DILÚVIO DE IMORALIDADES
QUEM IRÁ NOS
SALVAR DO DILÚVIO DE LAMA QUE NOS RODEIA
“O sol....há de brilhar mais uma vez
A luz....há de chegar aos corações
dO mal....será queimada a semente
O amor...será eterno novamente
É o Juízo Final, a história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver, a maldade desaparecer
O amor...será eterno novamente” ( Nelson Cavaquinho)
João Joaquim
A luz....há de chegar aos corações
dO mal....será queimada a semente
O amor...será eterno novamente
É o Juízo Final, a história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver, a maldade desaparecer
O amor...será eterno novamente” ( Nelson Cavaquinho)
João Joaquim
Nós
estamos nos albores do século XXI. Mais precisamente escrevo este artigo em
outubro de 2015 e ponho-me ao exercício de algumas reflexões sobre os vícios e
virtudes da humanidade. A história do mundo, didaticamente, é dividida em
vários estágios e idades. Hoje, as Ciências têm tido recursos e tecnologias
para entender a evolução do planeta, mesmo antes do surgimento do homem. Grosso
modo, basta lembrarmos as eras paleolítica, paleozoica, neolítica etc.
Os dinossauros, por exemplo, dominaram o planeta nos períodos jurássico e
cretáceo. Como as Ciências e a História dão conta desses primórdios ? Com os
estudos de Paleontologia, dos achados fósseis e do carbono 14. Ainda na
pré-história tivemos o período do homem das cavernas, os fósseis dos ancestrais
humanos, Cro Magnon, homem de Neandertal. Os vestígios de nossa espécie, o homo
sapiens sapiens etc.
E dando já um
gigantesco salto na trajetória do planeta temos os achados daquelas
civilizações antes de Cristo(a.C); povos da antiga Babilônia, do antigo Egito,
da Mesopotâmia etc.
Na História
não muito remota temos a idade média, a idade moderna, a era industrial surgida
no Reino Unido, o século das luzes dos iluministas franceses, o século XX com
as duas piores guerras da humanidade ou três para ser mais preciso, I e II
mundiais e do Vietnã nos anos 1960. E chegamos então ao século XXI, esperado e
almejado por toda a humanidade. A introdução foi longa, mas foi de propósito
para melhor contexto da odisseia do homem (gênero) no planeta.
Faço então
uma digressão do comportamento desse diferenciado animal que é o homem. Vamos
partir do pressuposto de que a explicação do gênero humano se dá pela
teoria do criacionismo. E mesmo partindo dessa tese a evolução narrada e
difundida por Darwin nos ajuda a entender diversas adaptações e melhoramento genético
e social da espécie. Qualquer que sejam as crenças e intuição de cada
pessoa, penso ser pacífico que o homem surgiu na Terra destinado ao bem,
à virtude; enfim à felicidade.
Eu pinço duas
frases que foram estampadas na capa da revista veja nº2442 de 9-09-15. “Deus
, sendo bom, fez todas as coisas boas. De onde então vem o mal”? Santo
Agostinho, nas confissões. “ O mal (e o bem) vem do homem”- Czeslaw Milosz,
poeta polonês (Nobel de literatura).
Criado e
evoluído ,era esperado e é natural esperar que o homem dotado de tantos
atributos, que lhe são exclusivos, cuidasse não só do planeta, mas sobretudo
uns dos outros da mesma espécie e de toda forma de vida na terra. Entretanto,
tais desígnios e objetivos não têm se cumprido pelos fatos que tomaram
conta do Brasil e do planeta .
A devassidão
e a ignomínia tomaram conta da humanidade. A putrefação e corrupção invadiram
todos os segmentos da sociedade. Fica a parecer que estamos dominados pelo
império do diabo. Sequer os palácios de governos e templos sagrados escapam de
tamanha abominação e indecência.
A tal ponto
chegaram os vícios, a desonestidade e toda sorte de mal que aqueles fatos
pecaminosos pré-diluvianos se tornaram fichinhas ou pequenas causas frente ao que assistimos em nosso
dia-a-dia. Todas as formas de mídia que acessamos se transformaram em shows de
horrores, sobretudo capitaneadas pela TV e internet. Não há um só dia que
abrimos um jornal , ligamos a televisão ou acessamos a internet sem
depararmos com as noticias policiais de crimes, de corrupção generalizada
, inclusive nos órgãos e seções públicas e todas as combinações delituosas nos
mais variados graus de torpeza dos gestores públicos e dos governantes .
E então
imagino que Deus e seus santos assessores devem estar pensando em alguma
solução. Busquemos o que o criador pensou na época de Noé, época antes do
dilúvio .
Genesis
6 – A corrupção da humanidade 6-5. E viu o senhor que a maldade do homem se
multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração
era só má, continuamente. Idem 6-6-
Então arrependeu-se o senhor de haver feito o homem sobre terra, e pesou-lhe em
seu coração. Capitulo 6-7- E disse o
senhor: destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem
até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os
haver feito.
O resumo e
final dessa história é que em meio a tanta corrupção e devassidão daqueles
tempos teve um personagem que fez a diferença . Noé. Ele vivia de forma pura e
perseverante e alegre com sua família.
Graças à sua via baseada na ética e no senso de justiça, nós( a espécie humana)
nos salvamos do dilúvio em sua arca com todos os outros animais.
Em que pese,
certamente, novamente a contrariedade e arrependimento de Deus pela criação do
homem , com os horrores vigentes, com a
devassidão e corrupção no mundo e no Brasil, nós ainda podemos ser os Noés da
humanidade. O reino das virtudes, do bem e da fraternidade há de prevalecer
sobre toda forma da maldade, da corrupção e da violência que vem se grassando e
dominando o mundo; quem sabe nem
precisaremos de outra arca para nos salvar do dilúvio de lama que nos rodeia em
pleno século XXI. Basta que os poucos honestos , éticos e justos ,
façamos a diferença .
Out./2015 João
Joaquim - médico - articulista DM