domingo, 30 de outubro de 2016

Tecno-malignidades...

EFEITOS NOCIVOS  DAS TECNOLOGIAS

João Joaquim  

Sempre que uma e  outra invenção foram postas à disposição dos consumidores, um foco de  interesse, de pesquisa e levantamento foram seus efeitos adversos. Muito semelhante a medicamentos. Há remédio que faz mais mal, em termos de efeitos colaterais, do que a doença para a qual é prescrito. Dois exemplos clássicos: muitos quimioterápicos para câncer e antibióticos para tratar algumas infecções. Como exemplos  antifúngicos de efeitos sistêmicos , antibióticos para tuberculose e hanseníase. Muitas vezes o paciente opta por morrer a submeter a esses tratamentos. Outra grande descoberta que poderia se prestar apenas para o bem , mas que trouxe autênticas tragédias para o planeta e para a humanidade, a radioatividade. Basta lembrar das bombas atômicas  empregadas nas guerras, e o  permanente risco delas para o mundo inteiro. 
Vamos pegar outras invenções destinadas ao bem mas que  trouxeram graves efeitos nocivos às pessoas.  É o caso do  avião. Ele foi concebido pelo nosso glorioso Santos Dumont (1872-1932) para o bem da humanidade. De repente, vieram mentes carniceiras e diabólicas e pensaram, não, não, essa máquina é boa mesmo é para a guerra. E então temos os horrores e as tragédias  pelo mundo que, justiça seja feita, não estavam nos planos de nosso notável pai da aviação .
Outra invenção concebida para o bem , o automóvel. O quanto de tragédias que provoca essa poderosa e utilitária maquina de transporte e deslocamento. A questão está no uso, ou melhor ,no abuso desse veículo de transporte de pessoas e objetos. O número das mortes no trânsito terrestre, no Brasil, se equipara ao de uma guerra. São mais de 50 mil por ano, fora os mutilados e inválidos . 
Outra notável invenção que pouco se pode provar se trouxe algum mal, a radiofonia. Que haja lá através dela alguma divulgação de fofocas, maledicências e disseminação de propagandas ou ideias enganosas. O que há de certo é que as rádios( empresas do ramo) sobreviveram com outros inventos de comunicação e trazem muitos benefícios à humanidade.
A televisão. De plano, numa consideração superficial fica a sensação que ela só trouxe benefícios. Nesses termos se fala em entretenimento, jornalismo e informação instantânea. São contribuições muito positivas e construtivas na evolução dos povos.  Mas, aqui podemos lembrar o mesmo espírito das mentes mórbidas e dementes do uso bélico do avião. Instrumento concebido para o bem mas também  empregado para o mal( campos de guerra).
Duas considerações a fazer com a descoberta  da televisão. O primeiro uso nocivo e destrutivo dessa invenção se dá nos regimes totalitários e ditatoriais. Temos como exemplos Coréia do Norte e  Cuba dos irmãos Castro. Todo cidadão pode ter um televisor em casa. Entretanto,  ele só tem uma escolha: assistir aos programas liberados pela censura de Estado e a cartilha e propagandas do governo. Pura alienação e lavagem cerebral das pessoas. Quem seguir as regras impostas pelo sistema fica de bem com o controle estatal, quem for dissidente corre o risco de ser mandado para o xadrez ou enfrentar o paredão. 
