LULA E DILMENOS
LULA FALA DEMAIS E DILMA GOVERNA DE MENOS
João Joaquim
Num
artigo anterior eu discorri sobre dois comportamentos de que é acometido
o gênero humano. Não na sua totalidade, mas com uma prevalência significativa.
Eu falei então do comportamento da acomodação ou adaptação e da passividade. Eu
disse , e repito aqui, que trata-se de um característica não do
brasileiro, mas da espécie humana. Eu repiso ainda a questão, não como opinião
pessoal, mas foco de estudo científico. Dei como exemplos questões de saúde
onde a obesidade, os vícios, o estilo de vida insalubre materializam esta
característica da atitude de não se reagir ao problema. Hoje eu continuo nas
minhas reflexões com outro viés, isto é, de nosso mesmo comportamento frente
aqueles que nos governam ou no caso do Brasil que nos desgovernam.
É
assustador e desanimador quando olhamos para certos fatos e realidades de nosso
cotidiano e temos quase a certeza de que daqui dez anos tudo continuará
como antes ou até pior. Eu fico aqui pensando de mim para mim por exemplo
sobre a corrupção. É bem possível que todos esses condenados do mensalão ,
passada uma década ,estejam no bem bom de novo. Novos mandatos políticos,
elaborando as nossas leis, influenciando nos destinos da nação, roubando e
corrompendo com mais experiência trazida dos “presídios-escolas; e mesmo
mofando e ridicularizando do povo, de nossa inteligência e utilizando das
brechas e atalhos da leis que eles mesmo irão criar em beneficio pessoal .
Então
tomo de novo a questão. Parece que nos quesitos acomodação e passividade somos
uma gente, um povo distinto de outras nações, de outras culturas. Quando
eclodiram as manifestações, os protestos de ruas no Brasil em junho/2013, eu
confesso que fortaleci minhas
esperanças, eu acreditei em mudanças, em um Brasil melhor. Verdade seja dita
que algumas conquistas foram alcançadas pelos protestos. Como exemplo
manutenção de tarifas do transporte coletivo em São Paulo, passe estudantil
grátis em algumas capitais. Verdade também deve ficar registrada que
muitas daquelas passeatas se deram sem liderança e com pautas reivindicativas
muito vagas. Infiltrados nos protestos havia os incendiários e amotinados black
blocs que só queriam materializar seus instintos de selvageria e de destruição.
Muita ruína, danos ao patrimônio público e privado, feridos e até um jornalista
morto no Rio de Janeiro.
Passado
um ano daquela sublevação popular, parece que tudo voltará paulatinamente
ao marco ou estaca zero. De novo nossa acomodação e passividade a tudo quanto
se tinha de ruim. Alguma coisa parece até pior. Basta olhar o estado da saúde
(ou doença) pública, dos hospitais do SUS, dos hospitais universitários, das
escolas de 1º e 2º graus, das universidades federias e outras infra-estruturas
país a fora.
Os
crimes contra a vida continuam com a mesma estatística, o trânsito continua
matando mais do que a guerra na Síria; e as leis com a mesma brandura de antes.
Aliás, existe um conjunto de leis chamado direitos humanos. Alguém por aí pode
me acudir e me explicar , se eles valem também para as vítimas? Ou são
seletivos apenas para os malas, os meliantes quando vão presos? Até hoje eu
nunca ouvi falar de direitos humanos para os lesados ou assassinados ( vítimas)
e suas famílias, só servem para quando o
delinquente é preso e tem que ser libertado. Trata-se do princípio de direitos
humanos, bandidos, em especial do colarinho branco, são intocáveis
Então
eu amarro nas questões iniciais. Acomodação e passividade são comportamentos
próprios dos hominídeos. Mas, no Brasil, parece que extrapolamos aos índices da
razoabilidade. Tudo caminha para o que era antes na terra de Abrantes, ou
melhor de Lula e Dilma! Sinceramente que eu fico fula de preocupado, porque
aturar o PT mais quatro anos vai ser demais com um presidente emérito(Lula)que
fala tudo , manda muito e nada faz; e outra (Dilma) que fala pouco e nada faz para
mudar a ruína em que nos encontramos.