sábado, 30 de março de 2019

Energia que nos move

A ENERGIA MOTRIZ QUE MOVE TODOS OS ANIMAIS
João Joaquim  

Pensemos além do homem, mas ele inclusivo. Se tomarmos qualquer animal irracional, Cada espécie se mostra com uma energia específica para a sua subsistência. Não importa como foi a origem desse animal, aqui pensando nas duas teorias da origem das espécies. A criacionista, tendo em conta que Deus criou o universo, o cosmo e todas as espécies de vida; e a  evolucionista, onde, há milhões de anos surgiram os seres primitivos e eles por uma seleção natural foram se modificando para se adaptar ao meio ambiente. Teoria evolucionista do cientista naturalista Charles Darwin.
O que importa é que cada espécie no quesito energia de subsistência teria a sua energia motriz. Tal característica está estampada na motricidade do animal, em seus instintos de defesa, nos reflexos de luta e fuga, na busca por alimentos, na proteção de suas crias, na energia do cio, na reprodução como forma de preservação da espécie entre outros instintos de relações entre os indivíduos da mesma espécie e com o meio ambiente.
O que é muito instigante é que a energia motriz e vital de cada espécie se torna bem perceptível no convívio diário com as diferentes espécies. De igual forma é muito admirável como cada espécie possui, de forma inata e instintiva, habilidades e vocações inerentes aquele grupo.
A título de ilustração vamos tomar alguns exemplos. Os canídeos, uma característica típica desse grupo de animais é a energia canalizada para o sentido do olfato (faro). Ao que sugerem os estudos nenhum outro animal tem essa habilidade tão evoluída. A outra, a lealdade que todos, sem exceção, têm ao dono e ao território, residência onde é criado.
Os felinos. Todas as espécies tem uma extrema acuidade do sentido da visão. Um atributo inigualável do grupo se refere à diferenciada habilidade cinética;  são autênticos velocistas, exaltada  atividade reflexa e alto grau na estratégia de defesa e da caça. São os predadores mais aptos, inteligentes e audazes da natureza.
No tocante ao gênero das aves, cada espécie tem os indivíduos com sua energia motriz e as habilidades peculiares. Tomemos as aves de rapina e aquelas de migração. Dentre as de rapina as águias e os falcões. Quão magníficos são esses animais no seu expediente da caça, do voo, da diferenciada função visual e de audição.
As aves de arribação e migratória com seus instintos de voos de longa distância e nos instintos de nidação e procriação. O quanto de energia que elas ciclicamente expendem nessas jornadas.
Em termos de energia na espécie humana, muitos são os trabalhos e ensaios científicos nesse sentido. Os próprios símbolos das mitologias grega e romana estão repletos dessas representações da chamada energia vital, da psicoenergia. O símbolo e alegoria de eros, o deus do amor. Nesses termos ele traz não apenas a conotação da perpetuação da vida pelo afeto, pela conjunção carnal. Muito além desse símbolo é a encarnação da energia motora, do fermento e combustível para a vida. O mesmo se dá no mito simbólico do cupido romano. O mesmo desígnio, o mesmo desiderato, o mesmo design inteligente.
Todos as ciências humanas revisitadas trazem suas teses sobre a energia que move os humanos.
Sigmund Freud e Carl Yung foram protagonistas nos estudos da energia psíquica, na energia vital. Podemos em termos práticos e compreensível afirmar que existe uma energia positiva e construtiva do indivíduo. Ela está intimamente relacionada com o amor, com o otimismo,  com a alegria, com o bem estar e júbilo da pessoa.
De outro lado tem-se aquela psicoenergia negativa, nociva e destrutiva da pessoa. E esta se manifesta com ódio, com inveja, com o mau humor, com o estresse, com uma existência marcada por melancolia e negativismo em todas as atitudes.
Muitas dessas duas formas de energia, a positiva e a negativa, são canalizadas para o corpo, para a saúde física. Dessa forma uma pessoa com predomínio das expressões e atitudes negativas está sempre propensa, e em risco das doenças psicossomáticas. Como exemplos, as cefaleias, as gastrites, enxaquecas, hipertensão, arritmias, infarto do miocárdio e morte súbita (morrer de raiva). O mundo vem assistindo a uma pandemia de ansiedade e depressão. São os males muito prevalentes nesta era considerada como hipermodernidade líquida.
O melhor então é viver e estar de bem com a vida, consigo mesmo e em paz.  Março /2019

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