quinta-feira, 14 de junho de 2018

Casamento e massa de bolo

AS RELAÇÕES CONJUGAIS SE FAZEM COMO A QUÍMICA DE UM BOLO OU TORTA
João Joaquim  

Numa bela e boa imagem pode-se comparar ou equiparar as relações humanas com as reações fisicoquímicas. E não precisa ser um graduado ou doutorado nas matérias ou ciências químicas ou físicas para assimilar tais preceitos. A vida, os seres vivos são compostos e harmonias de átomos, moléculas e cadeias de carbono,  de hidrogênio, cálcio, oxigênio, etc.
Além desses elementos, toda a vida, o corpo humano enfim, é regido por uma cascata de energia. Tanto assim que essas energias, muitas delas, são mensuráveis, documentadas e registradas, nos mínimos aspectos e dimensões. Nesse sentido são exemplos empregados no dia a dia, os exames de eletrocardiograma, o eletrencefalograma, a eletromiografia, entre outros recursos empregados pela medicina.
Quer um exemplo bem vivo e já vivido por todos? A dor. Ela nada mais é do que uma energia nociva (nociceptiva, como é o termo técnico) canalizanda para nosso cérebro.
Nosso cérebro é um dos órgãos mais nobres e mais sensíveis. A dor tanto é uma energia negativa endereçada ao cérebro que bloqueamo-la através da analgesia ou anestesia. O analgésico ou anestésico faz justamente esse papel de  antidoto. Ele bloqueia a passagem dessa energia desagradável para os neurônios diferenciados em reconhecer a dor.
Portanto, está aqui o tema por pouco explorado, mas de um papel  significativo. Relações humanas em analogia às reações químicas ou fisicoquímicas, como queira. Para mais clareza e fácil equiparação tomemos o exemplo de a confeição de um bolo e o preparo para a vida conjugal. Muito há de semelhante entre esses dois empreendimentos. Em resumo: para o bolo. Os ingredientes são escolhidos a combinar. Farinha de trigo, o açúcar, ovos, leite. Tudo em proporções harmônicas. E o mais importante, o fermento bom e na dose ideal. Todos são reunidos, homogeneizados, batidos, misturados e levados para cocção (forno).
No forno há o tempo certo. Uma vez assado, tem-se ainda o confeito, quando se pode tornar esse bolo mais saboroso, seja com caramelo, com chocolate e outros elementos decorativos e gustativos. Aqui na composição do bolo o quão importante se torna o componente fermento. Ele vai promover uma transformação química. São agentes biológicos, bactérias, leveduras, que atuam aumentando o volume e tamanho final desse apetitoso alimento. O fermento se torna então o alimento mágico e chave nessa produção deliciosa e nutritiva.
No casamento, na vivência conjugal, em qualquer relação amorosa enfim, os participantes pessoas, deveriam seguir as mesmas regras, os mesmos preceitos com as seguintes exigências: fulano está interessado em mim. Eu também estou com interesse nesse fulano. O que nos resta? Averiguar minuciosamente nossos ingredientes. Que virtudes e vícios temos em comum? É possível relevar algum defeito? O que há de mais substancial? Qualidades ou defeitos? Por fim, o amor que vem a ser o fermento das relações conjugais e amorosas. Um sentimento profundo, recíproco, cuidador, zeloso e respeitoso.
A arte de confeitar numa relação afetiva e conjugal consiste nesse perpétuo cuidado e lealdade ao outro. Assim a relação a dois ganha em volume e dimensão. Carinho  , colo e aconchego do outro, um porto seguro e sólido eternamente.
Tirantes os bolos, as tortas e tantas outras iguarias, quantas não são as fórmulas químicas em que feitas as equalizações, as proporções corretas, a dosimetria dos elementos químicos têm-se produções magistrais e magníficas. Assim ocorre com os perfumes, os medicamentos de eficácia segura e comprovada.
De outro lado têm-se também aqueles elementos e componentes nocivos e contrários, quando então se produz as toxinas, os venenos, os corrosivos, as bombas, no sentido de gerar ferimentos, dor, ódio, violência e morte.
Quando trazemos essa analogia à esfera e questão das relações amorosas e conjugais, a mesma natureza, os mesmos sucessos ou fracassos podem resultar. Nocividade, rancores, repulsa, antipatias, ódio.
Muitos são os jovens, homens e mulheres, namorados, casais enfim, que entram numa relação sem a observância desses preceitos, dessas regras elementares.
Todo amor, todo afeto, toda relação pessoal no âmbito conjugal necessita de todos os “ingredientes químicos afetivos”, temperados e medidos com doses equivalentes de prudência e razão, com vigilância e discernimento.
Muitos têm sido os desastres, as frustrações, os fracassos, o desamor, o ódio e outras desavenças “(des)amorosas”. Tudo resultado de paixões doentias e perigosas. E nesses termos, para infelicidade delas, mulheres. Muitas delas, ingênuas e ,desavisadamente,  têm sido vítimas de homens falsos, enganosos e traidores. Alguns vão ao cúmulo de agressores incorrigíveis , torturadores e assassinos de suas companheiras. Isso não pode, não pode! Mil vezes não pode continuar ocorrendo nesse mundo tão rico de comunicação tecnológica . Por que então, não se comunicar e conhecermos melhor nas relações interpessoais, antes de morar juntos, viver juntos, dormir juntos e compartilhar sentimentos e intimidades ? Não custa muito. Maio/2018.   

