sábado, 30 de abril de 2016

NOVO BRASIL...

UMA NOVA GEOPOLÍTICA PARA O  BRASIL 
João Joaquim


Qualquer um pé-rapado teria organizado este Brasil melhor do que ele saiu. Não vou contestar a sua invenção  nas questões geológicas, climáticas, localização no planeta, de que lado ou polo deveria situar no globo. Nem tão pouco, de suas dimensões continentais, costa marítima, divisas com outras nações na América do Sul e fusos horários. Já basta a confusão que causa sua organização em outras esferas e escalas sociais, no âmbito econômico, ergonômico, criminal e político, sobretudo quando há  crises entre executivo e legislativo, curso de impeachment etc.
Assim, vamos imaginar o país melhorado do que este que aí está. E com certeza essa emenda será melhor do que o soneto. Pensemos a nação por exemplo no campo político, no policial e constitucional de eleições de nossos representantes .
Da divisão política. Quanto às unidades federativas, para que 26 Estados mais o Distrito Federal? Talvez pudesse reduzir o número de Estados em 30%. Na região norte; o Acre por exemplo, que foi comprado da Bolívia por alguns cavalos. Pelos menos é o que conta a história paralela de sua  anexação. Este pequeno Estado poderia ser incorporado ao Amazonas. O Amapá é outro que por falar em anexo, poderia ser anexado ao Pará. Eu não pararia por aí.
 No Centro Oeste.  Aqui ficaram bons os arranjos e não mexeria em nada. Nordeste. Aqui seria a maior reforma em se tratando de unidades federativas. Eu pegaria o Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe e os transformaria em um único Estado. O nome desse novo Estadão  poderia ser Rio Grande do Nordeste. E ainda assim seria menor do que a Bahia, que ficaria como está, talvez eliminando-lhe apenas o h. Isto porque cria-se uma confusão, por que Baia da Guanabara e Bahia dos baianos? Vá explicar isto para os ianques . Não entenderiam bulhufas.
No sudeste eu daria também uma ajeitada. Pequena, mas bem justa. Espírito Santo e Rio de Janeiro. Jantariam os dois, porque são anões. De grande só nos nomes. Eu daria o nome Riomar ao novo Estado. Seis letrinhas. Ainda compatível com a dimensão da nova criatura. Assim ficariam satisfeitos cariocas ( Rio) e capixabas (Mar).
Região Sul. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande Sul virariam um único Estado. Em homenagem aos antigos eu nomearia essa nova unidade de Estado Pacasul, a abobrinha da homenagem está no próprio nome.
Da municipalidade. Trata-se de outra esquisitice as divisões administrativas de cada Estado em municípios. Na última atualização que li éramos 5569 municípios. A cada edição desse artigo, um novo município . Tem sempre algum distrito ou vilarejo se transformando em cidade e município. Um festival para os políticos regionais.


Como munícipe, cidadão (moro na cidade de Goiânia) e brasileiro, eu faço aqui severas e acerbas críticas a quem teve essa ideia de jerico. Tudo isso resulta em astronômicos gastos, rombo no orçamento do Brasil e recursos e manobras da mais genuína (não confunda com Genoína) corrupção.
Da constituição das polícias. Como estão hoje, as polícias representam autarquias enviesadas e travessas. O ideal e coerente seria cada Estado ter apenas uma polícia com dois departamentos. Um de presença e ronda ostensiva nas ruas, o que faz a militar hoje; e outro departamento de inquéritos e investigação criminal, o que faz a civil.  Olha o quanto de mais funcional e de economia esta nova dinâmica traria aos Estados. E outra grande vantagem, evitaria a ciumeira de militar com civil; e o risco  de ocorrer, de quando em vez,  as escaramuças entre os seus policiais. Há um caso por exemplo no sul, onde um militar e um policial civil  se desentenderam, os dois eram tão hábeis que o outro atirou no um e o um no outro e ambos morreram ao mesmo tempo. Uma fatalidade que resultou em apenas um lado positivo, não teve inquérito, processos, indenização , perícia criminal e oitiva de testemunhas.
Só para finalizar por falta de espaço no jornal. Forma de governo. Deveria ser parlamentarismo.  Presidente(a) incompetente e corrupto,  demissão sumária por justa incompetência. Essa deveria ser uma cláusula adamantina e inafiançável do nosso código eleitoral. O governante não teria direito ao devido processo legal, amplo direito de defesa, contraditório e protelatório e outras prerrogativas chicaneiras. Quanto muito teria direito ao jus sperniandi. Veja o caso do andamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff.  Quanto de chicana , postergação , embromação, empulhação, gastança de tempo, dinheiro do tesouro e paciência que os brasileiros já não aguentam mais.
Eleições gerais unificados de 4/4 anos para todos os cargos de executivo e legislativo. De presidente da República a vereadores. Tudo a um só tempo e sem 2º ou 3º turnos. Aqui, sim, seria um legítimo e lídimo exemplo de aplicação da tal Lei de Responsabilidade Fiscal(LRF). Quanto de dinheiro se evitaria de jogar no lixo. Considerando ainda, que mesmo assim o que se gastaria de recursos com papel, panfletos e propaganda enganosa não se acha em qualquer gibi do Tio Patinhas
Bem, são apenas alguns alvitres e sugestões . Mas, vejam o quanto de economia resultaria para o País , Estados e Municípios. 
Ah! Faltou falar de solução para corrupção. Para essa fiquem com mais uma sugestão . Eu para tanta profanação  , de ácido muriático eu faria um tonel de emulsão  , ou no vulcão com lavas em erupção, jogaria todos naquele bocão; e assim quem sabe das cinzas viria um nova era e tudo se renovaria como gemas e  belas flores de uma nova primavera.   Abril/2016.


 João Joaquim - médico - articulista DM - www.drjoaojoaquim.com  joaojoaquim@drjoaojoaquim.com
                         

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