segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Megalocracia e omissão

Megalocracia e omissão DIÁRIO DA MANHÃ JOÃO JOAQUIM DE OLIVEIRA O fim de outubro/2012 será eternamente lembrado pelos americanos pela gigantesca borrasca que assolou vários Estados do país. O (a) Sandy, ciclone no mar e furacão em terra, passou com forças e efeitos de uma tsunami. Tudo cronologicamente previsto pelos meteorologistas e sismólogos de plantão. Diante de tão gigantesca tragédia, humana e material, com prejuízos de bilhões de dólares, cerca de uma centenas de pessoas mortas, grande impacto na flora e fauna, pus-me a refletir sobre a responsabilidade e/ou omissão dos governos sobre catástrofes dessa dimensão como fenômenos da natureza. Não só no caso dos EUA, mas de outros países sujeitos a estas fúrias e revoltas naturais. Um belo exemplo de como investir em infraestrutura e tecnologia para enfrentar e prevenir os devastadores efeitos de catástrofes é o Japão. Dois momentos tão distantes mostram como essa nação oriental foi capaz de soerguer dos escombros e ruínas e se tornar a potência econômica de hoje. Falo da 2ª Guerra Mundial e das recentes tsunamis (março-2011). São duas marcas históricas de como esse povo é organizado, preventivo e proativo quando o assunto é tragédia. Em 1945, o país nipônico foi destroçado. Em poucos anos se refez das hecatombes da guerra. Alguém se lembra das tsunamis que trituraram o país em 2011? Tudo foi refeito rapidamente. Reporto de novo ao Sandy nos EUA. Essa potência ocidental sabe que ciclones, furações, tempestades ali são cíclicas, passam e voltam. Intriga-me ver essa nação, que se julga dona da bola, quando a questão é tecnologia e ciência, deixar os seus cidadãos à mercê destas megatragédias a cada 2 ou 3 anos. Uma outra questão que trago à reflexão das pessoas é a seguinte: o homem, aqui falamos de estadistas e governantes, tem mesmo mania de grandeza (megalomania). De novo o exemplo americano. No projeto espacial, missões para a lua e Marte, os EUA gastam cifras de trilhões de dólares (isto mesmo, 12 zeros). Imagina bem! Naves, robôs espaciais para Marte para quê? Qual o benefício desses projetos para o povo, para a humanidade? Eu ainda não consegui captar sobre os benefícios imediatos de tão vultosos investimentos. Assim caminha a ambição do homem, enquanto se procura chifre, ou melhor, água e bactérias em Marte, as pessoas morrem e perdem tudo, de forma periódica. O país (EUA) não se manca. Eles não dão conta de proteger a população de catástrofes com dia e hora para acontecer e querem encontrar ETs em outros planetas! Não, que espírito o desses estadistas e governantes megalocráticos. Uai, este qualificativo não existe? Pronto, não existia, porque fica aqui consignado desde já. Então Japão neles, que não tem muita ambição em missão espacial, mas sabe abrigar as pessoas de sismos e terremotos que ocorrem por lá com grande frequência.

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