Ética e honestidade

A REGULAMENTAÇÃO DE ÉTICA E DA HONESTIDADE
João Joaquim  

Se tem um atributo, uma característica, que mais diferença uma pessoa da outra  se chama honestidade. E aqui se pode abrir uma enorme chave porque ela é referida com vários outros termos, verbetes e sinônimos. Na essência, como intenção e desiderato são a mesma ideia. Quer alguns exemplos? Lá vão: ética, decoro, decência, correção, bom caráter, lealdade, entre outros.
A honestidade, "honestamente falando" merece até uma sistematização, uma classificação que seja. Tem aquela, simpleszinha, mas que se memorizada e guardada já vale a pena. Pode-se dividi-la em natural e imposta. A de causa natural seria aquela honestidade que se cultiva e se pratica por um pendor ou inclinação intrínseca ao indivíduo. Muitos a nominam também de berço, de família ou hereditária. Porque de fato, não é que o sujeito nasça com a vocação, já com o aprendizado da honestidade. Ela, assim como a virtude e a ética deve ser ensinada. Trata-se nessa natureza de um atributo exercitado, praticado e introjetado na consciência e valores morais do indivíduo.
O grande pensador Aristóteles já admoestava sobre a ética e a virtude, como valores morais a ser ensinados às crianças e jovens. A sociedade grega dos tempos de Aristóteles dava tanto valor à honestidade e à ética que havia escolas e mestres dedicados a essas disciplinas. O próprio Aristóteles era um mestre no ensinamento da disciplina. É dele, a obra Ética a Nicômano. Alexandre, o grande, imperador da Macedônia, contratou Aristóteles para educar o filho, Nicômano.  O livro ressalta como um compêndio, um código de vida e de ética a Nicômano. Tadavia seus ensinamentos são atemporais, anterior e posterior  a qualquer cultura e civilização. 
A honestidade classificada como imposta é aquela contida numa infinidade de leis, de códigos, de normas, de convenções, de contratos, de redação legislativa, de ajustamento, de posturas, e os tão conhecidos códigos de ética profissional. Muitas são as empresas, órgãos públicos e privados, autarquias que editam seus códigos de ética. Os governos em todos os seus níveis possuem as suas diretrizes de como se comportar, de como se relacionar com as pessoas fora e dentro da empresa. Até no concernente às relações afetivas, nos termos, palavras e cumprimentos, nas questões relativas aos tão propalados assédios morais e sexuais. Ou seja, há uma nítida preocupação dos executivos e gestores de recursos humanos com as questões atinentes à honestidade e com a ética. Porque na intimidade são atributos que se fundem e se confundem. E com absoluta razão. Honestidade e ética são gêmeas siamesas.
Muitas empresas têm hoje uma cartilha de relacionamento interno de nome até pomposo, porque foi importada do inglês. Compliance (pronuncia-se complaisse). Como tantos outros anglicismos, ela anda muito em voga. Como quase tudo, quanto importado tem mais valor. Improbidade administrativa, orientações contra corrupção e lavagem de dinheiro. Resumindo em uma única palavra, honestidade. É isto que recomenda a tão pronunciada compliance.
Quando se fala em conduta humana faz-se necessário buscar noções de sociologia, de antropologia e mesmo na psicologia comportamental  e filosofia. Por instinto, natureza e ancestralidade o homem é um animal rapace(que furta e rouba) e desonesto. Grande parte da humanidade não rouba, não corrompe ou se deixa corromper, não tem atitudes ímprobas, não trapaceia e tantos outros atos indignos e desonestos pelo temor da punição. Simplesmente pelo medo do castigo.
Em algumas civilizações, países e comunidades, a maioria das pessoas se conduz honestamente porque tem a cultura, os ensinamentos e os exemplos de honestidade. Tal assertiva, a do homem como um animal desonesto, tem sido ratificada em estudos e experimentos sociais. E nem esses estudos observacionais são necessários. Imagine-se por exemplo os relatos de objetos perdidos, uma carteira contendo documentos e dinheiro. Quantos desses achados são integralmente devolvidos? Os casos são de exceção e contemplados com honrarias e condecoração pelas autoridades. Pontualmente, a própria mídia, as televisões, relatam e divulgam casos de perdidos e depois achados e devolvidos por pessoas anônimas, um trabalhador braçal e humilde.
São tão excepcionais que são aclamados e merecedores de honrarias e compensações sociais ou pecuniária pelo feito. O normal seria todos que achassem algo alheio que devolvesse, se não ao dono ,a alguma autoridade , para que buscasse encontrar o verdadeiro proprietário ou destinasse o bem a alguma instituição filantrópica. 
A tendência e inclinação natural do ser humano à desonestidade são de tamanha magnitude que foram necessárias a criação dos códigos de conduta. Não seriam necessários, se majoritariamente, o homem (gênero) tivesse o tropismo, a atração pela honestidade. Assim, o Estado, as empresas públicas e privadas tiveram que regulamentar a honestidade. Daí então foram editados o código civil, o penal, o código de defesa do consumidor, e os códigos de ética das categorias profissionais.
Por isso que se afirma em alto e bom som: honestidade e ética são puras e verdadeiras quando exercidas por um impulso natural, de berço. Porque com as cartilhas  impostas, o sujeito as praticam por medo de punição e de cara feia. É o que ocorre com muitos médicos, advogados, funcionários públicos e outros agentes públicos e políticos. Aliás, como referiu um dia o filósofo cínico Diógenes, e até parodiando-o, procura-se um político honesto.  Muitas lanternas e faróis serão necessários nessa empreitada.

