sábado, 29 de junho de 2019

Sem má Cia

MELHOR SÓ QUE MAL ACOMPANHADO(A)
João Joaquim  

As relações humanos sempre foram, estão sendo, e sempre serão de interesse científico em vários ramos de pesquisas, de disciplinas e profissões médicas e sociais -antropologia, psicologia, sociologia, psiquiatria.....
A afirmativa nessa abertura não é nada opiniática, nada inventivo. Basta ter em consideração que o ser homem não tem a vocação ao isolamento, ao solipsismo, a solidão. Momentos isolados existem que trazem até crescimento, construção. A vida em solitude pode ser positiva em alguns momentos. Diferente da solidão, a solitude representa instantes de reflexão, de meditação, de um ócio criativo e inspirador.
Para bem aquilatar o valor e a importância das relações humanas, se tornam útil três situações na vida das pessoas – em se falando de saúde e estilo de vida-  .
Grabatarismo; trata̶-se daquela condição em que o indivíduo impedido por uma doença, déficit físico ou funcional se encontra acamado, impedido de mobilidade de forma autônoma, ele precisa de um cuidador. Como exemplos, pessoas no leito hospitalar ou instituição de apoio.
Sedentarismo; seria outra condição, onde o indivíduo que por impedimento patológico ou voluntario não faz atividades físicas. Hoje o estilo sedentário de vida se tornou uma pandemia pelas graves consequências que traz para a  saúde global do indivíduo. Representa um dos principais fatores de risco (FR) para doenças cardiovasculares, infarto e derrames cerebrais.
Tem-se ainda o gregarismo; constitui uma estratégia de proteção em que grupos de animais formam manadas ,  bandos ou rebanhos como forma de mais força e coesão do grupo. Tal expediente se verifica entre os irracionais (mas, de iniciativa muito “racional”) e entre os humanos. O gregarismo é diferente de multidão que ocorre de forma ocasional ou esporádica de acordo como os apelos, conveniências e estímulos ambientais
Ao se analisar as relações humanas leva-se em conta que não somos constituídos apenas de elementos químicos e físicos como carbono, água, hidrogênio, gases e elétrons. Temos acima de nossa  dimensão orgânica,  uma esfera abstrata; razão, emoção, amor, ódio, repulsa, paixão e empatia ou antipatia. Muitas são as possibilidades de uma harmonia e completo choque ou repulsa nos contatos sociais. Pessoas existem que sequer combinam em uma troca de olhar ou aperto de mão. Pessoas há que muito têm em  comum, mas nem tudo semelhante, porque igualdade nunca se vê nas pessoas,  nem os gêmeos  são “iguais”, guardam muita semelhança, mas nunca identidade plena. 
Pessoas existem cujas vozes são intragáveis e inaudíveis. Muitas são tão repulsivas e perturbadas que portam como que uma auréola de espinhos ou pó urticante. Além de antipáticas (nulas de empatias), são rebarbativas e corrosivas para outras de seu convívio, tipo porco espinho.
Como conclusão, ficam esses conselhos e diretrizes para todos, notadamente para todas (mulheres, meninas e namoradas). Façam na escolha das companhias (companhia, significa partilha dos pães) como se fazem nas opções de vestibular ou ENEM. Submetam seus pretendentes a uma análise mais rigorosa e minuciosa. Vejam melhor os qualificativos afetivos e morais dos candidatos a paqueras, a namorados, a maridos, ou a simples “ficantes”. Com esse crivo, essa triagem, essa maior desconfiança, todas vocês sofrerão menos assédio moral ou sexual, evitarão toda forma de abuso psíquico, de agravos a sua   dignidade sexual e até o feminicídio. Acautelem-se de gente e homens perturbados, sociopatas, idiopatas e predadores. Não é tudo nessa matéria  , mas falei pouco e tá falado.  Junho/2019

Nenhum comentário:

Assassínios de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...