domingo, 29 de novembro de 2020

Dar e REceber na exata medida

 

Para quem deseja entender um pouco mais de sociedade, de pessoas, da vida enfim, nada melhor do que estudar, independentemente de um curso formal, estudar Filosofia. Neste sistema de conhecimentos podemos ter contato com as reflexões de grandes pensadores, de cientistas de várias áreas das Ciências. Sim, porque podemos aplicar a Filosofia em todos os ramos do saber. Um exemplo simples, Filosofia Clínica. Trata-se da compreensão da natureza humana, de suas reações, de seus atributos e sensações, na ajuda, na explicação de muitos de seus sofrimentos, seja na esfera psíquica, seja na física, nas relações parentais, conjugais.

Uma das grandes fontes de sabedoria nós encontramos na Filosofia Ocidental- mais especificamente Antiga Grécia e Roma (Filosofia Greco-romana). Todavia, não podemos deixar por menos as fontes de sabedoria oriental. São aqueles ensinamentos atemporais. Válidos em todas as civilizações, em todas as culturas, em todos os tempos. Basta lembrar o que representam como referenciais os postulados, os princípios e lições de vida deixados por uma Buda, por um Confúcio, por um Lao-Tsé, entre outros luminares dessa antiga cultura e civilização.

E aqui trago alguns desses práticos ensinamentos do oriente para nossas vidas, nossas relações sociais, nossas desavenças, nossas antipatias, nossas quizilas, nossas desafeições. A vida em sociedade é feita das diferenças, da alteridade. Só que tem gente, tem gentinhas e pessoinhas que não pensam assim. Há um princípio da filosofia oriental (Buda, Confúcio) de que até uma folha que cai de uma árvore, o faz por um motivo, uma razão. Todo fato ou feito, enfim, provocado por nós tem um motor inicial. Se alguém me fez essa e outra consideração! Vejamos o porquê!

Nesse sentido vamos aqui pensar juntos. Nada que que o ser humano faz e pratica lhe é alheio. É humano, simples assim. Porque desse princípio? Muitas vezes questionamos, protestamos, acirramos os ânimos contra alguma coisa feita contra nós. E esquecemos que fizemos alguma coisa para ter aquela atitude, aquele feito, aquela fala sugerida, insinuada ou dirigida a nós, com nome e endereço. Bastaria eu me perguntar: Será que não fiz nada mesmo? Será? Vejam o que sejam carma e Darma

 Se analisarmos o sentido hinduísta da palavra Darma, veremos que tem uma conotação mais geral e abrangente, no sentido talvez de resumir a conquista à “salvação” ou a “ascensão aos céus” adquirindo Darma, que é  Verdade. Boa ação.

Carma e Darma são duas Leis, entre tantas, do universo que interagem (e regem) 24  horas por dia sobre todas as nossas ações. Para simplificar como age cada uma dessas leis, as palavras que me vêm à mente no momento são “crédito e débito”. Ou seja, Darma é crédito (saldo) e Carma é débito (dívida). Este crédito ou este débito são baseados em nossas atitudes diárias. Tudo que fazemos aqui no planeta Terra (plano físico ou terceira dimensão) e em qualquer outra dimensão ou mundo, ou plano espiritual (a cada vertente dá-se um nome); para todos estes atos ficam registrados e tem suas consequências Positivas ou negativas.

A cada ato positivo, de bondade, solidariedade, compaixão, caridade, misericórdia e outros milhares pequenos ou grandes que causem o bem, adquirimos Darma(crédito). E a cada ato negativo, de maldade, covardia, violência física ou mental, desonestidade, humilhação, crimes de toda sorte, falsidade, traição e outros milhares pequenos ou grandes que causem o mal, adquirimos Carma (débito).
O Carma e Darma também se dividem em espiritual (etéreo) e físico (material). Onde o espiritual é quando a pessoa adquire mais consciência ativa se aproximando cada vez mais da Divindade. E o material é quando adquirimos bens materiais de toda sorte, dinheiro, propriedades, etc.

Quem não já ouviu falar do ditado “É dando que se recebe”? Estas leis são assim quanto mais você dá mais você recebe. Se der o bem, o bem retorna, se der o mal, o mal terá. Carma e darma.

E quanto mais Darma adquirimos, conquistamos a chance de um dia experimentarmos o que realmente vale a pena: o êxtase dos mundos superiores em outras dimensões (a salvação), não permitidas àqueles que nelas, não acreditam.
Podemos fugir das leis dos homens ou ludibriá-las, mas das leis cósmicas será que tem como fugir? Simples assim.