Efeitos da TI

UMA GERAÇÃO DE  IDIOTAS E ABESTALHADOS
João Joaquim  

O nascimento da internet e toda sua prole permitiram a que surgisse uma legião de jovens completamente perdida. Uma geração de pessoas abestalhadas. São adolescentes e moços que parecem que  perderam o bonde do progresso. A prole da internet, só para lembrar são todas as redes sociais como whattsap, twitter,  facebook e instagran. Além de muitas mídias e youtube. Quando se fala em bonde do progresso, faz bem esclarecer que toda tecnologia, a exemplo da internet, foi concebida e criada para acrescentar bem estar e qualidade de vida às pessoas. Além de  em se constituir em um recurso e ferramenta que propiciasse aquisição de cultura e conhecimento.
Para essa multidão de néscios e parvos mentais nada dessa utilidade se vê fruída como crescimento cultural, profissional, ascensão   social. Levas e levas de gente vêm se entregando a futilidades, à uma vida vazia e sem finalidade, sem significado, sem  projetos de construção, de melhora pessoal, profissional ou social.
Ao que parece, pelo andar do bonde das futilidades, por esse estilo de vida vazio e sem importância, estamos vivendo o chamado império da mediocridade. E o diagnóstico, fundado no conjunto de sinais e sintomas, dessa era vazia do útil e construtivo salta aos olhos em  um exame raso em todas as searas, recantos e ambientes sociais. Sejam esses espaços nos lares, nos espaços públicos, nos ambientes escolares e recreativos.
Vamos aqui imaginar o ambiente familiar, na relação pais e filhos, no que deveria constituir a primeira e mais sólida educação do indivíduo. Nisso, assim creio, todos são convergentes e anuentes.
No chamado aprendizado seminal,  na chamada  educação de berço é  que se plasma e constrói todo a ossatura, a estrutura da formação  da criança, do adolescente, do jovem e futuro cidadão.
A noção, o senso ou contrassenso de educação têm se degenerado em tão alto grau que a tendência de muitos pais e famílias tem sido a terceirização dessa educação fundamental;  na constituição e forja do caráter, na índole e cabedal ético, cívico e social do indivíduo. Tais princípios têm sido deletados nesses nossos tenebrosos tempos virtuais e de futilidades.  
Toda criança uma vez nascida pode se equiparar a um metal precioso em meio a ganga, em forma rústica, bruta, crespa e pedregosa.
Seria como um metal raro semelhante ao  ouro ou prata ou uma pedra preciosa a exemplo da safira ou diamante. Todavia, apresenta-se essa criatura em germe, como uma flor ainda abotoada, rude, rugosa, sem nenhuma informação sensorial. O que tem que se fazer os primeiros cuidadores?  Tarefa que incumbe por dever original aos pais. Tanto melhor e mais frutífera e eficaz, se for os dois, pai e mãe. Essa missão original de educar um filho deveria ser indelegável, nunca transferida a quem quer que seja. A não ser que esses genitores não tenham aptidão moral e intelectual para tal mister, de tão alta responsabilidade e nobreza.