No caso dos regimes democráticos, tomando o Brasil como exemplo, embora não seja uma república democrática ao rigor  americano e longe daquela proposta por Platão( República de Platão, vale a pena ler). No nosso caso, a televisão brasileira tem se mostrado em muitos casos uma opção de diversão de gosto duvidoso e mesmo um canal de deseducação. Este argumento se fundamenta na falta de filtros e de  controle de qualidade;  além da exploração por  partes das emissoras de baixaria e futilidades. Nesse mundão das redes se salvam poucos canais de onde se pode tirar algum  humor, entretenimento e cultura que agreguem algum valer na vida das pessoas. O que se tem de exibição de violência policial, realities shows vulgares  ,  novelas e outros programas de apelo erótico e sexual não estavam imaginados nos primórdios desse poderoso veículo de comunicação, nas mentes de seus inventores.
Por fim a internet e as mídias digitais. O imaginado de início é que a grande rede (web)  fosse o mais sofisticado instrumento na transmissão de dados e das comunicações. E de fato foi nisso que ela se tornou, o maior veículo de comunicação em tempo real e instantânea. Todavia, como as mentes psicopáticas de exploração da imbecilidade e futilidade das pessoas estão sempre de plantão, elas, as tais mentes desvairadas,  mostraram as suas garras e o seu senso de oportunismo.
A internet, as redes sociais, os objetos de mídias digitais melhoraram as vidas das pessoas? A resposta insofismavelmente é sim. E como elas incrementaram as comunicações, a pesquisa e outras trocas de conhecimento. A utilidade ou futilidade da internet estão na mente de cada usuário(a) que dela faz uso. Ou seja, a nocividade ou serventia de cada instrumento  estão nas mentes das pessoas, depende do uso que se faz do cérebro com essas tecnologias. 
Encerrando  com a internet e redes sociais,  essas conquistas do terceiro milênio deram azo e vez a que surgissem uma população ou rede de idiotas, de imbecis e de pessoas que se torna impossível a quantificação de seus  adeptos. A internet e as redes sociais se tornaram um submundo no mundo dos humanos, onde se lê, ouve e vê as mais inúteis informações e vilanias, tudo se convergindo  para a pior das deformações a que são submetidas nossas crianças e jovens.
 O apego em demasia aos recursos virtuais e objetos digitais, tem trazido danos à memoria de nossas crianças e jovens, tornado-as em pessoas de pouca empatia, baixa socialização , isolamento da convivência familiar; enfim em um comportamento de alienação,  pouca capacidade criativa e falta de pensamento crítico. Afinal , pelas redes sociais já vem tudo pensado e criado, ainda que tudo de mau gasto e de baixa qualidade cultural e educativa. Que triste!  Outubro 2016.