Amo ou não

 

                                     EU TENHO O DIREITO DE NÃO AMAR A TODOS

João Joaquim  

 

Todos já observaram como funciona o mundo dos outros animais. Os irracionais. E vamos aqui delimitar por que faz diferença. E mais, é útil fazer um paralelo com o nosso mundo. Somos também animais. Com este adjetivo: racionais. Ao que parece fomos chamados racionais porque temos razão! Racionalidade. Vejam quantos outros adjetivos daí decorrentes: racional, razoável, irracional, desarrazoado, etc.

Vendo então o mundo de nossos irmãos irracionais percebemos entre tantos instintos e comportamento o que? O quanto de conflitos existem, tanto entre indivíduos como entre as espécies. E são muitos os motivos desses conflitos: disputa por comida, espaço, território, poder, hierarquia. Como hierarquia basta ter em conta o conceito do membro alfa e não alfa. O alfa é aquele membro (macho ou fêmea) que se torna líder do grupo. Tal instinto e atributo se nota muito entre as matilhas de lobos e manadas de elefantes. Os demais indivíduos do grupo se tornam fieis e obedientes ao alfa. A referência aqui ao mundo animal vem no sentido do quanto são as diferenças no comportamento dos bichos.

Agora, no que respeita ao mundo dos humanos. Afinal, o homem (gênero) é classificado não só como dotado de razão (raciocínio, pensamento), mas de outros atributos: inteligência superior, aptidão emocional, senso crítico, discernimento do certo e do erro. Alma! E que atributo! Por isso o animal humano é um ser biopsíquicossocial. Fosse apresentado esse animal tão diferenciado a um extraterrestre, certamente esse ser de outro planeta logo iria concluir, nossa! Que belo! Que sujeito perfeito. A terra deve ser um paraíso, um novo Éden! Quero morar nesse planeta!

Quanto engano desse ET. Não sabe que o homem tem se caracterizado por ser um animal irracional, bélico, irascível, vingativo, destrutivo e pronto para agredir, retaliar e matar. E essa inclinação beligerante, fratricida e vingadora se faz pelos motivos mais ordinários, fúteis e torpes. Basta revisitar os registros da violência, as estatísticas de toda ordem de crimes no mundo e no Brasil.

Com base nessas assertivas e nesse parecer chegamos à conclusão da natureza, das características da convivência das pessoas. Ela se faz assemelhada aos elementos químicos da tabela periódica. Ali cada elemento tem seu peso atômico, o seu número de elétrons, sua capacidade de combinar, repelir, refutar e explodir uns aos outros. Com os humanos não é diferente, compostos que somos de átomos, de carbono, de íons, de aminoácidos, de proteínas, de correntes elétricas, de energia química, de magnetismo místico, de crenças, de espirito. Seja este espírito de corpo ou de porco.

É natural que as relações das pessoas podem ser harmônicas, pacíficas, cooperativas, solidárias; ou beligerantes, destrutivas, competitivas, tóxicas, muitas vezes de absoluta incompatibilidade. Então é simples, não custa repelir aquelas pessoas tóxicas, irascíveis que só nos trazem carga negativa, dissabor, rancor, e uma aura de perene tristeza e melancolia.  Por isso aquele ditado: lé com lé, cré com cré. Cada qual com o seu igual. De preferência. E mais, para que se entristecer se não deu certo com o João, com o José, com a Maria, com a Samanta, com a Sicrana. Nós somos bilhões de pessoas no Planeta. É natural que com alguns não demos mesmo muito certo

Laços e Fitas

 

RELAÇÕES HUMANAS

João Joaquim  

São muitos os sentimentos que sustentam as relações humanas. Podemos destacar a amizade, o amor, a solidariedade, a gentileza, a filantropia. Atenção para a origem da palavra filantropia. Philos = amigo, anthropos = ser humano. As relações pessoais podem então se caracterizar por múltiplos sentimentos, objetivos e finalidades. Quer outros exemplos? O cooperativismo. Aqui trata-se de um sentimento e interesse comercial, onde todos trabalhou para o bem comum. Cada vez mais se vê essa modalidade de trabalho e relações profissionais.

Até aqui, nesta introdução, falamos daqueles sentimentos que permeiam as alianças humanas para o bem. Existem também alguns sentimentos, alguns compromissos e pactos entre as pessoas para o mal. Dois podem ser destacados, a cumplicidade e a convivência.