E aqui então já houve um erro e um crime na origem, porque se um pai ou uma mãe não reúne condições morais, mentais e socioeconômicas, não deveria então ter o direito de gestar ou gerar um filho. Seria uma aberração comportamental e de caráter.  Como  procriar se não tem capacidade para criar e educar? Mais do que condições econômicas o indivíduo necessita de um curriculum ético e moral, uma conduta proba e ilibada para gerar, criar, educar e formar um filho.  Gerar e criar , se faz com um cachorrinho, um gato. Com gente é muito diferente e mais nobre.
Quando se traz à baila a questão da relação tecnologia e educação vem logo a memória de todos o expediente ou recurso da babá eletrônica, quando do surgimento da televisão e período pré internet. Como se dava o recurso ou emprego da baba-eletrônica? A mãe ou babá não tinha como fazer as tarefas domésticas e ao mesmo tempo  brincar com as crianças. A saída então era deixar a criança à frente do vídeo de TV ou videogame. Ou seja, essa criança em detrimento de brincadeiras e entretenimento lúdico e pedagógico tinha uma única diversão, assistir a programas na televisão, desenhos animados ou manusear videogames.
Um grande dano na educação e formação dessa criança se constata  na sua ida para a escola. Como aprender as primeiras letras, números, a desenhar e escrever, se o cérebro em formação recebia tudo pronto em formatos , cores e sons? Quanto atraso e déficit de aprendizagem nesse recomeço. Em geral quando vão para a escola elas já assistiram 2000 , ou 3000 horas de vídeos, jogos e programinhas infantis na TV.
Hoje em tempos virtuais e digitais, surgiram as babás virtuais e digitais. São todos os instrumentos de informática e de mídias. São os notebooks, os smartphones, os tablets, os ipads.
Muito longe de se criticar negativamente, praguejar e demonizar os recursos, as tecnologias digitais e da informação. A deformação está no emprego precoce dos instrumentos de mídia. Basta ter presente que o aparelho celular hoje se transformou em um mini computador de mão, onde se acessa irrestritamente qualquer site. Tem-se de tudo, troca de mensagens, games, jogos sem censura e tráfico de toda ordem.
As famílias, os pais, tutores e monitores das crianças e dos filhos encontram-se embevecidos com as ofertas da internet e redes sociais. As crianças têm crescido nesse ambiente mágico e colorido. Elas não interagem com os amiguinhos, não brincam, não têm atividades lúdicas e contatos pessoais. Não leem, não rabiscam, não escrevem, não somam sequer. Por isso, da geração classificada como Z ou nascida imersa na internet tem surgido essa legião de néscios, parvos mentais e totalmente alienados do convívio social.  São os nossos adolescentes e jovens de hoje, os cidadãos que comporão o mundo de amanhã .Que mundo será esse em construção ?  Abril     /2018.  

