terça-feira, 29 de junho de 2021

NEM tudo é inútil

 

LIÇÕES DOS DRAMAS

João Joaquim  BG

 

   É bem sabido que uma tragédia, qualquer acontecimento nocivo e funesto pode nos trazer lições úteis e proveitosas após os fatos sucessivos e acontecidos. Tomem-se os exemplos de uma guerra. Em face da premência e urgência dos fatos destrutivos quantas não são as invenções propostas pelos países beligerantes. A Medicina nesse contexto poderá apresentar muitas soluções terapêuticas para as feridas, novos antibióticos, próteses, novas técnicas de reabilitação. A aviação, a indústria aeronáutica, as fábricas de automóveis. Quanto são os avanços nesses setores tecnológicos! Tome-se também o exemplo de um desastre natural, um terremoto, um tsunami. São fatos inesperados que aceleram o rápido desenvolvimento de ramos científicos, tecnológicos, a administração pública dos diversos estados atingidos.

   Mesmo na vida pessoal, inúmeros são os relatos e testemunhas de pessoas que sofreram os mais diferentes reveses e deles se soergueram mais fortes, resolutos e vencedores. No trabalho, nos negócios, nas finanças, nas relações sociais e conjugais. É a vida como a melhor lição, como a melhor escola e educadora da própria vida. Nenhum de nós quer tragédias, dramas e catástrofes como estimulantes de novos insumos de utilidade na vida doméstica, na vida profissional, na saúde e no funcionamento das coisas. Porque o custo humano e econômico desses sinistros é imensurável. Basta imaginar as consequências, os danos, as mutilações, os mortos de uma guerra, de um terremoto, de qualquer desastre natural.

   Bom e saudável seria que as ciências, a Medicina, a biologia, as tecnologias tivessem o seu curso e avanços sem a urgência desses eventos destrutivos e geradores de medo, de ansiedade, de doenças; e, em muitos contextos a busca de abrigo e segurança em outros países (refugiados de conflitos e guerra civil).

   Nesses anos 2020 e 2021, estamos passando e sofrendo os impactos da pandemia da Covid 19 (início 31/12/19). Já contabilizam milhões de mortes em todo o planeta. As consequências e resultados negativos se fazem em todas as esferas da vida, na saúde pública, na biossegurança, nas liberdades individuais e coletivas, na Educação, no convívio social, nos transportes públicos e privados. E em três setores fundamentais: na qualidade de vida pela gravidade da doença; nos índices crescentes de desemprego e renda familiar; e na economia como um todo.

   O que se mostra de bom e altamente saudável em face de toda a tragédia da pandemia do novo coronavírus são as respostas rápidas das ciências. A Medicina, a Biologia e os específicos braços das Ciências Médicas vêm mostrando de imediato os expedientes e comportamento no enfrentamento da doença. Em primeira mão, as medidas sanitárias; depois demostrando com evidências clínicas e científicas que a infecção não tem cura. Zero eficácia para todas as cloroquinas e ivermectinas propagadas por charlatões, curandeiros e governantes com cegueira intelectual.

   Por último, a grande e definitiva solução oferecida pelas ciências. A vacina. Ainda que contrariando gestores e governantes ineptos, mentecaptos e ideológicos; e por isso chegando atrasada aos braços dos brasileiros. Se a doença ainda não tem cura, tem prevenção, são as vacinas. Aos poucos o mundo, através da Medicina e das Ciências, vencerá essa terrível peste, a pandemia da covid 19. Viva a Medicina, viva a Ciência. Viva a vacina x a sars cov 2.

A CULPA É DE...

 

AS Tis SÃO INOCENTES

João Joaquim  BG

 

   Quando se fala em emprego perverso das tecnologias devemos fazer duas considerações. A primeira refere-se à neutralidade, à inocuidade da tecnologia. Nenhuma foice, nenhum machado ou faca de cozinha foram concebidos e fabricados para o mal. O avião, as armas de fogo não foram imaginados para a guerra. A segurança e utilidade das tecnologias dizem respeito à intenção de quem as emprega, se para o bem se para o mal. Com esta análise judiciosa e justa devemos absolver, considerar inocente e benfazeja toda forma de tecnologia.

   Em se tratando de invenções nada se compara, hoje em dia, às tecnologias da Informação. Como já apreciado, elas foram criadas para promover o bem-estar das pessoas, dos povos, das nações e dinamizar o progresso das sociedades. Basta imaginarmos o mundo por uma semana sem o rádio, sem a televisão, sem os telefones, sem a Internet. Um efeito benéfico desses dias off é que as pessoas teriam que observar mais umas às outras e se falar mais face a face. Grande parte da humanidade iria sair de seu casulo, de suas conchas e alcovas para o encontro de forma física.

