sábado, 27 de fevereiro de 2021

A ÉTICA DOS OUTROS

 

Ser bom, parecer ser bom e na prática, de fato e no que é feito ser bom. Eis aqui os principais pilares e princípios da boa Ética. No atual estágio do progresso, das tecnologias e das ciências já se fala em Ética boa e má. Não deveria. Soa absurdo porque Ética encerra-se em virtude. E virtude significa levar o bem, a bondade e a beleza ao outro. Parece ser a semântica da linguagem. Cada organização, boa ou má costuma ter o seu código de conduta, as máfias, as facções criminosas então criaram a sua “Ética”. Na verdade, a antítese da Ética, porque tudo que eles fazem contraria as constituições até dos Estados totalitários, das Tiranias.

   Quando se fala em semântica, faz bem uma sucinta análise das palavras e termos para designar as coisas, os comportamentos, as atitudes e expedientes das pessoas. Por exemplo entre os gestores público, entre o Estado, as autarquias e o cidadão, temos. O termo de ajustamento. Nada mais é do que um compromisso desse cidadão comportar assim, assado, até mesmo nos modos de se pronunciar ou reclamar por alguma coisa. Porque pode ser que esta coisa ou reivindicação contraria o interesse da maioria ou de todos. Nas empresas, nas estruturas corporativas há a “compliance”. Já se tornou um anglicismo da moda. É um conjunto de normais das relações no trabalho, entre os colegas de emprego e com os clientes.

   O Código de Processo Civil (CPC) e o Código de Direito do Consumidor (CDC) são exemplos de Código de Ética. Deram-lhes outros nomes, até enfáticos e elegantes. Um observador atento, analítico faz da sociedade, do comportamento e reação das pessoas um laboratório para seus artigos, seus ensaios e registros. É como fazem os políticos e homens do poder para o bom humorista e chargista. Matéria prima de primeira qualidade. Nos princípios de parecer, ser e de fato ser. Basta imaginar aquele professor de Moral e Cívica, de Deontologia ou Ética que em sala de aula ministra suas disciplinas, mas em casa, no seu trabalho e em vias públicas pratica exatamente o contrário. Tomem-se como modelos o entorno social de cada um. Um parente qualquer. Um irmão. Uma irmã, um tio, uma tia, etc.

   Muitos são os casos que levam uma vida com “jeitinhos brasileiros” de sobrevivência. Comportam de maneiras muitas vezes sinistra, arrevesada, com falcatruas e arranjos nada lícitos. Tais fatos e averiguações são uma constância nas famílias de muita gente. Agora, quando alguém comete algum excesso contra elas, reclamam e buscam a todo custo que o outro seja reto e honesto.

 

Exóticos Pets

 

   Dias desses tomei conhecimento de dois inopinados casos de animais de estimação que causaram-me alegria e admiração. O primeiro deles foi de um minhocário. Não leram errado. Poderia ser também minhococultura. Da na mesma. Por que da admiração? Não * que esse “pai’” das minhocas as criam com a finalidade tortura ou assassinato, com o fazem muitas gentes que criam esses anelídeos por aí. Em 99% das culturas de minhocas é esse o destino dos rastefautos bichinhos. Elas subterraneamente são arrancadas de seus tuneis, são espetadas ou empaladas nos anzóis, atiradas nos rios para servir de isca e engodo para fisgar os famintos peixes. E então vem a 29 tortura e assassinato dos peixes porque eles são, as vezes, estripados vivos, fritos e comidos. Poder-se-ia chamar tal prática como o holocausto das minhocas e dos peixes.

   Em se tratando da família das minhocas de estimação. Era uma família de 4 pessoas e centenas de agregados, ou melhor de minhocas. Essas bichas, assim chamadas por que lembram também são criadas com todos os direitos de proteção animal. O manejo é feito com todas as técnicas biológicas e funcionais que exigem qualquer vida animal. Sombra, terra úmida e fofa, ph adequado e húmus de boa qualidade. O proprietário se orgulha de suas bichas como animais de estimação e jamais do uso de alguma como isca em pescaria.

   Meu segundo caso inusual de estimação vai para um criado de abelhas. Trata-se também de uma família. São marido e mulher e duas crianças que cuidam de várias colmeias de abelhas, no próprio quintal de casa de abelhas sem ferrão e produtoras de mel. São vespas, tidas, tratadas e agraciadas com essa especial deferência, animais de estimação.