Beleza de Jesus e...

JESUS E MARIA NÃO TINHAM ESSA BELEZA DAS OBRAS DE ARTE. TUDO NÃO PASSA DE UMA FRAUDE

João Joaquim   

O padrão de beleza que o mundo capitalista e consumista, que a indústria da cosmética e da beleza nos apresentam hoje constitui um farsa, um grande embuste. Trata-se se uma assertiva forte e ousada. Se assim não  for, eu registro outra que se mostrará mais contundente e reveladora. Os modelos de beleza, de uma pele, de cabelos, de rostos e físicos perfeitos são contrafações e fraudes do que eram por exemplo um Jesus Cristo e Nossa Senhora. Em outras palavras, os padrões e design de beleza, aos olhos da história constituem em uma autêntica heresia ou simonia (tráfico de coisas e símbolos sagrados) do que eram Jesus e Maria, fisicamente falando, carnalmente falando, anatomicamente falando.
Quem  disse que Jesus era esse homem de rosto anguloso, olhos azuis, cabelos belos e longos, porte esbelto e atlético, lembrando um corredor olímpico de alta performance física? Todas essas imagens estilizadas, plenas de garbo, de linhas harmônicas e simetria foram imaginadas, fantasiadas pela sociedade. Pelo mundo capitalista, consumista e da beleza.
Ao que sugerem os estudos científicos de arqueologia, de antropologia, Jesus tinha um biótipo e feições completamente diversos de tudo que o mundo nos apresenta. Notadamente o mundo cinematográfico, fotográfico, iconográfico e da beleza. De  igual argumento, com base nos mesmos estudos étnicos e antropomórficos, as ideias e modelos físicos de Maria, a Mãe de Jesus. Ao que nos aproximam todas essas compilações científicas, Jesus era completamente estranho e distante de todas as pinturas, retratos e esculturas do que nos mostra a sociedade civilizada. Um homem mulato ou moreno, de estatura mediana, biótipo normolíneo, rosto redondo e cabelos em carapinha.
Em suma: tudo que a sociedade do consumo, da beleza e da moda nos passa de Jesus e Maria revela uma fraude e fantasia. E isto seguramente têm impacto e grande apelo nos exemplos e formatos de beleza e corpo, vendidos e impostos às pessoas. Tudo uma fraude e contrafação.
Quando se fala em modelo de beleza e corpo perfeito dois mundos ou duas tendências devem ser confrontadas porque se revelam antagônicas ou contraditórias. A primeira dessas tendências se refere ao consumo gastronômico ;  e a segunda à do corpo perfeito, belo e na harmonia e formas ditadas por essa mesma sociedade; ao apelo ao prazer do comer, dos festivos e felicidades da mesa; das libações alcoólicas de toda  natureza. Indireta e subliminarmente têm-se os apelos e os incitamentos à que toda felicidade e toda recompensa estão postas à mesa, nos vistosos, coloridos e odoríficos nacos de comida. Os apelos e convites podem ser assim expressos e sugeridos: comam, empanturrem, bebam à revelia, a vida, o gozo, a felicidade estão nessas apetitosas iguarias, nessas inebriantes e psicotrópicas bebidas. Comam e se embriaguem à vontade .
Em paralelo a todos os gozos e orgias da boca e do baco vieram as tecnologias da mobilidade e do imobilismo humano. Da imobilidade, através de todos os meios de transporte, do imobilismo através de todos os controles remotos. Ninguém precisa de ir à padaria à pé, ninguém se levanta do sofá para ligar a televisão ou do carro para abrir o portão da garage. Estão em curso até invenções de ginástica virtual, nada de esforço ou transpiração da pele.
Como consequência tem-se o paradoxo ou contrassenso dos diversos graus de obesidade e deformação corporal. Nessa fase entra então outro mercado consumista com seus apelos e marketing da moda, da beleza, do corpo turbinado e perfeito.
Surgiram então a indústria da beleza, e a medicina da estética e plástica corporal. Se da felicidade da boca e do estômago vierem mais gorduras localizadas, mais abdome em pneu, maior sobrepeso, para que preocupar? Fazem-se lipossucção, abdominoplastia! As mamas que já eram avantajadas se tornaram gigantes e um peso a mais para coluna vertebral? Cirurgia de mamoplastia! Se pequenas também por genética e constituição , tem jeito. Podem ser turbinadas com silicone e outros implantes.
E tantas outras lipos quanto necessárias para o alcance da beleza esculpida nos moldes da moda de momento. Um alerta que se faz em tantas técnicas de aspira e corta é que se tira a gordura e banha exterior. Mas, aquelas entranhadas nas vísceras, coração e artérias lá ficam ocultas. Como se nitroglicerinas ou ferrugem estocadas fossem. A qualquer hora podem romper ou causar obstruções circulatórias que resultam em infartos ou AVCS( derrames) de alta taxa de sequelas e mortalidade. Está aí o preço que se paga pela zona de conforto, pelos prazeres orgíacos da comida e libações etílicas .
O que se quer deixar desse artigo como mensagem final é que a mulher, muito mais do que o homem tem sido vítima da sociedade de consumo e da beleza. Há uma busca neurótica pela magreza como o modelo de corpo perfeito, pelo tamanho de partes anatômicas e contornos corporais. As diretrizes impostas pela indústria e profissionais da cirurgia plástica têm sido reducionistas. Elas trazem implícitas a mensagem de que a mulher se resume em seu corpo e contornos anatômicos. Isto é uma fraude, uma fantasia, um engodo. Porque a mulher é o seu interior, o seu pensamento, o seu coração, a sua alma, o que ela tem de intelecto e bem estar interior. O  corpo é apenas uma parte disso. Nada mais. Ou será que se disse alguma abobrinha, alguma platitude ou futilidade aqui. Há que se pensar.  Abril / 2018.

