quarta-feira, 27 de agosto de 2014

WC E CIVILIDADE

CIDADANIA E CIVILIDADE SE MEDEM PELO USO DO SANITÁRIO

João Joaquim

Dias desses eu precisei de usar um sanitário público em Goiânia e então o seu deplorável estado de limpeza e higiene me deu azo a que fizesse algumas reflexões. Mas, a que tipo de reflexão poderia motivar um banheiro (WC) imundo, fedorento e emporcalhado de excrementos humanos?
Não, não meu caro leitor(a), aquele ambiente que era pior do que muitas pocilgas de porcos selvagens ou estábulos de gado vacum não me remetia a uma chusma de bactérias, parasitas, pestilências várias e coliformes fecais. A estes cenários também, verdade seja dita. Antes disso, aquele pútrido cenário me impelia a questionar nosso estágio de civilização. Que muitos segmentos civis  também chamam de cidadania. Existem muitos meios e instrumentos para se avaliar o grau de civilização de uma pessoa, de uma comunidade, de um povo. Civilização que num jargão mais popular pode-se chamar também de educação. Termo com o qual eu também concordo porque práticas civilizatórias, boas maneiras nas relações sociais, o respeito ao outro, às coisas públicas, etc, se aprendem no seio da família (berço) e nas escolas de bom padrão pedagógico.
 Um indivíduo que ocupa um espaço que é de todos (público), que dele usufrui, mas não o preserva como o encontrou se mostra um ser de mente esquizofrênica, um demente, um selvagem pior do que qualquer indígena que nunca teve contato com outras etnias ditas civilizadas. Imagina agora um usuário de um banheiro público. Ele entra neste sanitário, o emporcalha com os seus fétidos excrementos (fezes, urina) e se quer é capaz de dar uma descarga no vaso sanitário, e mais , atira o papel higiênico fora da lixeira e o que é aterrador, costuma evacuar suas fezes fora do sanitário. É nojento e asqueroso, não?
Agora imagine outro troglodita e rebotalho que faz tudo isto e , pior , ele picha as paredes desse bem, que não é dele, mas de todos, depreda e leva alguns itens desse recinto, torneira, fechadura etc. em que categoria civilizatória poderíamos inserir este bípede humano? Eu não imagino. Que cada um faça a sua avaliação. Eu fui vítima desses energúmenos estes dias ao entrar em um  banheiro de nossa bela alameda das rosas.
Quero aqui para efeito de comparação puxar alguns exemplos da natureza. Conheço muitos casos de cães que devidamente treinados só cumprem suas urgências fisiológicas  (cocô e xixi) nos locais a eles ensinados. Eu tenho um gato que instintivamente usa as caixinhas de areia para enterrarem suas fezes e urina. Os felinos agem assim de forma natural. Está no seu instinto. Há pessoas tão incivilizadas nas relações sociais que não  seguem se quer os seus instintos como o fazem os classificados animais irracionais.
 É oportuno fazer um reparo no tocante á ausência de civilidade nas relações sociais de muitas pessoas. Muitas vezes, pode-se confundir má educação com baixa escolaridade. Nem sempre há este nexo causal. Ou seja, muitas vezes temos indivíduos de elevado grau de escolaridade (diferente de educação); às vezes, alguns  ostentam o título de doutores e são  verdadeiras bestas no trato com o outro, com o meio ambiente, com os espaços públicos, com os bens e pertences do outro.
Já perfilando e quadrando estas observações sobre civilidade e educação , pode-se com precisão afirmar que a pessoa se revela quem é em termos de civilização e cidadania não só no lixo que produz e sua destinação, mas sobretudo no estado de um banheiro ou sanitário de que ela utilizou.  Quer conhecer o  grau de educação , de civilidade, de cidadania , de sociabilidade de uma pessoa?  veja o lixo que ela produz e sua destinação, entre no banheiro que ela utilizou, seja o dela própria  ou público. Ali, sim, podemos aquilatar se estamos a lidar com um racional ou um bípede humanóide  pior do que um selvagem.     que asco, que triste.
  