BRASIL DE PREGUIÇOSOS

UM PAÍS DE GENTE QUE  NÃO TRABALHA CONTINUA NO ATRASO

João joaquim 

Um país composto de pessoas produtivas e trabalhadores tem todos os requisitos para ser, primeiro um país desenvolvido e organizado, depois uma nação com baixo índice de corrupção. São condições inter-relacionadas. Basta partir daquele princípio: a pessoa produtiva e operosa em geral não pensa no que é ilícito e corruptível. Porque em agindo assim, o indivíduo sequer tem motivos e pulsões para práticas delituosas. É o velho e valioso adágio, mente desocupada é oficina do diabo. O trabalho traz boas energias que se canalizam para o bem. 
O fato do indivíduo ser de índole dedicada ao trabalho, o comportamento ativo e produtivo têm influências genéticas e culturais. Vamos tomar por base duas genéticas e duas etnias distintas. A japonesa(oriental) e indígena como exemplos. É bem sabido de todos o quanto o povo japonês é voltado e dedicado ao trabalho. Além de ser da natureza daquela população uma vocação exemplar para a disciplina e honestidade.
No outro exemplo os povos indígenas. Ao que parece uma questão de natureza e de cultura. Uma característica de muitos, se não a totalidade dos indígenas, é  o comportamento da subsistência pelo extrativismo vegetal, da pesca e da caça.
Quando consultamos o ranking da corrupção, temos a convicção do quanto o espírito laborativo, o senso de honestidade e ética estão entranhados no DNA e comportamento das pessoas e das gentes  dessas nações com a inclinação para práticas e atitudes voltadas para o bem comum, para o que se mostra e se materializa  como ético e moral . E nesse cenário, dessas nações, consideradas as mais honestas, estão presentes na consciência coletiva das pessoas a absoluta reprovação e condenação a qualquer atitude ou atos de desonestidade, seja no âmbito privado ou público. Uma demonstração permanente nessas sociedades é o rigor das leis contra toda prática de improbidade administrativa, peculatos ou desvios de recursos de governo  para outros fins que não os serviços públicos .
Quando se fala em rigor das leis de muitas dessas nações não é demais lembrar que toda a legislação de qualquer país é elaborada e proposta por pessoas, pela sociedade, através dos representantes nos poderes executivo e legislativo. Ou seja, as leis refletem a cultura , a consciência e personalidade das pessoas que as elaboram. 
Os exemplos de Estados ou de homens de Estado como o Japão, Noruega, Finlândia, Suécia e Suíça são emblemáticos nas questões do trato das coisas públicas (res publica, daí república). Todas essas nações têm um baixíssimo índice de corrupção. Esse princípio é fundado sobretudo nesses quesitos, a saber:  espírito trabalhador dos cidadãos e vocação natural para a honestidade. Somado a estes fatores há leis rigorosas e intolerantes com todo jeitinho desonesto, vagabundo e trambiqueiro de se viver.
Para melhor contextualizar a ideia inicial, qual seja,  povo trabalhador e produtivo e menos corrupção, vejo como útil o caso específico do Brasil. Ao que parece constituímos uma raça com uma genética e cultura de muitas gentes.  Herdamos sementes de joio e de trigo. Assim, vieram europeus (Portugal), africanos e asiáticos e se juntaram aos nativos aqui pré-existentes. Os nativos como dito de início, por questão de cultura e natureza, nunca foram dados a trabalho mais árduo. E tal comportamento e estilo de vida se devem até a uma influência ancestral, uma marca de hereditariedade étnica e modo de vida dos silvícolas de cada continente, de cada civilização . 
Quanto, ainda ,  aos nossos indígenas. Verdade que muitos ao longo de 500 anos sofreram até genocídio. Algumas famílias se extinguiram e outros estão  em vias de sê-lo. Agora, o que tem de índios por aí que não gostam de trabalhar não está escrito! Outro aspecto curioso, no que eles(indígenas),  misturaram com os brancos, receberam muitos fatores ruins, entre estes doenças para as quais têm baixa imunidade e maneiras desonestas e vagabundas de se viver.  
Enfim,  misturando tudo e todos ,  o que têm de brasileiros preguiçosos, malandros, desonestos e trapaceiros no seu modo de sobreviver é uma enormidade. Mas, estes não estão sós. Isto porque não falei naquela casta de gente que vive encastelada e refestelada no bem bom ali em Brasília. Aqueles brasileiros que se julgam mais iguais que os outros perante as leis e a constituição. Esses mesmos que desdenham da Justiça, que chamam magistrados de juizecos, de justiça de 1ª instância de última categoria e outros deboches mais.
De quem estou a falar ? De  nossos homens públicos, políticos e legisladores? De presidentes de nossas casas legislativas.  A mais nova notícia dessa casta de brasileiros é a tentativa de uma emenda constitucional que lhes traga mais imunidade e proteção contra investigações de ministério público (operação lava-jato) e polícia federal, além do foro privilegio de que eles já gozam, mordomias, salários nababescos e complacências das leis por eles criadas.  Só mesmo  aqui no Brasil.   Outubro/2016. 

