sábado, 30 de janeiro de 2021

HERANÇA ÉTICA

 


A VIDA-ESCOLA

 APRENDER com os dramas

 

A vida é uma escola, ela é um continuo aprendizado. Com ela só não aprende quem não quer, quem se teima e ser casmurro, teimoso, obtuso e cego à luz solar. Se você saiu de carro e sofreu um acidente por falha de manutenção! O que fazer? Da próxima vez faça no veículo uma boa revisão. Saiu com o tempo nublado e se molhou todo na chuva, na segunda vez leve um guarda-chuva. Se conheceu alguém e percebeu que essa pessoa, homem ou mulher, é uma mala sem alça, uma megera, um folgado e explorador, caia fora dessa relação! Não importa se amizade ou namoro. Assim, certamente evitará um embusteiro, um pelintra e caloteiro. E até aquela gente parasita que vive às expensas dos bens e energia de outro. Cuidado! Porque esses tais pululam  por aí.

   Estamos vivendo os píncaros, os picos da pandemia do coronavírus. A infecção vem se fazendo de modo ondulatório. Trata-se de uma doença grave, causadora de terrível, dolorosa e angustiante síndrome da angustia respiratória aguda(Sars ou Sara). O indivíduo afetado costuma morrer de forma asfixiada ou afogado, porque o oxigênio não lhe chega nas células, nas mitocôndrias, parte vital de nossa respiração celular.

 Os 4 cantos do planeta já sabem que para não se contaminar precisa-se de higiene, máscara facial, óculos e distanciamento social. E ninguém adere a esta prática.  As dezenas de milhares de mortes, os milhões de mortos e infectados pelo mundo a fora mostram e provam o quanto é difícil mudar as atitudes, o comportamento e estilo de vida das pessoas que assim o fazem por questões de costume (mau costume não é!) índole, falta de bom caráter e educação. Educação esta herdada da família e do meio social que as circundam, as influenciam e as determinam que a vida é assim mesmo e não precisa mudar, trata-se do jeito sinistro e torto de viver

 Eu já escrevi alguns artigos discorrendo sobre o quanto as tragédias quando ocorrem a granel, no varejo, não trazem grande impacto e sofrimento às pessoas e à sociedade. Parece que eu minimizei esta tese. Eu errei com essa consideração. As mortes pela Covid dão-me essa convicção. Todos os dias são centenas de pessoas mortas. Milhares doentes e internados. Os pagodeiros, baladeiros, os bebedores não podem passar um ano sem festas, sem as farras, os shows, as aglomerações. São 10 meses de pandemia e ninguém pode ficar sem as festanças de natal e ano novo. E tem mais: existe muita gente desesperada à espera do carnaval 2021. Não pode ficar sem as festas da carne, do álcool, das drogas, da prostituição, da devassidão, um ano sequer, sem esses prazeres instintivos, da carne, dos desejos de cair nas orgias de bebedeira e drogadição.

   A atitude e comportamento da sociedade frente a pandemia são provas sólidas, robustas do quanto é pouco eficaz educar um indivíduo já adulto. Quando ele já tem plasmado na cabeça, na cachola, incrustado no seu cérebro que o certo e saudável é aquele comportamento. Trata-se fundamentalmente de um comportamento adquirido, resultado de sua educação familiar e meio social, onde foi inserido e crescido.

   Por essa razão que se dá enorme relevo e valor ao processo educacional da criança que começa na infância. O indivíduo é o corolário do cabedal cultural, escolar, ético e de costumes dos pais, dos cuidadores e educacionais. E ponto final.

Ó Adorável Criador

 

ORAÇÃO DO USUÁRIO(a) DE REDES SOCIAIS


João Joaquim  


 Ó digníssimo senhor! Ó adorável criador! Senhor de todo provedor! Ó adorável criador do telefone celular. Ouvi a minha prece! Minha prece que faço por vós e seus criadores associados. Que Deus, o criador-mor do universo possa vos proteger nessa prodigiosa criação sem a qual eu não consigo mais viver. Que vossas inteligências continuem, ao contrário das nossas, em plena ascensão para nos abastecer de tão aprazível invenção.