Os criminalistas e operadores do direito afirmam em uníssono que entre criminosos prevalecem alguns sentimentos do mal. Se eles são rivais e concorrentes prevalecem os sentimentos de inveja, de ódio e vingança. Eles se matam por pouca coisa. O motivo maior é a eliminação da concorrência. Quando atuam no mesmo grupo, muito mais que cooperação e amizade eles se guiam pela convivência e cumplicidade. Quando algum se desvia do objetivo criminal daquele grupo esse algum costuma ser eliminado, morto. Há um princípio entre os membros de se entretemerem, ou seja: prevalece também o sentimento do medo entre eles. Para ilustrar essa realidade basta estudar a história das máfias italianas. E nem precisa ir tão longe, a leitura dos anais da corrupção aqui no Brasil. É instigante e curioso averiguar de como se dão os conflitos, os acordos e cooperação entre os agentes do Estado e dos criminosos das empresas e empreiteiras que prestam serviços e roubam do país. Tudo fundamentado nos princípios do silêncio, da convivência e cumplicidade. São acordos muito característicos dessas alianças, dessas quadrilhas que saqueiam o patrimônio público.

Delimitou-se aqui de como se dão a convivência e relações sociais no mundo dos contraventores, dos corruptos e criminosos. A vida social das pessoas classificadas como normais e honestas é também regida por alguns sentimentos e valores próprios dos defraudadores, dos contraventores e criminosos. Basta ter em conta que em todo rebanho de ovelhas pacíficas, algumas representantes fogem desse padrão e obediência. Embora mantenham a mesma cor. Qual família que não conhece alguma laranja podre e malcheirosa?  Poucas famílias escapam! Esses membros parentais desviantes do padrão só sobrevivem porque alguém ou alguns do grupo dão lhes guarida e apoio e proteção. Ou seja, esses desgarrados dos padrões sociais buscam sob os mais engenhosos e elaborados expedientes a cumplicidade e conivência para a vida que levam; livres, leves e levianos. Para muitos desses folgados e expansivos faltou educação plena. Educação e amadurecimento em cada faixa etária. Por isso muitos permanecerão infantilizados para sempre, como teorias do psicanalista francês Donald Winnicott. Amém!

Persona ou não

 

Pessoa e Personalidade

João Joaquim  


Muitos são os fatores a influenciar, a modelar, a determinar o que se chama a personalidade humana. Este termo de muitos significados, que traz múltiplas definições. Entre estas nominações, algumas são até repetitivas, conhecidas e populares. Personalidade. Ela tem o seu vigor, a sua importância na formação, no desenvolvimento e construção do sujeito. Sujeito aqui como um indivíduo, um ser único de muitas potencialidades. Desde um potencial para o nada até algum feito, ato, atitude, alguma atividade que tenha significado e prosperidade para o próprio sujeito e para outras pessoas de seu entorno, seu convívio social ou parental.

Conduta, comportamento ou modo de vida (modus vivendi, modus faciendi). São bons sinônimos para personalidade humana. Ela se tornou tão significativa que se refere até a doenças ao adicionar um adjetivo: como exemplos personalidade antissocial, personalidade psicopática, personalidade borderline.

A educação é um fator pós-nascimento, não hereditário, de influência enorme na formação do caráter do indivíduo. É o princípio da tábula rosa, da lousa em branco na construção do sujeito. Teoria do sociólogo e filósofo britânico John Locke (1632-1704). Ao nascer a criança é completamente analfabeta, sem nenhuma informação na memória. Com as percepções sensoriais é que ela vai aprender tudo que chega aos seus olhos, ouvidos, olfato e paladar.

A história social, os relatos de famílias são constantes no sentido de  quantos, tais e quais filhos se relutaram, se rebelaram, se espernearam em desviar das regras ensinadas e ditadas pelas famílias. E esses mesmos pais e famílias só não fracassaram em suas missões de pais e educadores pela resistência, pela persistente e acreditada dedicação na melhora, na educação e recuperação desses rebeldes filhos. Esses rebeldes filhos e educandos são provas robustas do quanto na luta eterna do bem versus mal, há uma tendência em prevalecer o mal, o feio, o imoral, o ilícito, o indecoroso, o destrutivo. Basta que olhemos em nossa volta, em nossas famílias, em nossos filhos e tutelados. São provas dessa triste realidade do que seja a personalidade, a conduta e caráter do ser humano.

NÃO ignores

 

 NÃO FAÇA AQUILO QUE NÃO SABE

João Joaquim  

 

O ódio sempre existiu e flui por todos os lados. Não é fácil existir e acumular fracassos, dores, solidão, questões sexuais, desafetos e uma sensação de que a vida é injusta conosco {1}. Ódio não é dado a ter infância. Nasce adulto em lugares úmidos onde o ressentimento germina {1}. Leandro Karnal.  “Ajuizados serás não supondo que sabes o que ignoras” – Sócrates. 