Devassidão

HOMENS E TEMPOS DEVASSOS 

João Joaquim 


Nós brasileiros estamos vivendo tempos tão esquisitos e anômalos que nos causam arrepios. Estranhamentos que sentem todas aquelas pessoas de bem, críticas e sensatas. E essas pessoas  existem, são  elas que nos dão esperança de um país , de um mundo  melhor e mais decente.
Eu fico a imaginar horas a fio sobre tantas esquisitices, a imaginar , com um certo saudosismo do que foram os tempos na antiga Grécia, dos filósofos Aristóteles e Platão. Só de ler suas obras traz-me essa saudade.  Trago esses dois pensadores como exemplos. Vendo hoje o que se passa nas democracias mais importantes do planeta, esses sábios certamente estão se remexendo nos túmulos. Porque está de dar espasmo e contratura. Basta levar em conta o que se passa no país ianque de Donald Trump e na Rússia de Vladimir Putin e em nosso Brasil de Lula da Silva( preso em Curitiba, na Polícia Federal) e de Michel Temer, com várias denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro, como o afirma o Ministério Público Federal.
Se levar em conta algumas repúblicas democráticas latinas então, o sujeito bem pensante e crítico humanitário vai pedir:  “me tira o tubo”. Tubo no caso seria o catéter de oxigênio que mantem o sujeito vivo, em uma UTI. Imagine a que ponto chegaram as coisas em nosso país. Dá vontade de morrer a perpetuar o atual status quo. “Pare o mundo que eu quero descer/Por que eu não aguento mais noticias de/ Corrupção, violência que não param de aumentar /E pensar que a poluição contaminou até as /Lágrimas e eu não consigo mais chorar  ”, Raul Seixas .  Raul, que viveu 100 anos à sua frente, nada mudou do que cantou.
O estado estrambótico  e de  anomalia é tão medonho que causa pasmo e paralisia nas pessoas honestas e de boa índole. Em todos aqueles indivíduos que além de cumprir as leis e imposições oficiais, têm a vocação para a prática da  honestidade, para o bem e são virtuosos. Eles existem e nos dão esperança de uma vida melhor e mais decente.
Ética e  virtude são qualidades em escassez em nossa sociedade, sobretudo na classe política que governa, na classe parlamentar que elabora as leis, e muito mais melancólico, na classe que é escolhida para fiscalizar e aplicar toda legislação, principalmente os códigos penal e civil e nossa constituição. Esta que foi criada sob os auspícios do falecido deputado Ulisses Guimarães, em 1988, e por ele mesmo batizada de cidadã. Se cumprida fosse em sua metade a nação não estaria convalescendo de tantas crises. Quem fiscaliza e aplica as leis é o Judiciário, aqui representado pelas varas de Justiça, as instância de Jurisdição, que são 4, 1ª até a 4ª , o supremo tribunal federal, que fica em Brasília. Até o nosso supremo anda tomando decisões que nos tiram o sono.
Para melhor contexto e sair de discurso, tomemos alguns casos chegadinhos de fresco. Como aceitar ou explicar que um congresso tenha quase um terço de seus membros, ou denunciados ou réus no supremo tribunal federal (STF)?  E continuem( seus membros) no estilo LSD; que em tradução libertária é o mesmo que livre, solto e desinibido , conforme o refrão , sem lenço, sem documento, como ainda o canta nosso aedo e compositor Caetano Veloso (da música alegria, alegria).
Pior do que isso é imaginar que nossas leis, nosso ordenamento jurídico, e o regimento interno ou “compliance” do congresso permitem que  um parlamentar em regime semiaberto durma na cadeia e durante o dia exerça sua função na respectiva casa legislativa ( elaborando nossas leis). Não pode haver excremento e  excrescências mais fétidas! Com todo desrespeito a que faz jus as nossas casas legislativas.
Imagine outras aberrações “democráticas” de mesmo quilate ou grossura. Um político em atividade tem o mandato cassado ou impedido porque cometeu entre outros crimes o de corrupção, desvio de dinheiro público para si, para apaniguados e parentes. Todavia, nada mais lhe é cobrado, sequer tomado do larápio o dinheiro roubado. Que anomalia, que monstruosidade democrática é essa, que não há lei que a pune e cobre o dinheiro de volta ?
E assim são outras malformações de nosso sistema republicano e democrático. Ministro do supremo de espírito maria-vai-com-as-outras! Porque muda de opinião e de voto conforme as conveniências de momento e pela amizade que cultiva com escritórios de advocacia que defendem criminosos ricos e poderosos.
Que sistema político é o nosso ou que constituição é essa que permitem coisas tão esdrúxulos, feias e indecorosas? Como imaginar um candidato a chefe de Estado que responde a vários inquéritos e processos na justiça? Como digerir que um sujeito com esse perfil, faça comícios pelo país, afronte e desdenhe da justiça de forma tão cínica e ostensiva, em todas as suas passeatas com seu séquito de bajuladores e seguidores?
Porquanto eu reafirmo em conclusão. Todo esse sistema e ordem de coisas estão erradas nos seus fundamentos e regras na escolha dos governantes e representantes pelos representados. Numa frase, escolha do presidente, deputados e senadores pelos eleitores deveria ter  critérios mais rígidos como se faz para outras funções como na magistratura, ministério público ou procuradoria geral da república. Para ser eleitos, os governantes  deveriam ter no mínimo um curso superior de administração pública ou ciências políticas. Isto para os eleitos. Para os eleitores no mínimo um estágio-treinamento para o  voto, lições de discernimento, noções de livre-arbítrio no ato de votar, princípios de ética e consciência livre na hora de escolha dos governantes. Assim já seria um começo de mudança, quem sabe?  Abril 2018