 Ó digníssimos senhores, proprietários, executivos e CEOs das operadoras de telefonia móvel! Não permitais aumento de custo monetário pelas ligações de nossos celulares. Afinal temos uma extrema carência de contato com nossos pares. Esses que navegam pelas ondas desses múltiplos mares da Internet, que alguns maldosos já a nominaram de InFernet.

 Ó digníssimos senhores, vós inventores e criadores dos smartphones. Todos temos certeza que no panteão dos inventores lá para sempre jazereis os vossos nomes. O que vos pedimos é que não retrocedeis em vossos engenhos inventivos. E nos presenteiem a cada ano com esse objeto magnífico, mágico e tão criativo. Dele não prescindimos, por isso estamos vivos. Essa mágica telinha, que se tornou nossa irmã xifópaga.

 Por fim, uma intercessão que vos fazemos, ó excelsos senhores! Criadores e fomentadores dos grandes provedores, das redes sociais, dos anunciantes e patrocinadores. Rogamos-vos com imenso fervor que mantenham as tantas informações que nos chegam de forma graciosa. Afinal, nós, usuários ou internautas somos os consumidores finais de todo esse cardápio de ofertas, de informações, de notificações e mensagens de toda natureza e qualidade.

Que as nossas selfies cheguem aos nossos destinatários na melhor cor, no melhor ângulo e pose. Que possamos continuar diuturnamente online com nossos vizinhos ou longínquos e virtuais amigos; nossos conselheiros (as) e parceiros para todos nossos desejos, aptidões, gostos, preferências e notícias. Que não sofram panes os aplicativos de nossas diárias lives.

Que não percamos o hábito, esse compromisso cotidiano, seja  noite, seja dia, na alegria e na tristeza, onde quer que estejamos, nos jantares, nos clubes, no banheiro, nas igrejas, nos lares, na mesa, na cama, nas recepções de todos os serviços.  Ó deuses das TIs, dos celulares, da Internet, do Face e do WhatsApp, AFASTAI de nós essa tão indesejada nomofobia e fomofobia, esses mórbidos medos que nos devastam quando estamos offline e sem os nossos fraternos dispositivos de conexão. 

Que troquemos nossas fotos, nossas notas, as citações de nossos pratos, nossos chocolates, nossos doces, nossas sobremesas e tudo de nossas mesas de almoços e jantares. Nossas frases e palavras de ordens. Nossas figas, nossos amuletos.  Nossas poderosas prédicas e místicas para purificar nossos pecadilhos e transgressões   do dia a dia. Que assim se cumpram hoje e sempre. Amém!       

Alarde Falso

 

A QUEIXA CRIME ERA OUTRA

João Joaquim  

 

O jogo fluía ao estilo civilizatório, cada equipe se atendo ao que o técnico e toda equipe de suporte orientaram aos atletas para aquele embate. Era um jogo de Futebol. Em função da pandemia do novo coronavírus, não havia espectadores nas arquibancadas para assistir ao desempenho dos gladiadores. Não eram os romanos de extintos coliseus de que ainda se veem ruinas. Mas, pela dedicação dos atletas, pelo tamanho das arenas, esses estádios bem que lembram aquelas antigas e horrendas pugnas, com homens e feras de atracando, sangue esguichando e turbas e maltas de torcedores em alucinadas ovações. Quando não esses expectadores esquecem os espetáculos e passam às ações dos também gladiadores, com pancadas e pancadões, pescoções, garrafadas, bombas, porretadas, ferimentos e mortes. Dentro e fora dessas gigantescas arenas construídas para esportes.

O jogo entre as duas equipes, esquenta, os competidores esquecem as preleções recebidas da equipe técnica. E passam então a se hostilizarem mutuamente, a bola sofre, chutes são dadas sem direcionamento, xingamentos, achincalhes, feições e olhares crispados, corpos suados, palavras são fuziladas contra os adversários.  

Mais animosidade, mas incivilizado fica o duelo, a bola é esquecida, empurrões, enfrentamentos, desafios verbais, palavras de superioridade mais fortes são proferidas. Quando então, as sorrateiras câmaras flagram palavrões, ofensas. “Seu gringo de m..”  Cala a boca seu negro”. O jogo para os técnicos e membros das equipem se intervêm, destemperos, parar o jogo, não parar, o árbitro faz o relato dos fatos, súmula do jogo, tudo registrado.