 

COMO RESES NUMA BOIADA



EH, ÔÔ, VIDA DE GADO, POVO FELIZ

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João Joaquim  


         Eh, ôô, vida de gado /Povo marcado, ê /Povo feliz /Eh, ôô, vida de gado /Povo marcado, ê /Povo feliz -  ( Vida de Gado - Zé Ramalho)
 Um país como o Brasil que não investe em escolas, cultura e livros está fadado a continuar entre os piores da América Latina e do mundo, como sempre têm demonstrado os indicadores socioeconômicos  da UNESCO, ONU E OCDE. Nossa posição no último IDH não traz nenhuma novidade. Continuamos entre os primeiros lugares dos piores do planeta, 75º lugar. Curiosa e arrogante tem sido a reação do atual governo, que a cada avaliação de organismos internacionais, vem logo com alguma contestação e tentando desqualificar nossa classificação nesses indicadores, que simplesmente, se baseiam em feitos e políticas, de todos sabido, sem resultados eficazes e práticos para nos tirar de tanto atraso. E pelo andar do andor e da carruagem nossa cultura e respectivos marcadores sociais continuarão de igual para pior. Não é pra menos, uma nação que tem ministros de MEC e educação como um Aloísio Mercadante e Marta Suplicy, quer chegar aonde? A lugar nenhum!
A ignorância, a contracultura, a idiotização têm dominado todos os segmentos de nosso país. Os veículos de comunicação, em especial, as TVs são uma boa amostragem do quanto o Brasil se nivela por baixo em tudo. Basta lembrar e indicar algum canal de TV que exiba alguma programação de bom nível cultural e de entretenimento para as pessoas. Quem são os animadores com as maiores audiências em nossas telinhas? Um Rafinha Bastos, um Datena, um Luciano Huck, um Faustão, um Ratinho. Que acréscimo cultural eles trazem para nossa juventude? Obviedades, baixaria e violência. Nada mais. E na música? Fazem sucesso Michel Teló, Claudia leite, Justin Bibier entre outros. E os livros que o brasileiro leem? Os de auto ajuda de Augusto Cury, de Marcelo Rossi ( ágape) e revistas de fofocas como capricho e Caras.
Falando do alto clero de nossa política e cultura. O que esperar de bom e de  útil de um congresso que volta e meia tem na presidência um José Sarney, um Renan Calheiros e Henrique Alves? E o que está ruim pode piorar, basta que de futuro retomem seus postos um José Genoíno e José Dirceu, após cumprirem suas penas como mensaleiros na papuda( é o cumprimento da lei de Murphy , se uma coisa tem chance de dar errado, ela pode se dar da pior maneira).
E nossa vetusta e centenária academia brasileira de letras (ABL). Que papel tem a intitulada casa de Machado de Assis para nossa cultura? Os seus desígnios, na sua fundação eram por demais nobres, depois, com o passar dos anos se tornou um clube do bolinha. Uma entidade não séria, que mais traz embaraços e confusão do que contribuição social com a língua portuguesa. A bola da vez é tira trema daqui, elimina acentos, tira hífen, deixa hífen. Uma academia que tem entre seus membros um José Sarney e Merval Pereira não transmite seriedade e isenção. O que dizer de seus critérios na escolha de seus filiados quando ela rejeitou uma Clarice Lispector e um Mário Quintana? Como se nota ela é um mandarinato que congrega alguns notáveis, mas também outros boçais que não tem relevância alguma para vestir o seu fardão.
E assim caminha o Brasil, no seu eterno retorno, no trem da alegria, na perpétua desarmonia. Enquanto reinar o PT com seus partidários de ideologia esquerdista, socialista e comunista, tudo será mantido ou mudará do estágio atual  para pior. Aliás, estudar para quê. O próprio ex-presidente Lula já vociferou e cravou: livro e faculdade não fazem falta. Se ele mesmo não tem curso superior e chegou a ser presidente da república, por que outros brasileiros precisam estudar?
Para a política petista lulodilmista reinante não é bom mesmo que haja melhora nos níveis de escolaridade e culturais da grande massa de eleitores cativos e clientes dos programas sociais como o fome zero e minha casa minha vida. Quanto mais ignara for essa manada de votantes , mais garantia dos atuais governantes no poder. Todos vivem como reses em uma manada a seguir o boi ou vaca madrinha .
Orgulhamos e enfunamos os pulmões de sermos a 6º economia do planeta e pentacampeões de futebol. Os brasileiros, temos, 250 milhões de celulares. Já livros e bibliotecas públicas … Bem, disto não temos nem estatística. Ler, adquirir conhecimento, conquistar uma cidadania crítica e participativa dá trabalho. E para quê? Se o PT nos dá de comer e de beber!
  Eh, ôô, vida de gado /Povo marcado, ê /Povo feliz /Eh, ôô, vida de gado /Povo marcado, ê /Povo feliz -  ( Vida de Gado - Zé Ramalho)