E-LIÇÕES

 LIÇÕES DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DO BRASIL

João Joaquim  

Nessas eleições municipais, desse outubro rosa de 2016( prevenção do câncer de mama, do homem e da mulher), duas ocorrências me despertaram o interesse.  Para refrescar nossa memória, um registro: o Brasil tem hoje 5570 municípios. Esse número é flutuante, porque conforme conveniências e interesses públicos e privados vão-se abrindo mais e mais municípios. O estado que mais prefeituras tem é Minas Gerais. São mais de 800.
Dois fatos então aguçaram minha atenção:  o enfraquecimento dos partidos de esquerda, o dos trabalhadores (que não trabalham) por exemplo, aqui no Brasil;  e a premiação dos juízes infratores, do judiciário brasileiro e do futebol. 
Eu sou político e posso falar por natureza e por comportamento. Infeliz e malquisto aquele(a) que se intitula apolítico(a). E quem o disse foi ninguém menos do que o grego Aristóteles. Sua tese era de que o homem é um animal social e político. Na medida em que as pessoas vêm para as regiões urbanas, aí é que elas se tornam mais políticas ( de polis, ou civilitá, cidade). O convívio humano  já envolve um pouco da arte da Política. 
O que eu não sou é filiado ou engajado em qualquer partido. Nem tenho plasmado eu minha memória ou princípios essa ou aquela ideologia de nenhum regime de governo. Todavia, sou político no sentido de opinião, de voto livre, de expressar o que penso, e vejo, e analiso, e com meu discernimento e senso crítico, a fazer escolha menos ruim na urna eletrônica . Porque está difícil saber qual o pior das candidatos.  E recomendo a todos os eleitores e leitores, que opinem, que deem seu palpite, suas ideias,  do que passa no cenário de nossa vida social e política, aqui  do Brasil e do mundo.
O que traz muito alento de um mundo melhor é que as pessoas cada vez mais têm se tornado mais esclarecidas, mais lúcidas e autônomas na hora do voto. Acabou aquele forte apoio no qual os políticos se sustentavam e se achavam escudados com o significado e peso de uma sigla partidária, partido socialista, comunista ou trabalhista ou proletário tal. Essa escora já não se vinga mais. Cada eleição que se passa, o eleitor se faz mais exigente não com ideologias, fisiologismo ou populismo. Essa prática vem se mostrando desgastada, infrutífera e ultrapassada. O que o cidadão quer são candidatos com promessas factíveis, viáveis e compatíveis com a realidade social e econômica vigentes. Antigamente havia candidatos que prometiam até pontes e passarelas onde não se tinham rios e estradas. Uma autêntica piração e delírio para enganar as pessoas. 
O que se constatou com a derrota nacional do partido dos trabalhadores (PT) nessas eleições para prefeito e vereadores em todo o Brasil é uma constatação inequívoca do velho sistema da política do clientelismo, da demagogia, do engodo, da compra e aliciamento do eleitor. Eleitor e voto não são artigos renais. E assim estamos assistindo pelo mundo a fora . Como exemplos  na Argentina com a eleição do presidente Macri e fim do Kirchnerismo. Está ocorrendo até com o falastrão Donald Trump nos EUA. Antes as pessoas temiam o Trump, agora nem tanto, pelas pesquisas , às vésperas das eleições americanas.
Até com as cenas e mudanças políticas no Reino Unido( que agora anda meio desunido); temos confirmado que o povão está cansado com a esquerda. A maioria, indiferente com esquerda, direita ou centro quer mesmo são   homens públicos e gestores que cumpram promessas que vão ao encontro dos anseios de justiça, de liberdade, de honestidade e paz social. Apenas isto.
Outro lance que trago à baila refere-se a inimputabilidade (não punição) aos nossos magistrados do judiciário. Eles sempre tiveram a vitaliciedade no cargo, o que já é um privilégio. E têm imunidade criminal. Quando cometem algum peculato ou improbidade no cargo, têm como punição uma aposentadoria compulsória que varia entre 30 a 40 salários mínimos. O nosso inoperante congresso, finalmente, discutirá se acaba ou não com esse benemérito. E não é de ver que até o superior tribunal de justiça desportiva (STJD) copiou a cultura de nosso judiciário. O trio que apitou o último fla flu  e causou o maior rebu, foi suspenso provisoriamente. Mas, esse mesmo trio vai apitar na liga de futebol da Índia. É o que está anunciado no site da entidade de futebol de lá. Só mesmo na Índia e no Brasil. Outubro/2016.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Os Troglos do Futebol

