Frivo-Futilidades....
NO PLANETA DAS FUTILIDADES E DA
PROSTITUIÇÃO
João Joaquim
As relações sociais “entre as
pessoas” nesses tempos da chamada hipermodernidade e da cultura digital
ganharam novas características. Temos hoje os chamados conectados, essas
gentes que têm a preferência pela superficialidade, pela transitoriedade, pelo
descompromisso e nada de muito vínculo afetivo e amoroso nos contatos e laços
conjugais.
No tocante por exemplo a namoro
e casamento a questão afetiva se banalizou tanto que se namora e casa pela
internet e até sexo se faz pelas redes virtuais. Ou seja, existe uma cultura à
vulgaridade e à futilidade até na intimidade, no pudor e honra das pessoas.
Nada mais aviltante à honradez e dignidade do indivíduo do que ele ou ela
(homem ou mulher) mercadejar e negociar o pudor ou a intimidade. É a
prostituição da pessoa na sua quintessência. Nada pode ser visto e assistido de
mais degradante e asqueroso.
A atitude do homem ou mulher em se
exibir nu ou nua numa rede social; e pior do que em tais poses, se mostrar em
atitudes de sexo explícito, se traduz numa plena bestificação de quem o faz,
compartilha ou permite tais comportamentos.
E aqui quando se assevera na vilania
e indignidade de tais atos e atitudes, devem ser excluídas as práticas por
exemplo de pedofilia. Porque em verdade o autor de tais crimes é na verdade um
sociopata e pedofilopata com recomendação de absoluta segregação do convívio
social, castração química ou até outro procedimento que o impossibilite de
molestar ou seviciar outras crianças.
Ao se abordar qualquer fenômeno
social faz-se necessário apontar e estudar suas causas, quais são as bases, os
pontos geradores no que temos hoje dessa superficialização e banalização
nos contatos e relações sociais afetivas ou pseudoafetivas!
Em toda novidade tecnológica há um
massivo marketing ao consumo, um marketing de permanente adesão a essa
novidade. E aqui as mais diferentes formas de apelo foram sugerindo a absoluta
e irrenunciável recusa do usuário em não pertencer a todas essas invenções. A
moda, o apelo é de todos estarem na tribo dos conectados.
Os mais diversos chamamentos foram:
venham para o nosso mundo, o mundo da conexão permanente, venham para a grande
rede. Aqui não se tem censura, não se tem limite, não se tem controle de
qualidade, não se têm filtros e patrulhas. Estamos em um novo tempo, em uma
nova tribo, em uma nova órbita.
E assim, a partir da grande e ubíqua rede,
da exaustiva e tão soletrada web e sua prole, as redes sociais, novos
paradigmas foram surgindo e imprimindo um novo formato de viver e de relações
entre as pessoas. E tudo tem sido feito e processado na velocidade da própria
da internet e suas filhas e afilhadas como a telefonia móvel, as redes sociais
de whatsApp e facebook. E de todos esses novos formatos e jeito tribal de
se comportar é que vem se constituindo a nossa era. Tempos digitais e da
chamada mobilidade ubíqua.
E a coisa vai mudar mais ainda, para
o bem e para o mal.
fevereiro/2017.