TRAGÉDIA DA EDUCAÇÃO
João Joaquim
Neste setembro de
2014 sairam alguns dados estatísticos sobre a população do Brasil. Um número já
aumenta a empáfia de nossos governantes porque somos mais de 202 milhões de
pessoas. Outros índices tabulados nos deixam arrepiados e encabulados. Vamos a
três e fiquemos só nesses porque já sao de dar engulhos. Isto a quem tem um
mínimo de senso humanitário e se condói de ver a penúria em que vivem milhões
de compatrícios pelos rincões, guetos, periferias e favelas desse gigante país.
Cito então o Ideb, o gini e os milhões de cegos de educação de nossa gente.
Nosso Ideb (criado
em 2005) mede o nível de nossa escolas (união, estados e municípios). O gini
mede diferença (ou concentração) de renda, desemprego etc.
Já o analfabetismo
não tem nem índice que o qualifica. E para que nome considerando que os dados do
IBGE e do governo são subestimados e todos manipulados.
Eu, embora não seja
educador, sempre tive um grande interesse pela educação, como anda a cultura em
nosso país. Parodiando Monteiro Lobato, um país se move, se desenvolve e diz o
que é pelo nível de escolaridade de seus filhos, de seu povo. " Um país de faz de homens e livros".
Volta e meio quando
me avisto com professores, pedagogos, gestores de nossa educação pública, eu os
arguo sobre a qualidade de nossas escolas, professores e desempenho
(aproveitamento dos alunos) minha gente (permita-me o vocativo), meus caros
leitores(as), vocês nem imaginam a falência generalizada da educação
brasileira. E segundo a lei de Murphy, o que está ruim vai piorar, se continuar
o governo que aí está.
Deu-me uma comichão
de voltar á carga sobre esta matéria porque os índices divulgados pelo IBGE
estavam errados e nossa engomada e remitente presidente Dilma Rousseff e
acólitos se exasperaram com a incorreção dos dados. E para eu tanto protesto?
Tais índices e estatística são tão inúteis e improdutivas como útero de mula.
Tanto que a cada ano, qüinqüênio e década eles pouco mudam de lugar. Imagina um
país com a 6º economia do mundo ter um Ibed de 4,2 ( de zero a 10)!
Eu vou revelar apenas
para os meus leitores alguns dados que me revelam funcionários, professores e
diretores das escolas públicas. Primeiro que se tornou proibido reprovação de
qualquer aluno. É o requinte dos absurdos! Segundo absurdo, as notas (boletins)
encaminhados para o MEC, que balizarão o Ideb, são todas supraestimadas (a
maior). Isto para melhorar a avaliação da escola. Só mesmo no Brasil de Lula e
Dilma. E nosso rebanhão de analfabetos? Gente, a parcela de pessoas cegas de
letras e números é muito, mas muito maior do que o que se divulga por aí são
dados e estatísticas completamente maquinadas para favorecer os governantes
responsáveis pela educação, pela saúde e todos os serviços públicos essenciais.
Para encurtamento
de papo educacional vamos pegar o percentual de analfabetos. Foi divulgado que
de analfabetos absolutos temos 8,3 % do povo. Algo em torno de 17 milhões. Outros
índices falam em 13,3 milhões. Algum acredita nessa taxa? Segundo o MEC e
nossos gestores da educação analfabeto absoluto seria aquele que não assina o próprio
nome e não faz uma operação simples de somar 8+7. Perguntamos ao nosso ministro
da educação (nem sei quem é! Era Aluizio Mercadante, muda tanto!): um individuo
que mal lê uma placa de carro ou de endereço ou não lê um parágrafo de um
jornal pode ser considerado alfabetizado?
Por último, quais
as chances de ascensão social ou profissional de um cidadão(ã) com este perfil
escolar? será que seria aprovado para ser um gari ou porteiro do prédio do
ministro da educação? No meu modesto condomínio ele seria reprovado num teste
elementar de por e escrever.
Portanto, o tragédia
cultural, educacional; a cegueira escolar que é epidêmica em nosso país é muito
pior do que os mentirosos índices divulgados pelos órgãos do governo.