 Há um pensamento lapidar que afirma que o ideal seria que o homem nascesse velho e morresse criança. “Eu queria que as pessoas nascessem velhas e morressem crianças.

Pensem bem: o homem quando resolve viver, e quando tem tempo para isso, já está no fim da vida – careca, barrigudo, sem a menor disposição para nada. Por isso é que seria uma boa o homem nascer velho e morrer criança. Nascia com 80 anos e ia ficando moço até morrer na infância” - Chico Anísio.

 E assim faço algumas ruminações, pitadas de pura filocronia (filosofia em forma de crônica) . Quantas não são as decisões, as atitudes que fazemos de forma canhestra, mambembe, à turca, porque desprezamos nossa ignorância, nosso despreparo, nossa pressa para tudo resolver. Pura precipitação e leviandade, estroinice mesmo. Quer alguns exemplos da vidinha prática de cada uma e cada um. Você tem um vazamento de água em uma torneira, quem melhor para resolver? Um hidráulico. Uma unha encravada? Um podólogo. Uma questão elétrica? Irá colocar a mão com riscos de sofrer uma eletrocussão? Nunca, não é mesmo!

Algumas dicas que podem ser deixadas para os navegantes. Nunca deixe para depois aquilo que se pode fazer agora, no tempo oportuno e aprazado. Porque tudo no mundo tem data de validade. Evite ocupar seu tempo com coisas que não diz respeito a você. Mas, não seja omisso com o que presenciar e considerar injusto, desonesto e cafajeste. Neste caso, faça a sua parte e passe a questão para quem de dever e com prerrogativas para providências cabíveis. Nunca tente fazer justiça com as próprias mãos, sabe por que?  tal expediente pode trazer grandes desafios e lesão moral e emocional para você e outras pessoas das quais fez injustificado juízo ou mesma desprezo contra sua inteligência.

Exemplos. Alguém lhe trouxe um gravame pessoal, moral, material. Não importa a natureza dessa ofensa. Leve isso primeiro para autoridade policial e depois se for o caso recorra à Justiça.

Nesse quesito de se fazer o tal boletim de ocorrência ou termo circunstanciado. Ainda que a delegacia especializada não considere relevante, faça esse registro. Por que? No futuro esse registro pode salvar a sua pele, porque aquele ofensor poderá voltar à carga, aos mesmos delitos e danos morais e então esse anterior registro vai dar mais suporte a uma ação, a uma queixa crime mais fundamentada e com isto dar razão, suporte jurídico a essa nova queixa e registro de violência.

O progresso trouxe muitos avanços sociais, muitos direitos e liberdades aos cidadãos. Todavia, cada pessoa também não pode esquecer os seus deveres nas relações com quem quer que seja. Assim surgiram as tecnologias da informação (TI) e suas regras, o marco da Internet por exemplo.

Temos hoje o direito digital, os crimes cibernéticos, os cibercrimes. Eles pululam aos borbotões pelas redes sociais. Nesse sentido surgiram o Direito e as Polícias especializadas nesses delitos, nessas defraudações, nessas falsidades ideológicas, nos expedientes dos hackers, dos crackers, dos desocupados, dos vigaristas, dos vingativos pelas redes sociais, dos que que roubam nossos dados, dos que que vivem a devassar a vida alheia, dos que usam todos os ardis para descontruir pessoas e reputações.

O conselho que deixamos é este. Não seja justiceiro ao bel-prazer. Procure os órgãos competentes, sempre. Não importa o tamanho da ofensa, do crime. Esta, a forma mais eficaz de punir e desmascarar falsários e mentirosos. Principalmente aqueles que usam o estratagema de tachar de mentirosos, de mentecaptos, de mendaz a outro desafeto. É o princípio ideológico de introjetar no outro aquilo que eu sou. A psicanálise explica. Jung e Charcot neles.

pre-conceito

DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO TÊM A IDADE DO HOMEM

João Joaquim  


Com efeito, o planeta inteiro está assistiu com atenção aos funerais do americano negro George Floyd. Ele foi assassinado cruel e indefesamente  por um policial, em plena via pública, sob a suspeita de tentar usar uma cédula falsa de U$ 20. A audiência e repercussão global do caso ganharam em importância, pelas gigantescas passeatas em ruas de Capitais e cidades americanas que resultaram em outros protestos por diversos países; todos tendo reivindicações exigências de mudanças contra o racismo, o preconceito, a exploração dos afrodescendentes, contra a violência e segregação da etnia negra, entre outros objetivos.