E assim, termina aquela pugna, aquele desafio e repto, com os ânimos mais serenados. Mas, o jogador negro, continua renitente, inconformado e quer porque quer levando a lide para a frente, abrir um inquérito policial, processo judicial e outras providencias que o episódio comportar. A imprensa também entra em animosidade, entrevistas de solidariedade são proferidas em nome do atleta negro. Como pode tal atitude ainda persistir nos dias atuais. Tem que falar, tem que denunciar, tem que investigar, processar e tudo que couber de coibição a esses ataques, de racismo, de injúria racial, ofensa racial. Todos somos iguais em direito, pouco importa a cor de nossa derme, de nossa tez. Que desfaçatez.

E assim, prosseguiu, registrou-se o Boletim de Ocorrência, testemunhas foram ouvidas, vitimas e ofensores foram ouvidas. Que fique lembrado. Eram dois personagens, um de etnia branca foi chamado de “seu gringo de M”. O de etnia negra reclamava, da frase a ele dirigida: “ Cala a boca negro! Pacificado então. Que haja BO, inquirição dos envolvidos, processo criminal por preconceito, injúria individual ou racial. Vem delegados, vem oitivas, testemunhas, vídeos do ocorrido, advogados cuidando do caso.

Eis que vem a parte final, e os atletas são ouvidos. Chega a vez daquele de Etnia Negra. Audiência, advogados, testemunhas, vídeos, falam todos. E o juiz então faz a pergunta Capital:

Então o senhor, jovem atleta, RG tal, data nascimento tal, CPF tal, etnia negra. O senhor jovem atleta, cobra, pede justiça a esse Juízo, por ter sido chamado de Negro? Confere tudo para o senhor?

Não excelência, eu não cobro por ter sido chamado de negro, porque a minha negritude, quase retinta, como pode bem ver pela minha pele salta aos olhos de todos. Eu cobro, pelo cala boca, pela minha liberdade de imprensa e de expressão. Nada mais.

Oh! Então esse Juízo lamenta! mas essa tipificação de delito não é nesta vara. Encaminhe-se o caso para outro juizado e dê os cumprimentos a minha decisão.

FUTILARIAS ON E OF

 

OFICINAS E FUTILARIAS DAS REDES SOCIAIS


João Joaquim  

É de causar espécie o quanto as pessoas se tornam obcecadas por tudo aquilo que se encerra de fútil e inútil da Internet e as tão globais (ubíquas) redes sociais. E faz bem que- nós utilizadores de comunicação digital- compreendamos que a Internet e as redes sociais são absolutamente inócuas, neutras e inocentes. Elas (internet e Redes Sociais) não têm nada e ver, a dever pelo que é veiculado em suas páginas, nas mídias de toda ordem. Por conseguinte, a questão, a natureza do que é divulgado se vincula aos usuários; aos chamados internautas. Aqueles que trafegam por suas plataformas, em busca do que lhes agradam, do que lhes dão prazer, satisfação. Enfim, do que lhes aprouver.

  Quando se faz um passeio, uma análise do homem com suas relações com o planeta, com o meio ambiente e sociedade, concluímos que da relação do homem com a terra ele passou a se relacionar não mais com as coisas naturais, com a terra e suas riquezas nativas, mas agora, sobretudo com os avanços tecnológicos. E nesse novo contexto, sobretudo com as tecnologias da informação (TI). Essa maravilhosa ferramenta de comunicação, porque é eficaz, é segura, é instantânea e pródiga, porque não tem limites; ela que passou a ter múltiplas finalidades. Basta relembrar os objetivos originários da criação da Internet. Vejamos os seus desígnios primitivos.

 Foi a necessidade de transmissão rápida de dados, de informação de máxima segurança, de comunicação de fatos e feitos de Interesse de Estado das forças armadas americanas. Pronto! Isto já bastaria na sua originalidade, na importância e seriedade na criação da rede de interconexão de computadores das forças armadas e de segurança dos EUA. Por um gesto de generosidade, de um gesto democrático, entenderam os gestores e chefes de Estado dos EUA que a tecnologia da Internet deveria ser acessível aos seus cidadãos, ao povo americano e em seguida a todo o planeta. E assim foi feito.