   E vejam os admiradores outro dado interessante, os principais cuidadores e zeladores dessas abelhas são os filhos menores. Uma relação amorosa e educacional das mais saudáveis, éticas e edificante

Parasitismo

 

PARASITISMO E COOPERATIVISMO - CIENCIA PURA

João Joaquim  

 

Olha aqui a face boa, utilitária, positiva da Internet e suas descendentes redes sociais. Prova de que para um rebanho menor, seleto de pessoas cerebrais, nem tudo é fútil, frívolo e está perdido. Muitos, milhões são as notícias, as informações e mensagens transitadas pela internet. Apesar de tantas deformações ainda se pode extrair algum saber e antídotos para a mediocridade e a ignorância reinantes. Em busca de alguma informação de tema de biologia, deparei com duas pérolas que faço aqui registrar, veiculadas pela internet, informação com precisão.

   Na China, em Wuhan, mesma terra dos coronavírus, a descrição e sobre de uma espécie de parasita que parasita outro parasita. É muito parasita, não é mesmo! Um parasita que além de parasitar sujeitos normais, pessoas normais, produtivas e trabalhadoras, parasita outro parasita explorador. Isto me faz lembrar aquele expediente de algum terráqueo chamado Sevandija que se passa como impostor no escopo de seus reclusos objetivos. O parasita de parasita lá de Wuhan é uma espécie de microfilária. Semelhante às nossas filárias nativas do Amazonas, já vastamente conhecidas, mas também encontradas alhures. Esses parasitas conterrâneas do hoje ubíquo coronavírus, parasitou muito, muito uma espécie de tênia, a hymenolepis nana. Essa espécie de solitária passa a ser um suporte, uma fonte de nutrição e apoio para esses parasitas. Curioso, não? Parasita de Parasita. Nome cynzinha lepis

   O segundo exemplo de utilidade cultural e cientifica da Internet também vem da Ásia, mas não só de lá. Trata-se de um caso trabalhista no modelo Cooperativismo, que em biologia se chama de Simbiose. Dos mais simbólicos e que deveria servir de inspiração, de modelo a ser copiado por um rebanho enormes de certas gentes, certas pessoinhas já bem cadastradas pelo IBGE.

   Como já sabido o camarão é um animal que não tem visão. Já o gobião se guia com cada olhão. Ambos estabelecem uma parceria das mais benfazejas. Eles têm como abrigo tocas, mini cavernas. Enquanto cava a toca o camarão, vigia os predadores o gobião.  Se o camarão se afasta de sua tarefa de escavador, vai lá ligeiro e companheiro o gobião e o traz de volta. Isto, sim, é que é sistema de trabalho cooperativo, mútuo e solidário. Agora, que no reino animal é só ternura, honestidade, boa fé e dever cumprido, ninguém discorda.

Tornemos aqui, para conclusão. Existem os predadores, os calistas, os lobistas, os texugos e salteadores de toda ordem. As espertezas e explorações fazem parte do mundo animal.  Enfim, basta escarafunchar, pesquisar para se maravilhar com o que é o comportamento animal, como o desses indivíduos. Parasitas dos Parasitas e relação de cooperação camarão e gobião.

 

ÉTICAS da Higiene

 

 AS LIÇÕES ÉTICAS E SOCIAIS DA PANDEMIA COVID 19

João Joaquim  


   A pandemia da Covid veio nos trazer muitos conhecimentos que antes não sabíamos ou de que apenas desconfiávamos. A doença também vem revigorando sentimentos que antes não eram muito cultivados e praticados. Como exemplos, a generosidade, a solidariedade, a empatia pelo próximo. Só para entender melhor o significado da palavra. O termo pathos vem do grego; trata-se de um vocábulo de múltiplos significados. Entre estes, dor, sofrimento, amor, paixão. A paixão (amor excessivo) está neste pacote de sentimentos.

   Os principais verbetes conhecidos são apatia, simpatia, empatia e antipatia.  Apatia seria uma frieza de sentimentos, insensibilidade em relaxação a outra pessoa. Simpatia, seria compartilhar os mesmos sentimentos, as mesmas sensações. Empatia, seria como que sentir a dor do outro, como que se colocar no lugar do outro. Antipatia, sentir aversão, ojeriza, repulsa pelo outro, não ter nenhuma afinidade com a outra pessoa. Aqui, pode existir desde uma rejeição simples até uma profunda intolerância e ódio pelo outro ( injúria, discriminação, preconceito).

   Um outro conhecimento e constatação que trouxe a pandemia foi a relação do brasileiro com a higiene. A higiene é tão importante que ela deveria constituir uma formação universitária. Deveria ser uma formação isolada. Ela integra por exemplo o curso de higiene e saúde pública. Mas, fiquemos aqui no senso comum, naquilo que o vulgo, o povo entende como limpeza, lavagem de mãos, de objetos, do banho diário.

