NOSSAS BALIZAS E LUPAS DA VIDA
Eu gosto muito de ler bons autores,
leio de tudo, ainda sou avesso às Tis,
mas delas faço uso como amador, tendo sempre em conta que as possuo e não elas
têm posse de mim.
Uma de minhas ocupações prediletas
hoje em dia é escrever. Mais leio que escrevo. Quando escrevo , reverbero em
meus textos o que vou arquivando em meus arquivos neuronais.
Agora temos sempre risco quando
usamos a palavra ( pá que lavra), por isso , agora me tornei o próprio postador
de meus textos e não deixo que outros o façam. Tinha esse suporte, dado que não
tenho muita expertise em mídias e mundo digital, redes, net.
Em minha crônicas, saem muito
de conhecimentos da Língua Portuguesa, origem das palavras, Ciências, Filosofia,
e claro opiniões pessoais, pareceres, e
uso de minha verve para tudo. Esses dias, li produções de: Hilda Hilst, senhora culta, intensa,
irreverente e indecifrável, que vivia com dezenas de cachorros e a companhia de
alguns amigos, numa espécie de exílio intelectual. Ela dizia que “metal algum
pode cavar mais do que a pá da palavra” abrindo caminhos para o entendimento
mais profundo.
Sobre temas universais: o sagrado, o desejo, o amor
e a morte. Mas Hilda transitou com a mesma desenvoltura pela ficção, pela
crônica e pelo teatro, pela vida comezinha e frugal das pessoas, as relações
humanas, os afetos, a inveja, o despeito ,etc.
Questionada sobre Obsceno- Ninguém sabe até hoje o que é obsceno. Obsceno
para mim é a miséria, a fome, a crueldade, a nossa época é obscena.”
Caio Fernando Abreu disse
dela : é a criatura mais subversiva do país. Porque você não subverte
politicamente, nem religiosamente, você subverte logo o âmago do ser humano.” Sim,
a vida, “essa aventura obscena, de tão lúcida”.
Um outro autor corrosivo e
polêmico , mas genial foi Nelson Rodrigues – Vide o livro : A vida como ela é. Mas
nem tudo pode ser dito como é porque a verdade é uma busca difícil e a concretude meio ficcional . Ninguém é dono da
verdade. Cada um vive a sua realidade.
Quando escrevo algo impróprio ou feio, ou que
desagrade a alguém , torno-me pronto a reti/ratificar e me penitenciar. Dou
alguns exemplos:
Certas vezes opinei sobre
alguns assuntos espinhosos : a MACONHA,
e neste artigo específico, recebi telefonemas, e-mails contestado e tendo
grande dissenso do postado.
O mesmo se deu em outros dois
posts – Sobre cotas raciais e outro sobre o movimento LGBT – Nesse, disse que
era contra porque eles estavam se transformando numa minoritária ditatorial, o
título era a tirania dos LGBTS.
Cotas raciais- Disse ser
contra porque se os negros são igualmente inteligentes e capazes como as outras
etnias, então por que , ter eles(negros) privilégios e pontos a mais para
entrar na universidade ? Por que ?
Existem outras de mesma
temática: mas, mais leves./Basta procurar em meu blog. Enfim, não tenho ideias
estanques, não quero desagradar as pessoas, só quero que elas continuem lendo o
que de fato é cientifico, é preciso, e consenso, belo e estético. Gosto muito
de evidencias cientificas , por isso sigo Renato Cartésios
Depois desses argumentos e divergências,
perguntei, o que vocês querem que eu faça ? Eles não responderam. Mas eu retirei
as postagens. E assim, farei com muitas outras que não passam no crivo dos
leitores. E outros que possam sensibilizar , desagradar, sugestionar as
pessoas.
Gosto muito da frase de Ayres
Brito sobre a liberdade de expressão “ A liberdade de expressão é a maior expressão
de liberdade.
Mas, digo eu, nem tudo que
pensamos, concebemos, e introjetamos como nossa formação ideal, como uma
cartilha ou balizas de vida podemos expressar porque o outro, outros grupos e
segmentos podem não gostar. E aí podemos
causar incômodo, saia justa e dissabor, para quê , não temos esse direito.
JOAO JOAQUIM
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