AULAS DE  ÉTICA, CIVILIDADE  E ALFABETIZAÇAO NOS CLUBES DE FUTEBOL
JOÃO JOAQUIM

Uma ação denotativa da mais pura cidadania, ética e generosidade é aquela de alguns representantes da classe patronal em oferecer aos seus empregados cursos de alfabetização e qualificação profissional.
 Indiscutivelmente  tratam-se de mentes lúcidas e de civilidade os patrões que tenham tal iniciativa. Eu qualifico como o mais digno legado que um pai pode deixar ao filho ou um governante ao governado: o suporte e incentivo à  formação escolar e qualificação técnico-profissional. Nenhum patrimônio ou herança supera em valor , dignificação e construção de um indivíduo do que permitir-lhe a aquisição de sabedoria, de escolarização e qualificação em qualquer  área de seu agrado.
No Brasil, temos tido notícias desses bons exemplos. Deixo de citar algumas empresas para não consignar como um marketing e não ser injusto com outras que o fazem a contento. Como empresas e indústrias estrangeiras eu já li  e menciono aqui suas estratégias e investimentos em educação de seus servidores e não é antiético nominá-las . É o caso da Toyota, da Honda e da Microssoft. Bill Gates, dono e presidente da microssoft, além de investimentos em qualificação e treinamento para os funcionários tem vários projetos, centros de ajuda humanitária e amparo a pessoas carentes. Por isso merece nossos louvores e admiração .
Feitas estas premissas de tão relevante matéria eu concentro minhas ideias numa atividade de que muitos brasileiros gostam, às vezes chegando às raias do irracional  e da paixão. Falo da relação dos clubes de futebol com o seu maior patrimônio, ou seja, a própria equipe de atletas. Os atletas de um clube é como o staff de funcionários de outra empresa, seu bem mais valioso.
Para melhor contextualizar o tema lembremos como se dá a formação do jogador de futebol. Em geral há as escolinhas para tal ou o próprio clube tem as chamadas categorias de base. Que admitem crianças de 10 anos a 12 anos.
É bom lembrar que o esporte futebol  tem um grande glamour ou atrativo porque de fato trata-se de uma elite profissional com salários milionários, com um assédio imenso de imprensa, empresários( alguns exploradores de forma antiética dos coantratados), patrocinadores e os aficionados (torcedores). Bem lembrado também que, esses atrativos se dão  nos clubes de 1ª  divisão, notadamente os da Europa. As equipes de séries B, C e D são tidas como os primos pobres e quase anônimos do esporte. Fica patente que para se atingir o ápice da carreira há uma verdadeira gincana olímpica, cuja triagem é muito difícil, lembra-me os 12 trabalhos de Hércules. Numa expressão popular a peneira é muito rigorosa.
  Torno à ideia central da alfabetização e qualificação profissional como preocupação de parte da classe patronal. Esta deveria ser uma das metas e investimentos dos dirigentes de clubes de futebol. Tal iniciativa é praticamente ausente nas federações  esportivas do Brasil. Há na mente e objetivos de nossos empresários e cartolas de esporte a preocupação apenas no aprimoramento físico e técnico dos atletas, desde as chamadas categorias de base, 10 anos, 15 anos, 18 anos. O aprimoramento escolar, intelectual e ético deveria ter lugar de destaque em qualquer modalidade de esporte. E não temos nada disso, na maioria dos clubes. As boas iniciativas são pontuais.
 Considerando o lado do atleta em formação. Muitos desses alunos das escolinhas de futebol ou treinados no próprio clube são oriundos de famílias de baixa renda. Mais que isto, são filhos de pais analfabetos ou pouco preocupados com a formação integral do filho, em matéria  ética e escolar. E então desse cenário podemos ter dois grupos, um minoritário, que pode ser alçado ao topo profissional, a depender sobretudo de inata habilidade individual e adequada preparação pelos treinadores. Um outro grupo que pode se subdividir em aqueles que comporão a maioria nos clubes sem expressão, e os que passados dos 20 ou 25 anos não conseguirão emprego em atividade tão concorrida. Muitos desses candidatos, se tiver um bom tino e bom juízo, podem até voltar a estudar e buscar outra carreia, mas não parece ser uma tendência desses excluídos de  tão almejada e rica carreira, a de jogador de futebol.
Agora como arremate, o que os clubes brasileiros podiam fazer com os seus atletas de ponta e de seleção seria promover-lhe aulas ao menos de um português básico, de comunicação, de ética, cidadania e civilidade. O que vemos de asnices, patacoadas, matutadas , batatadas e  abobrinhas nas entrevistas dos milionários entrevistados é uma grandeza. São atitudes e gestos mais de brucutus , de  botocudos, dos apenas operários da bola , calçados de chuteiras , vestidos do uniforme dos clubes que representam. Em geral sem  outras condutas de  cidadãos , com um mínimo de preparo ético , social e cultural. Muitos se mostram até brigões, agressivos e violentos nas competições, sendo péssimos exemplos para os seus fãs e torcedores.
Bom seria ensinar para nossos “atletas e ídolos” que ética e fair play devem ser práticas dentro e fora do campo. E não apenas gestos compulsórios motivados  por imprensa, vigiados por  20 ou mais câmeras instaladas nas arenas de competição. Quem sabe não se possa ser ensinado aos nossos craques um pouco mais de comunicação, regras elementares de Português e outros gestos que também os dignifiquem , além dos títulos conquistados em seus clubes e seleção.
 O que poderiam fazer os times de futebol  desde as categorias de base aos profissionais ?  Cursos , do fundamental ao segundo grau. Trata-se de investimento de baixo custo e com um resultado expressivo na dignificação e escolarização de nossos jogadores. Tal estratégia traria como retorno até uma melhor imagem de nossos dirigentes e do próprio país, quando as equipes ou seleção se apresentassem em torneios internacionais .   Set/2016

