sexta-feira, 27 de março de 2020

Idioimbecilização do mundo

 A Idiotização e Imbecilização da Sociedade da Não formação
João Joaquim  
Uma questão tão significativa quanto séria trago à baila neste que considero também tão contributivo quanto carrancudo artigo. Trata a presente matéria sobre o turbilhão de informações que as pessoas recebem e o quanto elas (informações) representam na vida de seus receptores. É de senso comum que o mundo melhorou. Mas, tais melhoras se deram em que termos? O progresso chegou! Mas, será que todos dele são beneficiários? Todos auferem os mesmos benefícios ?  E as mesmas qualidades de vida dos avanços tecnológicos e científicos?
Assim se dá com as chamadas tecnologias da informação. O quanto o uso dessas ferramentas contribuiu e vem contribuindo para o aprimorando das pessoas?  Quando referimos tecnologia da informação (TI) torna-se mais sensível nomear aquelas mais empregadas pelas pessoas. A mais popular é o tão massivo e ubíquo telefone celular. A internet e suas  congêneres redes sociais vêm ali no segundo escalão. Muitos outros recursos e objetos de mídia entram nas chamadas TI. Temos nesta lista os tablets, os notebooks, os ipads, os e-books etc.
O certo é que os campeões em TI são mesmo os smartphones e as redes sociais como o facelook, o whatsApp, o twitter etc.
Quando se fala em contribuição de dados de conhecimento na construção do indivíduo vem à lembrança a história da informação. Como ela se deu, como foi a evolução da comunicação entre as pessoas. Pode-se fazer uma referência antes dos registros escritos e pós esses registros. Imaginemos nos tempos de Homero, o grande filósofo e historiador grego. Muito das informações daqueles tempos se fazia de forma oral. As pessoas  falavam muito, se comunicavam e tinham ótima memória. A odisseia por exemplo, poema homérico sobre as aventuras de Ulisses. Tudo era relatado inicialmente de forma oral.
A comunicação era árdua, precária. A capacidade criativa das pessoas era incomparável. Com a invenção da imprensa por Johann Gutenberg, a coisa  tornou-se mais fácil. Ainda assim, nos primórdios, os livros, os documentos impressos eram privilégio de poucos, praticamente restrito aos nobres, escritores renomados e burgueses ricos. Mesmo nos albores  da imprensa muitos documentos, incluindo os oficiais eram escritos, à mão. A tipografia era restrita a livros e as máquinas de datilografia vieram muitos anos depois. Havia naqueles idos a profissão de copista, escribas.
Em se tratando de Brasil, ou seja, dando um imenso salto na história, a imprensa foi inaugurada com a chegada da família real, 1808.  A partir de 1808, surgiram os dois primeiros jornais do Brasil, o correio braziliense e a gazeta do Rio de janeiro.
Evoluíram as comunicações, a imprensa, os meios noticiosos, a transmissão instantânea e em tempo real de dados e acontecimentos. Nesse rol de tecnologia e recursos tivemos o rádio (radiodifusão e a televisão). Não desconsiderando o já extinto telegrama.
E nessa toada, na jornada das comunicações, temos hoje a telefonia móvel e a internet com as suas massivas e tão buscadas redes sociais.
Nesse “admirável mundo novo”, quando se tem a plena digitalização em tudo, a internet das coisas; todos, indistintamente, são informados a respeito de tudo, diuturnamente. As pessoas, através de um simples smartphone são continuamente torpeadas, sinalizadas, bombardeadas e alarmadas com mensagens, comunicados, imagens, fofocas da vida alheia, fack News e milhares de futilidades. Chegam-nos milhões de dados e informações que nenhum valor técnico, científico ou cultural adiciona à vida e construção da pessoa. Mais parece e se torna um deplorável mundo novo , ao menos para uma enorme banda e legião de imbecis que fazem das redes sociais um instrumento de vacuidade, de futilidades e maledicência de desafetos e rivais. Março/2020  

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