quinta-feira, 30 de julho de 2015

NOS COLETIVOS

NOS AFLITIVOS  COLETIVOS  DAS  URBANOVIAS

João Joaquim


Tem sido dito em um alto e bom som e todos os ditos muitos ferinos e malévolos sobre as condições de nosso transporte coletivo nas cidades e metrópoles. Toda essa cizânia ou quizília verbalizada pela população contra nosso transporte urbano não sé dá sem razão. Todavia, vamos a todas as  vias de cada argumentação. Tem alguma coisa de certo e errado de um lado e outras de mesmo quilate e essência na parte oposta. Cada qual quer puxar a brasa para a própria sardinha ou pegar o pouco pirão para cada prato glutão .
Pelo lados das empresas, os gestores da concessão afirmam com base em planilhas que a margem de lucro é muito baixa; por isso  tem que serem corrigidas tais taxas transporte da multidão . E não adianta tachar os empresários de intransigentes. Os governos também têm culpa em todo esse contingente.   Quando se palmilha as queixas dos usuários se vê que uma de suas reivindicações é ter tarifas compatíveis com os salários que recebem. São confrontos de reclamações!  Os empresários que mais parecem usurários! Os usuários que de fato com míseros salários não conseguem pagar os gastos diários .   Outros motivos apontados pelos presidentes do transporte coletivo têm sido o preço do petróleo.
 Se pegarmos as explicações do atual governo, desde os idos dias das campanhas eleitorais tudo vai desaguar no mesmo imbróglio. Qual seja, no afã ,  embustes e logros para se perpetuar no poder o partido dos trabalhadores tudo prometeu ao povo. E “ab ovo”, isto é, desde a fase de embrião , tudo é a mesma empulhação . Uma vez no poder foi PT saudações para aquelas vazias promessas. O certo é que de quermesse em quermesse  o governo que aí está só tem adotado medidas que mais arrocho traz às pessoas no ir e vir dos superlotados coletivos  urbanos que não param no  leva-e-traz  das vilas e outros centros conturbados  .
Quando se inquire do povão,  à boca miúda, todos têm a mesma opinião. Na verdade, assim refere o povo, o que de fato existe é um conúbio entre governo e empreiteiros e tudo é armado para que o lucro só chova na horta dos patrões  interesseiros .
Na verdade, copilando os arrazoados inteiros, têm mais razão os passageiros. E não se trata tão somente da questão de preço. Basta ver com muito apreço e isenção a natureza e o labor de cada ocupação . Afora o tipo de atividade, o servidor sai de madruga e vai para as filas dos coletivos. Até aqui, nada opus aos pontos dos ônibus . Tem ainda  o trajeto como transeunte ,com os riscos de trombadas e trombadinhas. Quando a pessoa se embica para subir naquele trambolhão  tem sempre aquele esperto e engraçadinho que dá uma mãozinha e completa o içamento.
Alguém acha que acabou o infortúnio. Ledo engano. Cada motorista que conduz essas pessoas mais parece peão de uma boiada. Toda vez é a mesma toada. Ele arranca de súbito com aquele possante e todos que se atraquem lá pra trás. E entre os passageiros?  pensam que reina a paz? Que nada, ali é cada um por si e Deus por todos. Em cada ponto ou um reles toldo é um tal de entra e sai de gente, tudo aos safanões. Nessas horas tanto sofre idosos, crianças, e haja encostamento e os tais dos empurrões .
E entre a mulherada ?Quem pensa que fica nisso a escassez de respeito é porque nunca teve alguma mão boba roçando em seu peito. Quem mais testemunham de modo contrafeito esses ataques são as meninas e moças que de modo faceiro, natural ou com silicone abundam essa e aquela  anatomia sem provocar a menor  suspeita.
Agora como sugestões em proponho mais subsídios para o preço dos passes urbanos. Não se peita aqui os empresários para esses benefícios, a despeito das razões dos combustíveis. Não se pode perder de conta que precisamos de mais coletivos. Para tanto que todos estejam atentos e altivos.
Em que pese o lado forte ou patronal se digladiar por ganhos e mais  lucros, a ponta fraca desse confronto, qual seja a dos viajantes, não deixa de ter razão. Outra tese sobre os transtornos do transporte urbano quem a me deu foi ninguém menos que um médico parteiro. Disse-me esse profissional-cegonha que a causa maior das superlotações e ruindade nos coletivos é questão de descontrole da natalidade. Dito de outra maneira, mais fabrica-se criança do que se faz ônibus, por isso há escassez do tal veículo para deslocar tantas  pessoas  ou pingentes  nas metrópoles e grandes centros  que pululam de gente  num ritmo inclemente.   Julho/2015.   

  João Joaquim de Oliveira  médico – articulista do DM joaomedicina.ufg@gmail.com      

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