Banho Cerebral

LAVAGEM CEREBRAL NA POLÍTICA E NAS RELIGIÕES
João Joaquim  

Eu queria entender o mecanismo da chamada lavagem cerebral. Também chamada enganação, aliciamento, alienação,  persuasão ou convencimento. Tal mecanismo de forçar o outro a acreditar em algo mentiroso ou ilusório é praticado em diversos setores da vida brasileira. Mas é mais encontradiço na política, na religião, no comércio, nas profissões liberais, entre outras. Muitos dos estudiosos do assunto têm teorias diferentes. O certo é que ele está presente no comportamento e modo de agir das pessoas.
Vamos começar pelo cenário político. Tal fenômeno na vida brasileira me parece ser o suprassumo na arte da enganação. Essa referida supremacia se demonstra pelo número de eleitores que os candidatos fichas-sujas têm em suas eleições e reeleições. Bem frisada esta realidade, em época de reeleição. Porque imaginemos que uma pessoa é candidata, passa por uma campanha eleitoral, promete mundos e fundos, e tais e outros empreendimentos públicos. O sujeito consegue os votos para se eleger. Entretanto, além de nada cumprir das promessas, ele se envolve em comprovadas práticas de corrupção, improbidade administrativa e outras maquinações afins se valendo do cargo público e tráfico de influência. As cenas politicas têm se tornado um rosário desses tipos. Que o diga a agora Lei da Ficha-suja e a operação Lava-Jato. Só mesmo uma gigantesca lavanderia para lavar tamanhos jatos de corrupção.
Quando muito, esse gatuno das coisas públicas, denunciado à Justiça pelo Ministério Público , perde o resto do mandato e se candidata nas próximas eleições. Tal fato vem ocorrendo mesmo com a chamada Lei da Ficha-Suja( que chamam-na de Lei da Ficha Limpa) e operação Lava-jato. E então vem o fenômeno da tal lavagem cerebral; dos eleitores, bem entendido, que de novo votam e reelegem o corrupto. Pura lavagem cerebral. Veem-se lá nas páginas dos jornais, os tribunais de justiça exibem as provas das ilícitas e criminosas traficâncias do corrupto e mentiroso, mas os seus eleitores continuam firmes e fieis na sua recondução aos cargos públicos. O que é isso? Pura cegueira crítica  ou a popular lavagem cerebral, ou também chamada alienação crítica e intelectual.
Um outro grupo de pessoas propenso à lavagem cerebral refere-se aos consumidores. O mecanismo indutor está na propaganda. Aqui vai desde a compra de produtos ao de serviços de toda ordem. Aparece por exemplo na TV um produto apregoado como a quintessência para impotência sexual. Pronto, grande parte de homens e até mulheres sequer se preocupam com a origem de tal medicamento, se ele é fruto de pesquisa médica; enfim prevalece a eficácia do marketing. Um exemplo bem ilustrativo tivemo-lo recentemente com a polêmica pílula do câncer, a fosfoetanolamina. O uso disseminado de tal substância foi tamanho que várias ações mobilizaram o judiciário. Por fim, em nome da saúde pública, a justiça suspendeu a fabricação e comércio da droga, até serem feitos estudos e ensaios clínicos sobre o emprego de tal princípio químico no organismo humano. Mas, não  sobra dúvida que diante de tantas propagandas enganosas, ocorreu o clássico efeito da lavagem cerebral dos que acreditaram na cura miraculosa do fármaco propagado.
Por fim um campo que está repleto de clientes vítimas de lavagem cerebral é o das religiões. Esse cenário guarda muita semelhança com o mundo político. Os mecanismos de induzimento e aliciamento dos fiéis é o de sempre. Há em muitas seitas religiosas uma modalidade de escolarização, de doutrinação dos seguidores. É muito instigante os efeitos das estratégias empregadas. Os pastores e oradores de muitas dessas igrejas -neopentecostais e evangélicas- se valem dos mesmos artifícios dos antigos filósofos sofistas. É o princípio da exploração da sugestão e boa fé das pessoas.
No âmbito das relações familiares existe uma forma de atitude de um pai ou mãe que comete a chamada alienação parental. Nada mais é do que aquela mãe ou pai que se separa e inicia um processo de desqualificação do outro cônjuge, fazendo crer ao filho defeitos e pejorativos do genitor ausente, num puro fenômeno de lavagem cerebral da criança. Essa odiosa prática, é prevista no código penal, constitui crime.
Na Filosofia grega tivemos dois sofistas protagonistas na arte do convencimento ou lavagem cerebral. Protágoras (480-410 a.C) que afirmou ser o homem a medida de todas as coisas; e Górgias (485-380 a.C). Sofisma (a arte dos sofistas ) é considerado um sistema de argumentação precursor da advocacia. Um advogado, quando habilidoso na sua retórica é capaz de formular teses que convencem aos mais argutos juízes e jurados e inocentar os respectivos clientes e réus, mesmo diante de crimes horrendos.
Então temos aí três cenários bem característicos dos imperativos da lavagem cerebral, na política, no comércio e nas religiões. Para tanto bastam os discursos populistas e demagógicos, propagandas enganosas ,  sermões e pregações que prometem ingressos em muitas benesses, cotas em faculdade sem estudar e sem  preparo intelectual e até ingressos  no céu e no paraíso. São as populares jabuticabas de países terceiromundistas. O Brasil é um desses.    set/2016.  

Dementes

para OpiniãoOpinião
LAUDO DE UMA  SOCIEDADE MÓRBIDA E DEMENTE
João Joaquim  

Pare o mundo que eu quero descer/Por que eu não aguento mais noticias de/Corrupção, violência que não param de aumentar- Raul Seixas