O que se se viu foram extensas passeatas, desfiles, confrontos exaltados e as mensagens aos governantes, presidente dos USA( Donald Trump) e outros chefes de Estado no sentido de revisão de leis, protocolos e diretrizes das polícias_ notadamente dos USA_ para um tratamento isonômico, democrático e sem violência que contemporizem todos ,indistintamente. Sejam negros, latinos, brancos e outras minorias sociais e étnico-raciais.

A questão do preconceito racial, da discriminação étnica, da intolerância de grupos, de minorias quaisquer, remonta às origens do próprio homem, não importa como foi o surgimento do homem no planeta (teoria criacionista, teoria evolucionista). Quando revisitamos as Sagradas Escrituras, deparamos com várias descrições de escravidão, de intolerância, de conflitos, de perseguições, de graves, de gravíssimos distúrbios de convivência e eliminação de pessoas. De guerras aos extermínios de outras pessoas que não professaram a mesma fé dos agressores e perseguidores.

A História da humanidade registra inúmeros movimentos de perseguidos a outros grupos, a outras minorias por razões as mais variadas: étnicas, culturais, religiosas, fé, símbolos doutrinários.

Eu quero concentrar o presente artigo na inesgotável discussão da discriminação ou preconceito com os negros. Tornam-se impossível os estudos, os censos, as estatísticas mostrarem o quanto por aproximação, que seja, o quanto há no planeta de negros e brancos. De índios, tal contagem se torna fácil, tendo em conta o quanto se reduziu a sua população, pela própria dizimação desses povos, eles que sofreram autênticos genocídios no planeta.

Com a população de negros, esse processo se torna impraticável pela ocorrência de miscigenação, dos longos séculos de escravidão, pelo processo de colonização, da grande imigração dos africanos negros em todos os países colonizadores.

São milhares de afrodescendentes espalhados pelo mundo, por isso a variação da cor da pele é muito grande. Referida questão se torna bem característica em questionários de antropometria e a dificuldade em definir-se como negro ou branco pela simples tonalidade da pele.

O que se tem de certo é que a etnia negra pura, originária, sem miscigenação é minoria, ela de fato e de concreto é que sofre os ataques racistas, as injúrias, a rejeição, o preconceito. E todas são passíveis de punição porque há  previsão legal para tais crimes.

Como conclusão, pode-se cravar essas previsões, essas tendências, em que pesem frustrações e lamentações.  Porque é da natureza, é da índole, do comportamento e atributos do homem. O gênero humano, de forma individual, em grupo, em sociedade ou cultura tem a tendência, a inclinação em rejeitar quem é diferente, menor, minoritário e estranho ao grupo maior. Tal fenômeno se verifica com o índio, com os LGBTIs, com os obesos, com os deficientes físicos, com os fora do modelo de beleza e padrões impostos pela própria sociedade, pelos sistemas reinantes como capitalismo e consumismo.

Portanto, apesar das leis, dos protestos, dos atos de espernear, das cotas raciais, dos movimentos de igualdade; passados 100 anos, dois séculos, esses sentimentos de intolerância, de rejeição e preconceitos estarão vívidos e praticados pela maioria da população do planeta, sob nossos protestos e respostas de indignação, porque todos injustificados e insensatos.


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

MONITOR acessos

 

 

 

 

Endereço, Cidade, CEP | Telefone | Email

 

 

Google Maps Timeline -maps-timeline@google.com - veja- email. cadastrado - os acesos - likes-  photos- cópias matérias seu blog...

Descrição detalhada.. relatórios anexos- diários

Aqui os novos destaques da linha cronológica acesso de leitores, fotos e cópias dos posts de seu blog, de forma CONTÍNUA com o id das mídias(smartphones) empregadas, pc de mesa, google chrome.

 

Está a receber este email mensal porque ativou o histórico de localizações, uma definição ao nível da Conta Google que guarda os locais para onde se deslocam os leitores na sua Linha cronológica privada (zip, gps, scany.blog).

Os dados do Histórico de localizações também ajudam a fornecer-lhe informações personalizadas no Google, incluindo melhores recomendações, críticas e sugestões. Pode ver, editar e eliminar estes dados em qualquer altura na linha................................................................................ Resguardados os acessos.... Lei / marco da Internet- restritos aos detentores do blog/  Veja históricos- horas-localizações- dos acessos ao blog- no email cadastrado.

 

 

 

Assassínios de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...