Futimediocridades

VIVEMOS SOB O IMPETATIVO DAS FUTIMEDIOCRIDADES
João Joaquim  

Todos aqueles e aquelas pessoas seletas, as da escol de nossa sociedade, que observam, que pensam, que têm uma crítica racional devem ter a mesma conclusão no que concerne e tange às escolhas e preferências da grande maioria das pessoas da sociedade brasileira. Na sua imensa composição, elas se encontram na absoluta futilização e mediocrização da vida. Tornou-se um estilo, um modo de viver; que vai desde os hábitos alimentares até as opções religiosas. 
Tal tendência, a fútil e medíocre maneira de tocar a vida, começa na própria escolha das relações sociais. Refere-se ao princípio ou diretriz lé com lé, cré com cré. É o princípio antagônico ao das propriedades químicas. Porque dentro da fisioquímica a propriedade ou princípio é a atração entre os opostos, positivo com negativo, próton com eletron, ou quando muito próton com neutrino.
No campo social, não. Aqui quanto mais semelhança mais atração. Então pode-se esperar, mediocridade, mais mediocridade com futilidade, ainda mediocridade, sempre mediocridade. Se bem comparada, a vocação e afeição pela mediocridade vão no mesmo pendor do mal e da ilicitude. Percebam as pessoas o quanto tais perniciosidades pegam mais do que sarampo e gripe suína (H1N1, H3N2). São criações malignas que parecem levadas por nimbos e minuanos. E tudo se vai por efeito dundum ou dominó.
A coisa ou propagação se dá nesses termos. E para tanto foram criadas a internet e as tão declamadas redes sociais. Elas não têm culpa, apenas facilitaram a difusão de tão frívolas ocupações. Então tem-se a origem assim:   fulano, sicrana ou beltrano, não importa a identificação, então, ele ou ela relatou que tal coisa, gênero tal e qual, tal maneira de tocar a vida têm esse e aquele prazer, um resultado tal  e até um estado de felicidade. Pronto, de plano, sem nenhum crivo racional ou crítico o sujeito estabelece a sua plena aderência. Sujeito aqui com duplo sentido, porque não importa o iniciante e iniciado.  Sujeito  de se sujeitar, particípio passado, aquele(a) que se subjuga à vontade de outros sujeitos, que se torna dócil, obediente, cativo.  outro significado de  sujeito pode ser lido como o sistema reinante, as tendências medíocres e fúteis da sociedade, as novas ondas de vida, esses segmentos constituem os sujeitos (agentes)  iniciais atraindo outros sujeitos( submissos) que são embaladas na mesma onda reinante.
O que se tem de certo, de concreto, de longe ou perto é que a mediocrização se infiltrou em todos os cenários e searas da vida. A começar pela forma de subsistência da pessoa. Mas como assim?
Na própria culinária, na tão comezinha e rotineira maneira de se alimentar. Os hábitos alimentares de nossa sociedade, analisados de forma racional, neutra e sem sectarismo beiram à insanidade mental ou idiotização. Torna-se um simples raciocínio, muito além de mera conjectura. Hoje eu me empanturro de tais e quais alimentos apetitosos, em orgíacas e patuscadas comezainas e amanhã eu me curo e me cuido. Que eu chegue à obesidade mórbida ou obstruo minhas artérias, que eu acumule minhas adiposidades corporais ou meus pneus. Mas, vai ter cura, a Medicina, está aí para isso. 
Uma vez atingidos esses cúmulos e morbidades faço umas lipos (cirurgia de lipoaspiração) ,algumas plásticas de abdome. E para minhas artérias? Até para elas tem solução. Tem uma tal de plástica arterial, que no medicinês chamam-na de angioplastia, que consiste na extração da gordura ou colesterol do íntimo dos vasos. E nesses avanços da medicina já existem até prótese arterial, os populares stents; stent,  mola arterial que dinamiza a circulação. Com uma ressalva a se registrar, todos esses aparatos da modernidade quando não se tem os tão repulsivos e indesejados infartos do miocárdio e de tecido cerebral, cuja mortalidade beira os 50% dos acometidos de tão devastadoras e catastróficas  surpresas que são .
Então se conclui que dar-se aos tão fúteis e prazenteiros hábitos da vida moderna, pode ser uma roleta russa, um jogo de azar. Vai que comigo não aconteça nada de mórbido e nocivo em minha saúde orgânica. Quando mais de idade eu me cuido, a Medicina está aí para isso , e de plantão os seus profissionais urgencistas e emergencistas. 
E assim segue a toada das futimediocridades. Na música por exemplo, temos a contracultura e a contrapoesia. As melodias encerram genuínas barulheiras, ruídos de romper as nervuras timpânicas.
E assim prosseguem as pessoas em suas humanas e bestiais mediocridades. Sejam na gastronomia, nas modas de vestir, nas opções de lazer e entretenimento. A mediocridade e frivolidade da sociedade atingiram tão alto nível que elas são praticadas à exaustão nas relações sociais, nas religiões e nos critérios e aplicação da justiça.
 Imaginem , nossos diletos leitores(as) essa quintessência. Os conceitos e sentidos de justiça têm se invertido. De forma a que juízes e magistrados vêm pendendo para o outro lado. Se tornado os crés com crés e lés com lés. Se misturando e se tornando como os de mesma  igualhas do mundo bandido e criminoso. Quem nesse descalabro poderá nos salvar ?
“ A primeira coisa de que v. mercê se deve lembrar é que cada um é como cada um; lé com lé, cré com cré; cada qual com os da sua igualha” Antonio Feliciano de Castilho.   abril/2018.   