   Porque na verdade higiene vai muito além de água e sabão. Mas fiquemos com esta noção elementar e já será um bom, um excelente indicador de civilidade, de educação, de respeito ao próximo, de racionalidade e inteligência. Vamos aqui fazer uma materialização da falta de higiene (limpeza): um indivíduo que vai a um sanitário e não lava as mãos; de se tocar em talheres de uso coletivo em um almoço sem antes higienizar as mãos, de pegar uma fruta e colocá-la na geladeira sem prévia lavagem com água e sabão. É hiper, muita falta de higiene e cuidados com a saúde própria e com das pessoas do convívio. E sujismundos pululam por aí.

   A pandemia veio, ainda que por temor, melhorar esses tão simples e básicos comportamentos de higiene. Agora até tossir e espirrar; muitos já aprenderam como se faz. Mas, há gente que ainda não aprendeu. Falar em higiene, como ela afeta as pessoas em outros cenários da vida. Nas finanças pessoais por exemplo. Verdade que a Covid trouxe impacto na economia.

O que houve é que aqueles que estavam habituados ao calote agora se tornaram ainda mais caloteiros, eles buscam esta justificativa. Haja embuste, embromação e calote nessa crise sanitária. Por fim, um fenômeno de que vale a pena comentar refere-se à lavagem cerebral. Fenômeno psíquico e cognitivo de muitos lembrados mas não inteiramente sabido; como ele se inicia, como acomete as pessoas dele portadoras (da lavagem cerebral). Entendamos melhor, a seguir.

   O distúrbio psíquico e cognitivo se estabelece da seguinte forma: um líder, um dirigente, um chefe de Estado ou influenciador (“influencer”) inicia por difundir, divulgar uma ideia, uma teoria, um pseudoconhecimento. Aquelas pessoas, grupo de gente, seguidores, simpatizantes, sectários e subalternos, de pronto e continuadamente passam a acreditar cegamente, convictos naquele falador e orador, naquelas mentiras e fantasiosas ideias, das falsas afirmações  daquele falsário, impostor e mentiroso. Este fenômeno psíquico e cognitivo ficou bem demonstrado na pandemia do Coronavírus. Em que pesem todas as evidências contrárias, quantos não são os brasileiros, analfabetos, escolados e doutores que ainda acreditam em Cloroquina, Ivermectina e vitamina D na cura da Covid? São milhões pelo Brasil a fora que usam esses produtos, seguindo ideias do presidente do Brasil e seus súditos ministros, que aliás não detém nenhuma formação em Saúde, em Higiene, em Farmacologia, em nada respeitante a doenças e suas curas.

DEFORMAÇÃO

 

MUITA INFORMAÇÃO E NADA DE EDUCAÇÃO

João Joaquim  


Nunca tivemos uma era (idade de hipermodernidade) de tantas e tão rápidas transformações como esta (digital e/ou virtual) do final do século XX e início do XXI. O uso massivo da Internet e suas redes sociais tem a sua grande contribuição nessa aceleração dos fatos, dos acontecimentos, de tantas realizações na vida das pessoas.

Quando se fala em relações humanas elas são amplas, de todas as naturezas, porque elas se referem, ao comportamento das pessoas; e muitas são as chaves no estudo deste processo.

Como lembrado, a Internet e as redes sociais com todas as suas mídias, as plataformas digitais, somadas à televisão e telefone celular vêm sendo as grandes propulsoras nas transformações das relações humanas. Sejam estas no âmbito pessoal, no familiar, no profissional e nas corporações e empresas.

Uma consequência das chamadas tecnologias da informação (TI) tem sido a aceleração do agir humano. Ou seja: em palavras de fácil compreensão, tudo que se faz é para agora ou ontem, porque amanhã já pode sair atrasado. Vivemos a época da velocidade. Antes cruzávamos um oceano em 10 dias, uma semana, agora isto se faz em 12 horas, um dia.  Antes a edição de um jornal, uma revista demorava 10 dias, 15 dias, para chegar ao leitor. Hoje, nem precisa mais de papel. Tudo é digitalizado e chega ao assinante em um minuto. Os fatos, as notícias, os conflitos de guerra, são transmitidos ao vivo para o mundo inteiro. A Internet e redes de televisão fazem esse papel. E essas empresas de mídia disputam parar ver quem faz melhor.

Em se tratando de ganhos sociais e Direitos Humanos houve grandes avanços. Basta ter em conta a aprovação de algumas leis. Como exemplos, o Código Civil, o Código de Defesa do Consumidor (CDC), o Estatuto da Criança e do Adolescente. O do idoso, a lei Maria da Penha, as apurações e punições dos crimes de corrupção, etc. Se bem que há alguns representantes do povo lá no congresso que acabaram com a operação lava-jato, de apuração de corrupção.  