Pelo que assistimos, ao que parece, estamos todos inseridos em uma sociedade doente da alma, doente da cabeça, doente de espírito, doente da razão, doente da ética e da moral. Não bastasse todas estas síndromes e morbidezes de atitudes, ações e comportamentos, temos um vasto campo de doenças do tecido orgânico de nossa nação , do físico , do estrutural  e do  infraestrutural .
 Isto quando referimos à anatomia geográfica de nosso país, porque quando temos em consideração a estrutura física e orgânica do homem, temos, nas classes menos favorecidas um rosário de doenças que as deixam combalidas e em estado de risco. Neste último cenário basta fazer uma revista nas filas do segurados do INSS e do SUS. Elas mais parecem filas de um teatro inacabado e do absurdo. O que faz nossa previdência social ( que deveria ser previdente e preventiva) ser tão improvisada e imprevidente, que deixa as pessoas tão desassistidas e improvidas de saúde ?
Quando analisamos as cenas, as tendências, a cultura, o comportamento e caráter de nossa sociedade nos últimos 30 anos, a idade de nossa democracia;  temos, se bem pensado e sem emotividade, a sensação de que as bestas do apocalipse estão prestes a cumprir suas profecias. Decididamente estamos imersos em uma sociedade mórbida, desqualificada e demente, tamanhos os desvios do padrão em todos os qualificativos de virtudes, de ética e de moralidade humana.
Sem mais rodeios, solilóquios ou volteios, vamos a algumas variações e sintomas de nossa enferma sociedade. Em nome da justiça de considerações, não se referem apenas ao Brasil. Em que pese nosso país ser como que um plano piloto para outras sociedades e outras organizações político-estatais.
Como primeiro exemplo, tomemos o fato de que quando a pessoa humana se vê fragilizada e vulnerável em sua dimensão física ou psíquica ela busca  alguma escora e reforço  a quem? Ela busca na  religião, que se consuma e concretiza em uma seita, uma igreja, local de celebração dessa fé e dessa concepção de Deus. Pergunta fundamental e contundente de quem busca apoio espiritual nas muitas religiões: qual igreja, qual o pastor, qual dirigente se interessa pela parte essencial e única de seus fieis e seguidores? Em termos mais sucintos, qual apóstolo, líder  religioso se preocupa apenas e unicamente pelo lado espiritual dessa pessoa frágil, pecaminosa e tão carente desse último apoio, a esperança da ajuda e socorro divino? Que cada leitor faça sua própria conclusão ; eu vou fazer a parte que me toca.  
A resposta a tal sensível pergunta é de desesperança e descrédito para quem tem uma visão crítica e desapaixonada em matéria mística ou de ajuda espiritual. E com um argumento isento e sem defesa desta e aqueloutra seita. Eu desafio a qualquer pessoa que entre em 10 igrejas diferentes. Considere aqui aquelas que professam o cristianismo, evangélicas, pentecostais, neopentecostais por exemplo .  Que tais visitas sejam via rádio, televisão, ou de forma presencial.
 Quantas dessas 10 estão falando essencialmente, da alma, do espírito, das emoções das pessoas? Quantas estão voltadas  exclusivamente para Deus? Noutras palavras, a maioria apregoam o que ? E já com resposta :   a maioria tem um parlamento de a Teologia da riqueza, a maioria  impõe o seu marketing de arrecadação de dízimos, ofertas e outras doações para aumento de patrimônio ;  e todo o engodo, a lavagem cerebral e outros métodos persuasivos;  até de venda de indulgências e compra de ingressos para o paraíso. Isto como apenas alguns  detalhes de muitas das religiões . 
No campo material temos que a sociedade tem se voltado maciçamente ao culto da posse e do status social. Nós nos tornamos  a era do ter e do ser. A aquisição de um bem pessoal, custe o que custar:  o crédito, a honra pessoal, o cadastro como inadimplente em todos os órgãos públicos ou privados. Não importa! O que interessa é estar na posse de todos os objetos e bens que o mercado de consumo padroniza como símbolos de poder ou de um status social diferenciado. 
Aliado ao padrão da posse (ter) veio o padrão do ser (status social). Todos querem  visibilidade no meio social e nas mídias virtuais. Para tanto não importa a intimidade, o recato, a honra. As redes sociais estão dominadas pelos que querem ser vistos. Para tanto, tais famosos fúteis se valem das mais baixas platitudes, frivolidades e sandices. São muitos os que não  são capazes de nada fazer além de suas vulgaridades. As mídias e redes sociais se tornaram uma horda de desocupados(as), idiotas e lerdos , que nada fazem do que navegar , navegar, naufragar e nada acrescentar ao seu cabedal como cidadãos que poderiam fazer  a diferença para si e para as pessoas ao seu redor, sejam parentes, aderentes ou coniventes.  
E assim tem sido nossa sociedade. Neurótica, abestalhada, mórbida e demente. De uma ponta a outra;  que se inicia na religião, na convivência, na cultura, na civilidade, e na política. Ixe! Esta não serve de base. Está sob julgamento , no ponto mais baixo de degradação mórbida. Nossa política  aguarda recuperação no manicômio judiciário, que podem chamá-lo de Congresso Nacional ou Supremo Tribunal Federal.  Quão merencório, quão vil e triste ver quem poderia nos trazer esperança, estar em estado tão mórbido e na UTI -  Se continuar assim, eu tomo de empréstimo o Raul Seixas que vaticinou “ Pare o mundo que eu quero descer”.     Setembro/2016.

