Gente Fake e Gente hipócrita

Existem no reino das coisas e objetos a classificação original e não original. Nesse grupo não original surgem vários qualificativos como equivalente, sucedâneo, similar, substituto, e tantos outros se procurarmos nas listas dos produtos. Nos objetos de informática e digital há os equipamentos ditos paralelos. E entre esses outros atributos, os chamados piratas, e até em tempos digitais e de internet os fakes. Fake News por exemplo. Quanto de informação é passada falsa. Noticiais, dados científicos fakes, produtos fakes.

Em se tratando de coisas e objetos, produtos industriais, serviços e tantos outros consumos, há os que trazem danos; e que cada pessoa e consumidor que se acautelem e os evitem. Há sempre a probabilidade de riscos e danos, tanto à saúde e às finanças. Questão de prevenção e nada mais a fazer.

Agora, em se tratando de gente, de pessoas e sociedade. O quanto se torna tormentoso e complexo lidar com gente fake. Porque há pessoas fakes. E então dá para aplicar-lhe outros adjetivos e qualificações. Temos assim, as pessoas hipócritas, as infiéis, as parasitas, as melindradas, as fofoqueiras, as trambiqueiras, as caloteias. A pior pessoa fake é aquela de nosso convívio. Pode ser uma pessoa parenta, uma namorada, um cônjuge, uma nora, uma candidata ou candidato a nora e genro; e por aí vai uma enorme lista de possibilidades.

Imagine aquela senhora com uma nora ou genro fake. Porque, às vezes embusteira ou embusteiro, inzoneiro. Indivíduo inzonador. Existe o tal. existe essa e essa tal. Está ali a sogra toda cordata, faceira, risonha, serviçal, presenteadora, a aquela candidata ou já consolidada nora, vesiculando, refestelando. Pura fake nora! Hipócrita para mais de metro e meio. E convencível.  Inzonadora! Sempre.

Assim, dá para se falar e um sem-número de tipos sociais fakes. Namorada fake. “Ah, amor, como eu te amo”. Sabe lá se verdadeira e real tal juramentação ou um legitimo perjúrio. Porque jurar e prometer é muito fácil de boca para fora. Agora vamos ver se o sujeito fosse um pé-rapado e zé-ninguém, um leguelhé! Ah, como há gente fake, namorada fake, parente fake, irmão fake e inzoneiro, irmão sevandija e charuteiro. Sai de baixo porque vem mais, hein!

 

João Dhoria Vijle - Crítico Social e Escritor 

Postagens mais visitadas deste blog

SER OU ESTAR CARA-DE-PAU

Vício e possessão narcoólica >

Veteranos Doentes Digitais