Pessoas Honestas

HÁ UM BRASIL QUE AINDA NOS TRAZ MUITA ESPERANÇA
João Joaquim  

Quando percorremos este Brasil, tão conflagrado e convulsionado politicamente, com escaramuças de xingamentos e acusações entre os poderes, brotam em nosso íntimo otimismo e esperança. Esta energia alentadora remanescente no fundo da caixa de pandora (a esperança). Comigo, pensam e sentem, muitos dos que campeiam e perfilam esse imenso Brasil. Porque na verdade tem sido esse o cenário, têm sido essas as tendências postas à nossa frente. Uma nação em que parece que as instituições, a moral, os valores cívicos estão se esfarinhando, se esgarçando, sendo carcomidos pela corrupção, pela imoralidade política, administrativa e funcional, sob os auspícios e gerência dos que nos governam.
Não podemos esmorecer em ânimo e nem  ter ilusões que estamos salvos. O cancro, o abismo, as aves rapinantes estão sempre a espreita para nos engolir cada vez mais. Os sistemas, os esquemas, as combinações, as medidas provisórias ou permanentes e tantos outros arranjos tornam imprevisíveis afirmar sobre o que virá a cada amanhecer. O presente tem sido de insegurança, o passado perturbador e o futuro atormentador. O que será do povo brasileiro, o que se fará do Brasil?
Torna-se pertinente lembrar uma frase do ex ministro da fazenda, Pedro Malan. Numa certa reunião para deliberar sobre questões financeiras ele saiu com essa: “No Brasil as coisas andam tão esquisitas que até o passado está imprevisível”.
 E de fato soa verossímel a assertiva do economista Malan. Quantas não são as decisões editadas no passado que são revogadas anos depois? Quantos não são os atos, as medidas, os decretos, regulamentos de um governante anulados e cancelados pelo governo sucessor?
Quer exemplos bem chegadinhos de fresco? A tal decantada e recitada prisão após julgamento em 2ª instância. Várias autoridades, políticos e segmentos da sociedade estão aflitos, clamando pela mudança da decisão já tomada pelo supremo tribunal federal (STF). Têm ministros do próprio STF que já se pronunciaram que vai reverter e seu voto. Em 2016, em sessão para tal fim ele , O SUPREMO, votou favorável à prisão após condenação em 2ª  instância. Agora, querem mudar de novo, olha o passado imprevisível aí, como cravou o ex ministro Malan.
Um exemplo nas entrevistas para Deus e o diabo. Trata-se do ministro Gilmar Mendes. Ele muda de voto ao deus-dará .  E assim tem sido com tantos outros homens de governo, assim tem sido com o congresso nacional, com o executivo e instâncias do judiciário. Por isso, tinha razão Pedro Malan em tascar essa de que até o passado, em se tratando de política brasileira é imprevisível.
O que se tem então de alvissareiro tem sido esse confronto, de um Brasil obreiro, de uma banda de pessoas operosas e trabalhadoras, que plantam, que produzem, que constroem, que são honestas, solidárias, fraternas e ordeiras. Para tal confirmação basta permear, palmear, percorrer alguns rincões e regiões do país e lá são avistados os trabalhadores  no campo, nas construções civis, em infraestruturas, em estradas e rodovias.
Nos cenários públicos basta olhar com interesse e admiração o que fazem as forças armadas, as diversas polícias, os bombeiros civil e militar, os órgãos de defesa civil e fiscalização, as agências reguladoras. Vejamos a atuação combativa e eficaz de nossa polícia federal e do ministério público; no combate a tantos crimes internos e transnacionais! O papel em logística dos correios.
Todos esses exemplos constituem o lado bom, ordeiro, honesto, produtivo e construtor de nossa nação. E não se pode perder de vista e consideração, nesse confronto e paralelo, a banda podre, putrescente e malcheirosa de nossa sociedade. Aquela que não produz , nada faz, parasita, que é  predatória e comensal.
Nesse sentido, torna-se fácil e bem assimilável esse cotejo, entre o Brasil produtivo e trabalhador com o Brasil que nada faz, nada produz. Aqui representado, esse Brasil do nada, e improdutivo, de pessoas vagabundas, parasitas e comensais. São parasitas e comensais do governo, dos órgãos previdenciários, da sociedade, das famílias, dos pais com míseros bens e salários de aposentadorias.
Aqui e ali,  se excluem os profissionais e poderosos da corrupção, esses que ainda que a justiça os condene ou não já estão nos círculos profundos do inferno, ao modo e meios previstos na Divina Comédia de um Dante Alighieri.  Que esses gatunos e ladravazes brasileiros tenham os mesmos destinos daqueles do grande escritor romano.  Porque são os grandes, os maiores malfeitores da humanidade, porque roubam o dinheiro mais sagrado como o que deveria manter as creches, as escolas e hospitais públicos.
Nesse grande rebanho de pessoas que nada fazem e nada produzem, encontram levas e levas de jovens, moços e moças, completamente entregues aos expedientes fúteis e aos apelos da mediocridade. E assim o fazem impelidos e aliciados pelo sistema de consumo e marketing do “admirável” mundo da internet e das redes sociais. Esses vem engrossando as filas e cordões dos indivíduos que não leem, não redigem, não pensam e nada criam. E para quê. Tudo agora já vem pronto. É o império das futilidades, irmanado com a vigência da mediocridade, tão em voga e vigência de nossa intitulada hipermodernidade.
Mas ao cabo e termo das coisas, o bem, o trabalho, a honestidade da banda construtiva e produtiva do país hão de vencer. É só participar e acreditar. Abril/2018. 

Assassínios de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...