tosse, as secreções corporais, com os dejetos(fezes -urina ), com as mãos
etc.
Nem todo mal, nem toda doença encerra-se em algo de
todo mau. O Brasil é um país que funciona muito à base de surtos. Na saúde, na
doença, na política, na educação, na ética. Desta feita estamos no surto da
higiene, por causa de um vírus . Assim pensando, venho de propor minha
contribuição com um manual de higiene para uso permanente pelas pessoas. Muitos
o usarão apenas nesses surtos de medo do contágio com esse tal de coronavírus.
A palavra. O termo vem de corona, coroa. A mesma etimologia de coronárias,
artérias do coração que lembram uma coroa.
Ao tema
propriamente interessado. Na higiene de mãos ou corporal, os melhores produtos
continuam sendo água e sabão. De preferência com alguma bucha. O efeito se dá
de forma mecânica e antisséptica. Para as mãos, na falta de água e sabão
pode-se empregar o álcool líquido ou gel. Ter cuidados com os incêndios.
Toda
pessoa deve tomar no mínimo um rigoroso banheiro diário. O ideal seriam dois,
um ao levantar e outro a se chegar do trabalho. Os que não trabalham devem
seguir a mesma rotina. Tomar banho apenas na hora de dormir não é o mais
higiênico e antisséptico porque a pessoa traz da rua e ambientes públicos
inúmeros agentes infecciosos que vão contaminar roupas, vasilhas e objetos pessoais.
Profissionais de ambientes insalubres (médicos, veterinários, enfermeiros,
biólogos) necessitam de higiene mais específica e muito rigorosa com as mãos,
roupas e objetos pessoais.
A
higiene no tocante aos orifícios e órgãos excretores(uretra, ânus,
vagina). O ideal é nunca usar papel higiênico, e sim água e sabão . Trata-se do
capítulo mais significativo dos cuidados do corpo. Tão importante que devem ser
revestidos de princípios de ética, de etiqueta e biossegurança. Ética e
Etiqueta ? Sim. Contaminar os outros é falta de ética.
Começa-se
essa higiene pelos olhos. Se a pessoa sofre de rinite ou blefarite (pálpebras
alérgicas) ela não deve coçar os olhos, pelo risco de ceratite, ceratocone ou
descolamento de retina e cegueira.
Do nariz
e seu muco e eventuais espirros. A higiene nasal pode ser feita com água e
sabão. Os lenços podem ser de qualquer papel. Até de jornal, mas
descartáveis. Tais papeis devem ser usados uma única vez e jogados em
recipientes próprios.
No ato
do espirro, jamais (nunca) fazê-lo de forma estrepitosa, em público e em
direção a outras pessoas ou em uma mesa de alimentos ou de reunião.
Deve-se conter o espirro com um lenço descartável (ou papel higiênico) ou na
pior das hipóteses com a própria manga da camisa. Afaste-se sempre de outra
pessoa ao espirrar. Por último lave as narinas e mãos após o espirro.
Um item
de higiene de grande relevo refere-se ao ato da micção (urinação) e defecação
(fezes). O ambiente no entorno de um vaso sanitário é altamente contaminado de
coliformes fecais e outros microrganismo patogênicos . A cada uso do sanitário
o indivíduo deve higienizar (desgermar) as mãos com água e sabão. Tal gesto
revela-se em um ótimo indicador de civilidade, de ética e etiqueta, para
consigo mesmo e com as pessoas de nosso convívio, a que vamos tocar, pegar nas
mãos e compartilhar talheres. Isso tem sentido ético porque não posso desejar
ao outro o que não quero para mim. Nunca deixar de dar descarga no
sanitário, e deixa-lo tão limpo quanto antes do uso. Ética e etiqueta em jogo.
No
tocante aos alimentos, guarda (acondicionamento) e preparo antes do consumo. Em
todo alimento, deve-se observar sua embalagem e data de validade. Todas as
frutas e legumes devem ser higienizados antes de irem para a geladeira. Todo
vegetal deve ser bem lavado com água e sabão antes do consumo. Basta imaginar
os contaminantes e agrotóxicos desses produtos. Muito cuidado com ovos e
carnes. Todos devem passar por cozimento ou fritura, de preferência no momento
do consumo .
Por fim,
no quesito ingestão dos alimentos. Precisa de estrita observação ao que
comemos, o que comemos, a origem dos alimentos e quem prepara o que comemos.
Cozinheiros e funcionários no manuseio e serventia dos alimentos devem estar
devidamente trajados e instruídos sobre a segurança e higiene no trato com os
recipientes, talheres e outros utensílios de mesa. E como fecho dessa matéria
repetimos o grande, o maior cuidado de todos que são a lavagem de mãos.
Elas são a maior fonte de contaminação de nosso corpo. Nunca se deve sentar
numa mesa de lanche ou jantar, ou pegar um alimento sem lavar nossas mãos. Este
é um manual de uso permanente. Evita coronavírus e outras doenças. Por
fim , há três contaminantes de grande risco como vetores(transportadores) de
agentes infecciosas e outros componentes nocivos: animais domésticos, celular e
dinheiro. E eles merecem um capítulo e matéria, a parte. Fevereiro/2020.