GUERRAS SEM FIM...
GUERRAS SEM FIM
João
Joaquim
Tirantes Deus e os santos, de fato santos, quase
tudo o mais neste mundo, neste presente universo, tem um início, meio e fim. Nós
mesmos, animais humanos que somos, temos um início (nascimento) meio ( vida) e
um fim (morte). Acredito que meus caros leitores (as) estarão em uníssono
comigo e pacificados nestas realidades.
A par destas verdades triviais de abertura, eu
quero pontuar sobre alguns fatos, acontecimentos e realidades que parecem
contra os princípios de início, meio e fim a quase tudo existente .
Vamos começar aqui pelo Brasil, desde que o país
foi descoberto (ano de 1500) certos fatos e hábitos foram trazidos pelos navegantes
que se quer diminuíram. Eles pululam em nosso dia-a-dia e só aumentam . A mentira e a corrupção por
exemplo. Aliás, estas duas são irmãs siamesas. Nunca desgrudam uma da outra.
Nesta seara sempre fomos pentacampeões, PHD em qualquer especialidade ou
ramo de roubo, engodo e trapaça.
No Campo da ingerência e cooptação política. O
Brasil sempre foi uma excelência na arte da politicagem, do compadrio, do
clientelismo, do tal do fisiologismo. O financiamento de campanhas eleitorais é
um claro exemplo de relação espúria entre o público e o privado, entre o Estado
e empreiteiras. Para saber do inicio dessas escusas e malquistas relações
basta se informar sobre como se dava a administração das capitanias
hereditárias. Igualzinho ao que se dá hoje com a coligação dos partidos
políticos, com a chamada base aliada do governo, com o loteamento dos
ministérios entre os aliados e mais de 20 mil cargos comissionados. Alguém em
sã consciência acredita que este “status quo” pode ter um fim? Eu duvido
.
Pespegando esta imutabilidade das coisas a um fato
fresquinho. O fracasso e a crise do futebol brasileiro como ficaram patentes na
campanha da copa 2014. Todos assistimos a chiadeira e protestos de norte a sul
do Brasil. Contra o que se pode considerar um ninho de corruptos e larápios que
é a CBF. Os fatos e ocorrências naquele covil de serpentes já foram bem
demonstrados e documentados. Como proposta de alguns parlamentares e outros
segmentos sociais , seria conveniente e oportuna uma intervenção do governo federal
nos descaminhos e desmandos na direção de nosso esporte mais popular.
Tudo em vão, passados alguns meses tudo ficará como
antes agrade ou não aos Abrantes. Daqui a 4 anos, na próxima copa 2018 na
Rússia, aqui estarão os mesmos torcedores, frustrados com a mesma incompetência,
os mesmos saltos altos, a mesma soberba, as mesmas roubalheiras, num moto-perpétuo
sem tempo de validade, sem fim. É de se pasmar e exclamar como nós
brasileiros somos propensos à aceitação passiva e acomodada com os rumos das
coisas no Brasil , nos desgovernos, nas alianças espúrias , naquilo que de ruim
e pior nos é imposto goela abaixo, devagar , até tudo parecer que é normal ,
legal e lícito!
Deixando as implicâncias com o nosso querido
Brasil, falo de algumas coisas do mundo que foram criadas pelo homem, mas não têm fim. Guerra por exemplo, quantas
guerras a História registra com desfecho (estopim inicial ) meio e fim. Basta
por exemplo olhar para as I e II guerras mundiais, a guerra das Malvinas, a
guerra dos 100 anos etc. Já há outras que estão fadadas a eternidade. Vejam as
guerras no oriente médio, Israel x Palestina ( Hamás), a guerra do Afeganistão,
do Iraque. São conflitos fadados a eternidade. Alguém acredita na paz entre
judeus e palestinos. É muito custoso crer no sucesso das propostas de paz entre
esses povos.
E olha que não há papa, EUA e ONU que tragam
solução para tais conflitos. Há como que uma maldição contra esses povos que
vivem para a guerra, para as carnificinas e para a morte.
Fim mesmo só para nossa esperança de a paz e a
concórdia reinar nessas nações fadadas á intolerância e ao ódio. Quanta
tragédia, que triste! Finalizando ainda com os rumos de muitos fatos,
comportamentos, e tragédias de nosso Brasil. Alguém aí acredita em uma saúde
padrão Fifa para os brasileiros ? No fim da corrupção ? No fim das
mentiras dos petistas ? No fim dos 60.000 assassinatos por ano ? Nas outras
60.000 mortes de trânsito ? No fim do crime organizado e narcotráfico nas
grandes metrópoles ? Eu continuo cético e desconfiado.
João
Joaquim joaomedicina.ufg@gmail.com