sábado, 27 de setembro de 2014

TRAGÉDIA EDUCACIONAL

 TRAGÉDIA DA EDUCAÇÃO

João Joaquim

 Neste setembro de 2014 sairam alguns dados estatísticos sobre a população do Brasil. Um número já aumenta a empáfia de nossos governantes porque somos mais de 202 milhões de pessoas. Outros índices tabulados nos deixam arrepiados e encabulados. Vamos a três e fiquemos só nesses porque já sao  de dar engulhos. Isto a quem tem um mínimo de senso humanitário e se condói de ver a penúria em que vivem milhões de compatrícios pelos rincões, guetos, periferias e favelas desse gigante país. Cito então o Ideb, o gini e os milhões de cegos de educação de nossa gente.

Nosso Ideb (criado em 2005) mede o nível de nossa escolas (união, estados e municípios). O gini mede diferença (ou concentração) de renda, desemprego etc.

Já o analfabetismo não tem nem índice que o qualifica. E para que nome considerando que os dados do IBGE e do governo são  subestimados e todos manipulados.

Eu, embora não seja educador, sempre tive um grande interesse pela educação, como anda a cultura em nosso país. Parodiando Monteiro Lobato, um país se move, se desenvolve e diz o que é pelo nível de escolaridade de seus filhos, de seu povo. " Um país de faz de homens e livros".

Volta e meio quando me avisto com professores, pedagogos, gestores de nossa educação pública, eu os arguo sobre a qualidade de nossas escolas, professores e desempenho (aproveitamento dos alunos) minha gente (permita-me o  vocativo), meus caros leitores(as), vocês nem imaginam a falência generalizada da educação brasileira. E segundo a lei de Murphy, o que está ruim vai piorar, se continuar o governo que aí está.

Deu-me uma comichão de voltar á carga sobre esta matéria porque os índices divulgados pelo IBGE estavam errados e nossa engomada e remitente presidente Dilma Rousseff e acólitos se exasperaram com a incorreção dos dados. E para eu tanto protesto? Tais índices e estatística são tão inúteis e improdutivas como útero de mula. Tanto que a cada ano, qüinqüênio e década eles pouco mudam de lugar. Imagina um país com a 6º economia do mundo ter um Ibed de 4,2 ( de zero a 10)!

Eu vou revelar apenas para os meus leitores alguns dados que me revelam funcionários, professores e diretores das escolas públicas. Primeiro que se tornou proibido reprovação de qualquer aluno. É o requinte dos absurdos! Segundo absurdo, as notas (boletins) encaminhados para o MEC, que balizarão o Ideb, são todas supraestimadas (a maior). Isto para melhorar a avaliação da escola. Só mesmo no Brasil de Lula e Dilma. E nosso rebanhão de analfabetos? Gente, a parcela de pessoas cegas de letras e números é muito, mas muito maior do que o que se divulga por aí são dados e estatísticas completamente maquinadas para favorecer os governantes responsáveis pela educação, pela saúde e todos os serviços públicos essenciais.  

Para encurtamento de papo educacional vamos pegar o percentual de analfabetos. Foi divulgado que de analfabetos absolutos temos 8,3 % do povo. Algo em torno de 17 milhões. Outros índices falam em 13,3 milhões. Algum acredita nessa taxa? Segundo o MEC e nossos gestores da educação analfabeto absoluto seria aquele que não assina o próprio nome e não faz uma operação simples de somar 8+7. Perguntamos ao nosso ministro da educação (nem sei quem é! Era Aluizio Mercadante, muda tanto!): um individuo que mal lê uma placa de carro ou de endereço ou não lê um parágrafo de um jornal pode ser considerado alfabetizado?

Por último, quais as chances de ascensão social ou profissional de um cidadão(ã) com este perfil escolar? será que seria aprovado para ser um gari ou porteiro do prédio do ministro da educação? No meu modesto condomínio ele seria reprovado num teste elementar de por e escrever.

Portanto, o tragédia cultural, educacional; a cegueira escolar que é epidêmica em nosso país é muito pior do que os mentirosos índices divulgados pelos órgãos do governo.    

 

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