domingo, 29 de novembro de 2020

NÃO ignores

 

 NÃO FAÇA AQUILO QUE NÃO SABE

João Joaquim  

 

O ódio sempre existiu e flui por todos os lados. Não é fácil existir e acumular fracassos, dores, solidão, questões sexuais, desafetos e uma sensação de que a vida é injusta conosco {1}. Ódio não é dado a ter infância. Nasce adulto em lugares úmidos onde o ressentimento germina {1}. Leandro Karnal.  “Ajuizados serás não supondo que sabes o que ignoras” – Sócrates. 

 Há um pensamento lapidar que afirma que o ideal seria que o homem nascesse velho e morresse criança. “Eu queria que as pessoas nascessem velhas e morressem crianças.

Pensem bem: o homem quando resolve viver, e quando tem tempo para isso, já está no fim da vida – careca, barrigudo, sem a menor disposição para nada. Por isso é que seria uma boa o homem nascer velho e morrer criança. Nascia com 80 anos e ia ficando moço até morrer na infância” - Chico Anísio.

 E assim faço algumas ruminações, pitadas de pura filocronia (filosofia em forma de crônica) . Quantas não são as decisões, as atitudes que fazemos de forma canhestra, mambembe, à turca, porque desprezamos nossa ignorância, nosso despreparo, nossa pressa para tudo resolver. Pura precipitação e leviandade, estroinice mesmo. Quer alguns exemplos da vidinha prática de cada uma e cada um. Você tem um vazamento de água em uma torneira, quem melhor para resolver? Um hidráulico. Uma unha encravada? Um podólogo. Uma questão elétrica? Irá colocar a mão com riscos de sofrer uma eletrocussão? Nunca, não é mesmo!

Algumas dicas que podem ser deixadas para os navegantes. Nunca deixe para depois aquilo que se pode fazer agora, no tempo oportuno e aprazado. Porque tudo no mundo tem data de validade. Evite ocupar seu tempo com coisas que não diz respeito a você. Mas, não seja omisso com o que presenciar e considerar injusto, desonesto e cafajeste. Neste caso, faça a sua parte e passe a questão para quem de dever e com prerrogativas para providências cabíveis. Nunca tente fazer justiça com as próprias mãos, sabe por que?  tal expediente pode trazer grandes desafios e lesão moral e emocional para você e outras pessoas das quais fez injustificado juízo ou mesma desprezo contra sua inteligência.

Exemplos. Alguém lhe trouxe um gravame pessoal, moral, material. Não importa a natureza dessa ofensa. Leve isso primeiro para autoridade policial e depois se for o caso recorra à Justiça.

Nesse quesito de se fazer o tal boletim de ocorrência ou termo circunstanciado. Ainda que a delegacia especializada não considere relevante, faça esse registro. Por que? No futuro esse registro pode salvar a sua pele, porque aquele ofensor poderá voltar à carga, aos mesmos delitos e danos morais e então esse anterior registro vai dar mais suporte a uma ação, a uma queixa crime mais fundamentada e com isto dar razão, suporte jurídico a essa nova queixa e registro de violência.

O progresso trouxe muitos avanços sociais, muitos direitos e liberdades aos cidadãos. Todavia, cada pessoa também não pode esquecer os seus deveres nas relações com quem quer que seja. Assim surgiram as tecnologias da informação (TI) e suas regras, o marco da Internet por exemplo.

Temos hoje o direito digital, os crimes cibernéticos, os cibercrimes. Eles pululam aos borbotões pelas redes sociais. Nesse sentido surgiram o Direito e as Polícias especializadas nesses delitos, nessas defraudações, nessas falsidades ideológicas, nos expedientes dos hackers, dos crackers, dos desocupados, dos vigaristas, dos vingativos pelas redes sociais, dos que que roubam nossos dados, dos que que vivem a devassar a vida alheia, dos que usam todos os ardis para descontruir pessoas e reputações.

O conselho que deixamos é este. Não seja justiceiro ao bel-prazer. Procure os órgãos competentes, sempre. Não importa o tamanho da ofensa, do crime. Esta, a forma mais eficaz de punir e desmascarar falsários e mentirosos. Principalmente aqueles que usam o estratagema de tachar de mentirosos, de mentecaptos, de mendaz a outro desafeto. É o princípio ideológico de introjetar no outro aquilo que eu sou. A psicanálise explica. Jung e Charcot neles.

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