Vilões Rio 2016

para OpiniãoOpinião
HERÓIS, MERCENÁRIOS E BANDIDOS DAS OLIMPÍADAS
João Joaquim

Quando buscamos os objetivos e todos os benefícios do esporte, damos conta de que são inúmeros os seus efeitos na construção da pessoa humana. Disso todos têm ciência não tratar de nenhuma novidade. Os filósofos socráticos e pós socráticos já exaltavam a ginástica como um método na educação e formação do indivíduo. Na história da Hélade (antiga Grécia) os helênicos cultuavam o preparo físico do indivíduo, dos soldados e guerreiros, como sua formação integral para a cidadania e para o enfrentamento de todos os desafios da vida e dos combates bélicos.
Nesse mesmo caudal de aprimoramento e perfeição veio o povo espartano. Tanto assim que o termo espartano, com a semântica, se tornou sinônimo de vigoroso, virtuoso e austero. Não é sem motivos que vêm da Grécia o berço e a origem das olimpíadas. A tradição e prática dessa quadrienal competição começaram em Olímpia (de Olimpo, Tessália, morada dos deuses), na Grécia. Com base assim nos conhecimentos filosóficos, no empirismo e na tradição, se tornou folclórico e cultural o quanto qualquer forma de atividade física é importante para a saúde global do organismo humano, em todas as suas dimensões, da mente e do emocional a todas as variáveis e constâncias fisiológicas e do físico propriamente dito.
 Hoje, se sabe, à luz das ciências, fisiologia e Medicina por exemplo, o quanto a prática regular de exercícios traz de melhora na qualidade e expectativa de vida. Assim evoluiu o esporte, tanta na esfera amadora, em um estilo saudável de vida, chegando por fim como uma atividade profissional.
Até início do século XX (1920,1930), toda atividade esportiva era praticamente amadora. Tanto assim que as olimpíadas tentaram manter tal tendência e princípios. Em suas primeiras décadas, a partir de 1896, de fato não tinham por exemplo as cobiçadas medalhas de ouro, prata e bronze na premiação dos três primeiros colocados nas competições. Quando muito os vencedores recebiam uma grinalda de louro ou coroa de flores pelo mérito do feito olímpico. E eles sentiam eternamente recompensados com referidas distinções honoríficas. Não havia recompensa em dinheiro. A natureza e o espírito das Olimpíadas( paz e amizade entre os povos) continuam de ser uma competição amadora, sem fins lucrativos. Mas, não reina esse comportamento no meio dos competidores. Muitos têm salários milionários, de federações e patrocínios. É a especulação do capital e do consumo.
Os anos foram passando e surgiu então a profissionalização de todos os esportes. O capitalismo e empresas passaram a ver em todas as modalidades de competição uma fonte de investimento, uma mola propulsora de suas marcas e produtos. Mais que isto, cada esporte criou sua organização regional e nacional.
Surgiram então as federações internacionais. A FIFA e o COI constituem exemplos de como o esporte foi comercializado e mercantilizado. São faturamentos de bilhões de dólares por ano. Negócios de invejar alguns PIBS de algumas nações pelo mundo a fora.
Com cifras tão vultosas e empreendimentos tão rentáveis e milionários era natural que traficâncias ilícitas e criminosas se infiltrassem em tão atraente e promissor mercado que se tornou o ramo esportivo. Foi uma pena ver, pari passu, tal prática e atitudes (de esporte) voltadas primitivamente para a educação e formação do indivíduo serem desviadas  para um mercado tão cobiçado e manchado por atuação de máfias, contravenção, subornos e corrupção. E quando se fala nessa horda de bandidos e mafiosos, o futebol é campeão de todos. Entraram em cena,  cartolas e empresários, envolvidos com o crime... organizado.  O Brasil lidera o ranking mundial. Já tivemos por aqui as chamadas máfias do apito (árbitros corruptos e corrompidos), manipulação de resultados em torneios estaduais e nacionais e outras ingerências do gênero.
 É triste e melancólico saber que o único país até agora penta no futebol ostente também o primeiro lugar no escore da desonestidade no esporte mais popular do planeta. Só como exemplos pontuais de nossa contribuição nesse horroroso descalabro: o atual presidente da CBF Sr. Del Nero é um fugitivo do FBI ( polícia federal americana);  o seu antecessor, Sr. José Maria Marin, encontra-se preso nos EEUU, cumpre pena naquele país com tornozeleira eletrônica em regime domiciliar. Isto sob pagamento de fiança milionária. Outro fugitivo, agora da justiça brasileira, o sr. Ricardo Teixeira. Este foi também presidente da CBF, quando juntamente com o ex sogro, ex todo poderoso presidente FIFA, já falecido, João Hawelange, receberam milhões de dólares em propinas, subornos e corrupção. Seu falecimento(16.08.2016) se deu na hora mais azarada, durante a Rio 2016; quando fizeram questão de nenhuma menção meritória de seu nome. Ele, que integrou também o COI.
Curioso de fatos tão escandalosos no Brasil é que o nosso comandante do futebol do Brasil, sr. Marco Polo Del Nero, se refugia e esconde do FBI e justiças suíça e americana justamente aqui, no Brasil e nos recintos nababescos da CBF.
Outra jabuticabinha nossa ,todos os medalhistas olímpicos da Rio 2016, receberam entre R$ 10 mil a 17 mil. Todos! menos os jogadores da seleção de futebol. Cada atleta ganhou um mimo de 500 mil reais (meio milhão). Houve até alguns apelos de jornalistas e redes sociais para que eles rateassem os prêmios com os outros colegas medalhistas das olimpíadas, os primos pobres do esporte. Nenhum sequer manifestou sua posição .  Pode até ser legal, o que é pouco provável porque o dinheiro veio da corrupta CBF. Agora, comparados  em relação aos outros atletas é no mínimo deselegante, desleal, indecoroso e imoral, isto para dizer o mínimo desses mais iguais do que os outros competidores. Só mesmo no Brasil.

Assassínios de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...