   E já como fecho de matéria duas questões que tiveram grandes transformações: uma, na área de Direitos Humanos. Duas, nas políticas de Educação. Eu alinho-me com aqueles que defendem a criação pela OAB, , da criação da comissão dos também chamados Deveres Humanos. Todas as comissões de Constituição e justiça das casas legislativas criaram tantos direitos aos cidadãos, às minorias, aos negros e às crianças que esqueceram a outra ponta da balança como contrapeso. Dos Direitos e Deveres do Cidadão. E aqui desaguamos na questão maior, a Educação. Com tanta celeridade em tudo, com Internet, recursos de informática e de mídia, o quanto o Brasil piorou em educação, em cultura, em formação escolar, em qualificação técnica e profissional. Para essa constatação basta conferir os testes, provas e exames de aproveitamento desde o ensino fundamental (Ideb) até o ensino superior (Ecade). Estamos sempre do meio para baixo na tabela de classificação, ou seja, somos os primeiros dos piores. Basta ver como vêm saindo os alunos nos exames do Pisa, no IDEB, na Prova Brasil. Então fica a pergunta: em que tem ajudado a Internet e REDES Sociais? Uma explicação é simples: ninguém mais lê.

NAO. Filhos não

 

TER UM FILHO SEM LHE PROVER DIGNIDADE É CRIME E DESUMANO


João Joaquim  

   Entre as muitas coisas que existem com fartura em nosso Brasil temos a falta de planejamento familiar e a falta de controle de natalidade. Trata-se em primeiro lugar de fartura de falta de políticas públicas dos ministérios da Cidadania e das Doenças. Ministério das doenças deveria ser o nome do ministério da saúde. Que tipo de promoção à saúde que faz o nosso ministério que se diz da saúde? A pandemia dessa “coroca” (Covid) é prova viva do quanto é ineficiente esse tal órgão da saúde! Começa pelos próprios gestores. Ninguém é da saúde. Mas esta questão será tema de outro artigo. O centro aqui é a ausência de iniciativas dos governos para a grave, a gravíssima questão do descontrole do nascimento de filhos. No Brasil, cria-se filhos como se criasse outras crias.   

   Fazendo uma brevíssima análise das razões do sujeito (homem/mulher) ter um filho. Três devem ser as perguntas que a pessoa deve  fazer-se (a si) ao desejar uma gravidez, à geração de uma criança (atenção! Jovens!). Por que ter? como ter? Como formar esse filho? São perguntas simples, mas de alta complexidade. Entre as tantas respostas, vamos aqui lembrar de algumas. Estas constam de questionário e pesquisa feitas às pessoas de forma espontânea. Formar uma família, realização pessoal pelo simples desejo da maternidade ou paternidade, satisfação à família ou pais do casal pelo desejo desses pais (dos pais) em se tornar avós, atender ao desejo de um dos cônjuges (marido ou mulher) de ter um filho.

   Além dessas costumeiras razões pela opção da maternidade, muitas outras são deduzidas e demonstradas pelos comportamentos e estilo de vida que levam nossos compatrícios. De forma muito subliminar e dissimulada há como modelo aquela mulher que se torna mãe buscando nesse vínculo conjugal uma perenidade e mantença dos laços com o pai do filho, não importando se sobrevier uma solução de continuidade desse liame social. Psiquicamente dá-se ao processo o popular nome de realização da barriga.

   O que se deixa como premissas e averiguações é considerar a aquisição de filhos como um investimento de longo prazo. Como se fosse financiamento da casa própria. Se não para toda a vida, para uma vida inteira. Criar pura e simplesmente um filho não é empresa das não muito difíceis. A grande complexidade ou palavra-chave será a sua formação. E esta demandará investimento antes, durante e depois do nascimento do planejado ou imprevisto filho. Quantos não sãos filhos que nascem por absoluta negligência das pessoas, mãe, marido, namorados! Alimentos, saúde, escolas, educação, faculdade; todos esses itens são caros, nem todos são oferecidos pelo Estado e “custam dinheiro”. Portanto, essas perguntas devem nortear a decisão de ter um filho. Será que eu, além de mim e da mãe do meu filho, posso prover e formar dignamente uma criança, depois custear a formação desse jovem para que se torne um adulto independente, produtivo, cidadão, trabalhador e honesto?  No mínimo serão 25 anos, até ele se formar. Portanto, rapazes e moças, se vocês não reúnem essas condições abdiquem-se da maternidade. É indigno, é cruel com uma criança. Se todas essas preliminares razões não forem suficientes para essa tácita renúncia, tenha apenas um filho. Dois no máximo. Não contribuam para aumentar a legião de desempregados, de inúteis, ociosos e vagabundos desse mundo. Sejam humanos, em mais essa decisão racional e prudente.

Necedade especial

  Sejam resultados e produtos de genomas ancestrais ou educacionais, não é incomum deparar-se com um grupo de pessoas (homens e mulheres), m...