 João Joaquim médico e cronista DM  joaomedicina.ufg@gmail.com               

NOTICIAS ANTI-ÉTICAS CFM




NOTÍCIAS NÃO ÉTICAS DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

Joao Joaquim 



Dia desses um paciente perguntou-me quais eram as atribuições de um conselho de medicina. Respondi-lhe, boa pergunta. Entre outras explicações asseverei que cada regional tem a indelegável missão de ser o guardião da ética, da boa e virtuosa relação entre o profissional e paciente. E de fato, a meu sentir, esta é a função precípua e magna de um conselho de classe profissional, defender de forma equânime, imparcial, incorruptível o exercício profissional de seus filiados. Sem ideologia política,  com imparcialidade.
No organograma de um conselho temos de principal uma presidência, uma diretoria, uma ouvidoria, um departamento jurídico e os conselheiros. Pode-se garantir que o departamento jurídico e corpo de conselheiros são o arcabouço de um conselho. As sessões plenárias dos conselheiros conduzidas pelo presidente, se dão de forma secreta para julgar os processos e condutas dos filiados. A sociedade e a imprensa criticam estas sessões fachadas. Deveriam ser abertas e públicas a exemplo de outros tribunais (STJ, STF).
Cada conselho regional de medicina funciona como uma autarquia de primeira instância e está sob a jurisdição do conselho federal sediado em Brasília-DF.
Cada regional tem as suas mídias eletrônicas e impressas. Um jornal ou boletim mensal é enviado a todo médico onde são noticiado quase tudo de mais impactante que se passa das decisões, pareceres, diretrizes e outros fatos ligados à saúde pública e privada. Na edição de junho de 2014,  www.portalmedico.org.br ,duas notas me despertaram a atenção e eu as reproduzo aqui. Ação parlamentar. Senador retira projeto. Conselheiros convenceram parlamentar a arquivar proposta que penalizaria médicos por atraso em horário de consultas. O que era tal projeto? O senador Cidinho Santos PR-MT, tinha em andamento um projeto de lei do Senado  (PLS) que recomendava punição ao médico pelo atraso no atendimento ao cliente(paciente). Algo parecido com demora em fila de bancos com leis e multas às instituições bancárias por essa espera no atendimento.
 O que fizeram nossos digníssimos conselheiros do CFM? Fizeram um lobby junto ao senador para sustar o projeto e convenceram-no a arquivar a pretensão. Ou seja; nossa suprema corte de medicina conseguiu chancelar uma prática desidiosa, de desleixo e degradante de parcela significativa da classe médica. O paciente chegar a um consultório, clínica ou hospital e esperar uma, duas ou mais horas por atendimento é normal e oficial  e sem direito a reclamação. Se for pelo SUS, pode-se até morrer, um verdadeiro escracho! E agora parece ter a cumplicidade e conivência do  nosso guardião da Ética e das justas e humanas relações médico/paciente.  O CFM justifica que se aprovado tal PLS enquadraria o médico no Código de Defesa do Consumidor.  Pergunta-se , mas não é uma relação de consumo?
Segunda notícia-  Uso de inibidores de apetite (anorexígenos) para tratamento de obesidade. Atualmente a ANVISA proíbe o comércio de algumas drogas anti-obesidade, como exemplos a sibutramina e anfepramona( similar aos anfetamínicos) . São medicamentos com sérios efeitos colaterais. Entre estes temos  alterações de humor, de reflexos, de vigilância, distúrbios psicóticos em algumas pessoas. Nos EUA e países da união Européia esses fármacos são proibidos. O que defende o CFM? Que essas substâncias sejam liberadas pela ANVISA. Eu deixo minha opinião: sou radicalmente contra o emprego desses medicamentos. Se a FDA já baniu o seu uso na América do Norte por que o Brasil continuará como campo de experimento e emprego de tais drogas? Isto é prática de país terceiromundista, onde as leis e vigilância sanitária são lenientes com as industrias farmacêuticas e consumos de insumos  para a saúde . Só  mesmo no Brasil.
 Além do complexo de vira-latas, cada vez mais somos um povo com complexo de organização, complexo de falta de higiene, complexo de lixo, complexo cultural, complexo de Édipo, complexo de exclusão social, complexo de inferioridade, complexo vitamínico, complexo de espera em filas, complexo de anorexígenos e complexo ético.
No futebol estamos assim: temos a era pré e pós-copa FIFA 2014. Antes orgulhávamos de ser penta. Agora nos envergonhamos de ter levado de 7x1 da organizada e disciplinada Alemanha. Os cerca de 25 bi de reais gastos na reforma dos estádios já foram esquecidos. Mas, as arenas estão lá. Algumas como elefantes brancos ou monolitos no deserto como Cuiabá, Brasília e Manaus. Com a saúde e com as condições de trabalho para os médicos, tudo continua imutável. Ou melhor, um pouco pior do que na era pré-copa.
Os hospitais do SUS e universitários sucateados, quebrados e em falência. Santas casas fechando as portas. Os salários dos médicos e paramédicos são aviltantes. Os planos de saúde fazem o que há de pior e humilhante para usuários e profissionais credenciados. E os cerca de 12.000 médicos-escravos enviados pela ditadura dos irmãos castro para o “mais médicos”? Não era para melhor o nosso SUS?
Em tempo para finalizar: para que servem mesmo os conselhos regionais e federal de Medicina?      