   Uma prova de que todo acontecimento negativo pode trazer algum ensinamento, alguma experiência positiva e construtiva. Eu integro muito o grupo das pessoas que criticam asperamente o uso da Internet, das mídias sociais e Redes Sociais para o mal, para a banalidade, para o fútil e inútil. E de fato a expressão desse grupo de gente é significativo em participação com suas comunicações, postagens, comentários que nenhum valor ético, moral, crítico ou cultural acrescenta aos dois lados, de quem emite e de quem participa dessas futilidades. Como já asseverou o grande escritor italiano Umbeco Eco, a Internet e Redes Sociais vieram a dar voz, vez e direito a uma legião de idiotas. Todos falam o que quer. Nesse quesito viva a Internet. Democracia pura. Como já analisado, a Internet e Redes Sociais são inócuas, neutras e inocentes. Idiotas e imbecis são aqueles usuários que se valem delas para expressar futilidades, fofocas e suas mediocridades.

   Por último quero trazer o meu grande louvor e tributo à Internet, à telefonia celular e às Redes sociais. Refere-se à exposição a que se submete os seus tão dependentes usuários e usuárias. Ingênuas e infelizes são aquelas pessoas que acham que tudo pode consultar, que tudo pode postar de forma anônima, de forma apócrifa, sem deixar pistas, rastros e pegadas de sua consulta, de seus acessos em blogs, em sites, em páginas, em páginas pessoais de terceiros.

   Neste contexto e com essas características, com essa infindável capacidade de tudo salvar, de tudo gravar e auditar, registros de IP, de GPS e celular, temos que render louvores e honrarias às tecnologias da informação. Santas, eficazes e infalíveis tecnologias da Informação. Amém. Elas são definitivas, para o mal de quem as emprega para o mal e para o bem e construção e testemunhas de quem as emprega para o bem. Amem de novo.

JEITO SOCIAL

 

JEITO DE CADA QUAL

João Joaquim  BG

   Nesta que chamo de Súmula ou breviário falo de estilo de vida. Por estilo de vida podemos definir o jeito, o modo que cada criatura humana possui de levar a sua vida. Por singelo que pareça, mas reescrevamos aqui de como se dá a organização ou estada da pessoa no mundo. O indivíduo nasce, e temos os gerúndios. Ele vai crescendo, vai sendo educado, sendo instruído, sendo ensinado, se construindo como sujeito autônomo e independente, vai sofrendo os revezes da vida, vai exercendo sua profissão escolhida, envelhecendo e vai morrendo aos poucos, até o final e morre de fato e de concreto.

   Esta é a trajetória normal e padrão que cada pessoa está programada a cumprir. De forma sintética: nascimento> crescimento> formação social e profissional> produção laborativa >envelhecimento > morte. O estilo de vida é estudado em vários ramos do conhecimento. Na sociologia, na Psicologia e até na Medicina. A Psicologia comportamental se ocupa muito em compreender e descrever a índole, as perturbações psíquicas e as maneiras das relações da pessoa dentro e extrafamiliar.

   A sociologia em muitos de seus braços de estudo se ocupa na compreensão do estar do indivíduo na sociedade, no ambiente e no mundo. Como exemplos: as interações do sujeito com os outros indivíduos do grupo, com a sociedade e com o planeta (“meio ambiente”), o seu papel dentro da família, se arrimo, de ativo, de produtivo, se cooperativo, se do grupo cestoide ou duodenal, etc.

   Os vários campos da Medicina também se dedicam à compreensão e estudo das relações do Estilo de vida com as doenças. Neste contexto tomemos como exemplos alguns mais encontradiços, adquiridos pelas pessoas.

Sedentarismo: trata-se de um grande fator de risco para um sem-número de doenças como as cardiovasculares, o infarto, a hipertensão, a obesidade, o câncer e morte prematura.

Alimentação: as ciências médicas conhecem e explicam muito bem a intima relação entre uma alimentação desbalanceada e hipercalórica com muitas doenças metabólicas e cardiovasculares.

Os vícios: os vícios do alcoolismo e tabagismo constituem causas de uma lista enorme de doenças com altos índices de morbidade, incapacidade e morte; entre essas, a cirrose, as doenças pulmonares, o infarto do miocárdio e câncer.

   No campo da Sociologia e da Psicologia do comportamento temos os estilos de vida do sujeito se colocar na sociedade, na família e em face do Estado, da sua participação como cidadão. Essa condição do sujeito como cidadão merece uma definição histórica. Reportemos à cultura do antigo Império Romano ou Grécia Antiga. Em Roma, cidadania era o título que cada habitante da polis ou cidade recebia (polis ou civilitá= cidade). Não era para todos. Exigiam-se alguns qualificativos. Dentre esses qualificados estavam a exigência de um trabalho produtivo, a honestidade, a honradez e um comportamento civilizado compatível com a vida em comunidade ou convivência humana.

   Agora, pensemos com nossos botões e cadarços, quanta diferença quando se fala em estilo de vida social no Brasil. Em nossas terras de tabajaras e tupiniquins basta que qualquer um ou uma tenha RG e CPF e ele ou ela detém o título de cidadão como outro qualquer que trabalha, que rala, que esfalfa dia e noite para produzir, para ter uma renda e viver dignamente, sem depender de mesada, de pensão ou benefício de alguém ou de previdência social. Quanta diferença! Qualquer  bisbórrias, biltre ou troca- tintas, mesmo sem uma CTPS é classificado de cidadão. Que que é isso companheiro!

Assassínios de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...