   Não há dúvidas de que aqueles objetivos e finalidades a que propuseram os criadores da Internet são largamente, muito alcançados por parcela significativa da humanidade. Basta ter em conta o quanto essa ferramenta e seus múltiplos aplicativos são utilizados no trabalho, nas organizações públicas e privadas, no âmbito financeiro, nas pesquisas e nas escolas de todos os níveis e de toda natureza. Falamos então aqui no emprego utilitário, construtivo, produtivo e ético da Internet e mídias digitais.

   E então temos o outro lado da moeda. A utilização nociva, fútil, inútil e idiotizada da Internet. E nesse contexto, o paradigma, o modelo é o emprego das mídias virtuais e redes sociais. Poder-se-ia definir esse percentual de pessoas de a banda podre dos clientes (usuários) do mundo virtual. Muitos são os especialistas, os críticos, os ensaístas, jornalistas e pesquisadores que expressam seus pareceres e opiniões sobre o mau uso e futilidade das redes sociais. As referências são as mais variadas e nada laudatórias: “legião de idiotas”; “imbecis digitais”; entre outros adjetivos nada qualificativos.

   A vida nas redes sociais; como facebook e whatsapp, se tornou tão banalizada, mórbida e esquizoide que muitos hospitais universitários (Unifesp e USP) criaram departamentos para tratar a dependência das tecnologias digitais e dos games. A prevalência dos distúrbios tende ao crescimento e isto preocupa aos pesquisadores e profissionais de saúde mental. Vivemos, pelos estudos e estatísticas, uma pandemia de futilização e frivolidade da vida nas redes sociais. Isso é muito triste.

QUESTÃO DE SABÃO

 

A COVID 19 VEIO E CONTINUA MATANDO POR FALTA DE HIGIENE

João Joaquim  


   Estamos em janeiro de 2021, e não poderia haver melhor notícia técnica e cientifica do que a chegada e início de vacinação contra essa terrível e letal Covid 19. Doença infectocontagiosa causada por um coronavírus, cujo foco inicial se deu em Wuhan na China.

   Curioso e vale a pena lembrar foi de como se deram os primeiros contágios. De um hábito repulsivo e repugnante para nós ocidentais foi que, segundo diversas fontes informam, iniciou-se a doença. As pessoas naquela comunidade têm o hábito de comer carne de morcegos. E carne fresca. Eles compram os animais vivos em feiras e mercados e os sacrificam em casa para comer. Ah! que asco!  Chega a dar-nos engulho só de pensar! Como se vê a pandemia iniciou-se com um abominável e asqueroso hábito de higiene e continua matando milhares de pessoa; já são milhões de mortos pelo mundo, por ausência de uma prática padrão de higiene. Ou seja, por absoluta falta de higiene.

   Os doentes e mortos pela Covid vieram nos mostrar o quanto adoecemos pelas mãos, pela boca e pelo nariz. Porque o Coronavírus, já se sabe, é fanático pela falta de higiene. Ele é um autêntico sujismundo, um cascão, um porcalhão. Então não custa repetir, o vírus é um aficionado, um adepto, um caçador por mãos sujas, por uma esfregadinha no nariz e olhos sem lavar as mãos, por aquele espirrozinho em direção ao outro em ambientes fechados, por aquele arzinho contaminada e viciado das festas, das baladas; enfim por uma boca, nariz ou olhos sem proteção.

Basta uma dessas portinhas abertas e sem proteção e o malvado faz a festa. Mas, enfim, o que importa agora é esse presente das ciências, de uma luz na escuridão, do iluminismo científico. Tudo para o bem , para contrariar as mentes obscuras e receitas de doutores mentecaptos; os populares charlatões, curandeiros e gurus populistas.