 João Joaquim médico e cronista do DM joaomedicina.ufg@gmail.com  

 














COMER/PRAZER




COMER , COMER , COMER . COMER PELO PRAZER

João Joaquim



 Para quem exerce as especialidades de endocrinologia, nutrição ou mesmo os médicos em geral eu recomendo ler o livro de Michael Pollan, professor de história da alimentação da universidade de Berkeley -Califórnia (USA).  Pollan esteve na Flip de julho 2014 – Parati RJ, onde fez palestras sobre sua obra e seu ativismo na área de alimentação . O livro  Cozinhar tradução de Claudio Figueiredo, traz a evolução da gastronomia, desde os tempos pré-históricos. Além de historiografia, a obra traz dados interessantes da relação do homem com os alimentos, e também fundamentos médico-científicos de tudo quanto entra no cardápio das pessoas.
O autor não alivia quando fala do poder das indústrias alimentícias para quem o agronegócio e as grandes corporações do gênero aliciam as pessoas ao consumo exagerado de produtos processados ricos em gorduras trans e polissaturadas, os fast-foods e os congelados insípidos aquecidos no micro-ondas.
Preparar e cozinhar os alimentos faz parte da evolução do gênero humano. A técnica de cocção facilitou a digestão de fibras e proteínas, com isto na evolução houve até mesmo redução do aparelho digestivo. Uma vantagem adicional porque assim pode canalizar energia para o desenvolvimento do encéfalo, órgão vital que tem grande avidez por oxigênio e nutrientes. Outros ganhos e avanços no processamento dos alimentos são por exemplo o emprego de microrganismos como fungos e bactérias como aliados naturais na transformação de alimentos. Como exemplo nas indústrias de laticínios , queijos e iogurtes e de cerveja a partir da cevada.
Dados históricos - Os ancestrais do homo sapiens começaram a empregar o fogo há cerca de 1 milhão de anos. Interessante segundo a história é que o nosso tão difundido e popular churrasco remete ao ritual da caça empreendida pelos machos alfa da época das cavernas. De fato a prática de assar carnes é muito dominada hoje pelos homens .Já o cozimento em água fervente, que surgiu há cerca de 10.000 anos é um ofício dominado pelas mulheres com preparo de sopas, caldos, molhos e outras iguaria apetitosas. As mães e avós são as protagonistas nessa arte.
O emprego da fermentação surgiu há 6000 anos no Egito; o pão pode ser considerado uma transformação físico-química, na qual o sabor do produto final (pão) é totalmente diverso de cada ingrediente de per si. O emprego do fermento na produção de alimentos pode ser considerado a vitória da ideia de civilização, da agricultura e conhecimento da biologia. Basta imaginar a variedade de  alimentos resultantes destes conhecimentos.