   Agora, vamos acompanhar e ver se os negacionistas vão se recusar a tomar a vacina contra essa mutilante e mortífera doença que vem devastando a humanidade. Eu, mesmo recebendo a vacina, continuarei vigilante, de máscara, de óculos, lavando mãos e pés, nunca me aliviando no WC sem lavar as mãos na saída. E nada de hidroxicloroquina, de ivermectiza e outras receitas cretinas que se vê em casa esquina. Combinados? Janeiro - 2021

TRANS

 

TRANSPARENTES E DEPENDENTES


João Joaquim  

 A temática aqui abordada é muito comum, mas pouco conhecida se citada pelo nome. Trata-se da chamada fixação emocional ou dependência emocional. Foi observando o comportamento animal que psicólogos e pesquisadores descreveram o fenômeno. Como se dá o comportamento ou sentimento da dependência afetiva ou emocional? Imaginemos uma cria de gazela (antílope) que perde sua mãe para um predador qualquer. Imediatamente essa gazela filhote vai buscar repetida e afoitamente uma mãe substituta. Uma mãe que lhe possa inclusive amamentar, se essa cria ainda for uma lactente (dependente do leite materno). Se essa gazela filhote já for maior ela também terá o mesmo comportamento buscando uma gazela macho ou fêmea como proteção, amparo, guia. E ainda mais, tal comportamento pode se dar inclusive buscando um animal de outra espécie. Uma gazela com um outro animal herbívoro ou mesmo um bicho carnívoro. Tudo vai depender do instinto afetivo e instintivo entre esses dois indivíduos.

No reino dos irracionais não é tão raro algumas fêmeas adotarem filhotes de ouras mães da mesma espécie e mesmo crias de animais de outras espécies.  Como exemplos, cadelas adotarem gatinhos e vice-versa, entre outras combinações.

   Um ensinamento que os irracionais trazem aos humanos é aquela constância de comportamento do desmame das crias. Tal fenômeno é bem perceptível em todas as espécies. Todas as fêmeas expressam como regra rígida desmamar os filhos, à medida que eles atingem aptidão e desenvolvimento para sobreviver de forma autônoma, independente. Basta lembrar de uma gata com suas crias, uma cadela, uma porca e as aves em geral. Nunca vamos ver uma cadela adulta, um gato maior de idade dependendo dos pais para sobreviver. Imagine uma águia já criada ficar no ninho dos pais depois de adulta, esperando pela caça no seu bico. Impossível. A mãe águia vai treinando a cria a voar, e voa.

   E aqui começam as grandes diferenças do mundo dos bichos com os humanos. Quantos não são os filhos de muitos pais que nunca desgrudam afetiva (excessivamente) e providencialmente, ou seja: aqueles filhos (as) que fazem do pai e mães seus perpétuos provedores. Para tudo dependem dos decrépitos e aposentados genitores. E não são poucos para ser exato. Temos assim, os trintões e quarentões adolescentes, eternos adolescentes, na verdade. Eles carecem de cama, mesa e banho das famílias. Nesta nossa era, intitulada hipermodernidade ou era das tão ubíquas redes socais temos visto demais os eternos adolescentes que não querem deixar o ninho, a proteção e os provedores pais, muitos já idosos e carentes de cuidados, aposentados do INSS, sequelados e filhos dependentes.

   Tornando a outra questão que são os estudos psíquicos e comportamentais da fixação emocional (dependência emocional). Ao se falar nesse fenômeno podemos, como bem assinala os pesquisadores, fazer um paralelo com o transtorno de ansiedade. A ansiedade de grau leve é comum e normal em qualquer pessoa. O excesso é que se torna patológico. O mesmo se dá com o fenômeno da fixação ou dependência emocional.  Uma pessoa se ligar à outra, se conectar a outra por amizade, afeto, amor, considerações, por um mútuo interesse cultural ou profissional é saudável, aceitável, é sociável e de utilidade à vida em sociedade. Somos animais sociais e políticos. Porque vivemos na polis, nas cidades. O excesso dessa comunicação, dessa ligação, dessa chamada fixação obsessiva é que se torna patológica, de assédio e indesejável. E como instrumentos se emprega o tão pernóstico celular quanto os antissociais aplicativos das redes digitais. Existem muitos membros parentais que fazem de outro parente seu provedor emocional, para as demandas as mais rasas e triviais.

Tudo em demasia se torna nocivo, pernóstico, desgastante e patológico. Até o amor excessivo se torna doença. Daí o termo paixão se aplicar a esses casos. Paixão, passional, patos, patológico. Tudo a ver. São aquelas relações que vão exercendo um controle sub-reptício, subliminar e tornando a outra pessoa refém dessa exploradora dependência emocional.

 

 


Assassínios de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...