A participação dos micróbios na culinária remonta a mais de 10.000 anos. Contudo, coube a Louis Pasteur (1822-1895) a descrição cabal do fenômeno com o estudo das bactérias e fungos. Exemplo da participação destes benfazejos bichinhos são a produção de iogurte, do chucrute, da cerveja e vinhos.
Enfim a obra do jornalista e ativista no ramo da culinária, Michael Pollan, a par dos aspectos históricos, traz também muitos dados técnicos e científicos do impacto da alimentação na saúde das pessoas, no que eu concordo ipsis literis com suas ideias, convicções e conselhos.
É oportuno repicar aqui alguns conceitos que o autor realça de grande relevo na nossa saúde. Por exemplo, o consumo exagerado de alimentos gordurosos, de produtos concentrados em gorduras saturadas (de origem animal) e trans com alto potencial na formação de placas de colesterol nas artérias (infarto, derrame) e até mesmo com potencial cancerígeno.
Outro ponto a destacar na história e evolução da culinária e gastronomia são o engodo, os atrativos, o marketing e apelo das indústrias e comércio de gêneros alimentícios. Tudo no sentido de incitar e excitar o cliente ao máximo consumo, de forma instintiva e compulsiva de toda sorte de alimentos. Parece, seguindo aos apelos do consumismo, que uma das formas de felicidade está naquele slogam, comer,comer,comer!  Comer para poder crescer! No caso dos adultos, crescer na horizontal e na balança. Contra este engodo do mercado de alimentos Michael Pollan dá um conselho: nós só devemos comer quando tivermos  fome. Com o qual eu estou em uníssono.
 Aliás , pensando de forma realística e imparcialmente, o homem ao alimentar-se  de forma única a obter prazer , em saciar não a fome mas, a gula ele se iguala a poucos animais irracionais. Como exemplo os porcos que tendo o alimento à disposição deglutem tudo de forma instintiva; por isso, se confinados, engordam até a completa imobilidade , e então são  abatidos para obtenção de banha e carne.   Hoje somos uma humanidade a mais obesa de todos os tempos. Parece um comportamento de pessoas dementes. Buscar no alimento mais uma fonte de prazer, de gozo, de uma forma de compensação para as frustrações e depressões do dia-a-dia. Hoje a Medicina de forma muita convicta e cientifica vincula a glutonaria, a ingestão excessiva de alimentos a inúmeras doenças metabólicas e degenerativas como o infarto, o derrame cerebral, a hipertensão arterial, o diabetes e  as dislipidemias; todas com um potencial enorme de morbidade, péssima qualidade de vida, invalidez e morte.  Isto porque somos humanos, racionais e dotados de inteligência diferenciada. Que triste!  

 João Joaquim médico cronista DM joaomedicina.ufg@gmail.com



  








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