domingo, 26 de abril de 2020

Nossas Balizas...


NOSSAS BALIZAS E LUPAS DA VIDA
Eu gosto muito de ler bons autores, leio de tudo, ainda sou avesso  às Tis, mas delas faço uso como amador, tendo sempre em conta que as possuo e não elas têm posse de mim.
Uma de minhas ocupações prediletas hoje em dia é escrever. Mais leio que escrevo. Quando escrevo , reverbero em meus textos o que vou arquivando em meus arquivos neuronais.  
Agora temos sempre risco quando usamos a palavra ( pá que lavra), por isso , agora me tornei o próprio postador de meus textos e não deixo que outros o façam. Tinha esse suporte, dado que não tenho muita expertise em mídias e mundo digital, redes, net.
Em minha crônicas, saem muito de conhecimentos da Língua Portuguesa, origem das palavras, Ciências, Filosofia, e claro opiniões pessoais, pareceres, e  uso de minha verve para tudo. Esses dias, li produções de:  Hilda Hilst, senhora culta, intensa, irreverente e indecifrável, que vivia com dezenas de cachorros e a companhia de alguns amigos, numa espécie de exílio intelectual. Ela dizia que “metal algum pode cavar mais do que a pá da palavra” abrindo caminhos para o entendimento mais profundo.
Sobre  temas universais: o sagrado, o desejo, o amor e a morte. Mas Hilda transitou com a mesma desenvoltura pela ficção, pela crônica e pelo teatro, pela vida comezinha e frugal das pessoas, as relações humanas, os afetos, a inveja, o despeito ,etc.
Questionada sobre Obsceno-  Ninguém sabe até hoje o que é obsceno. Obsceno para mim é a miséria, a fome, a crueldade, a nossa época é obscena.”
Caio Fernando Abreu disse dela : é a criatura mais subversiva do país. Porque você não subverte politicamente, nem religiosamente, você subverte logo o âmago do ser humano.” Sim, a vida, “essa aventura obscena, de tão lúcida”.
Um outro autor corrosivo e polêmico , mas genial foi Nelson Rodrigues – Vide o livro : A vida como ela é. Mas nem tudo pode ser dito como é porque a verdade é uma busca difícil  e a  concretude meio ficcional . Ninguém é dono da verdade. Cada um vive a sua realidade.
 Quando escrevo algo impróprio ou feio, ou que desagrade a alguém , torno-me pronto a reti/ratificar e me penitenciar. Dou alguns exemplos:
Certas vezes opinei sobre alguns assuntos espinhosos :  a MACONHA, e neste artigo específico, recebi telefonemas, e-mails contestado e tendo grande dissenso do postado.
O mesmo se deu em outros dois posts – Sobre cotas raciais e outro sobre o movimento LGBT – Nesse, disse que era contra porque eles estavam se transformando numa minoritária ditatorial, o título era a tirania dos LGBTS.
Cotas raciais- Disse ser contra porque se os negros são igualmente inteligentes e capazes como as outras etnias, então por que , ter eles(negros) privilégios e pontos a mais para entrar na universidade ? Por que ?
Existem outras de mesma temática: mas, mais leves./Basta procurar em meu blog. Enfim, não tenho ideias estanques, não quero desagradar as pessoas, só quero que elas continuem lendo o que de fato é cientifico, é preciso, e consenso, belo e estético. Gosto muito de evidencias cientificas , por isso sigo Renato Cartésios
Depois desses argumentos e divergências, perguntei, o que vocês querem que eu faça ? Eles não responderam. Mas eu retirei as postagens. E assim, farei com muitas outras que não passam no crivo dos leitores. E outros que possam sensibilizar , desagradar, sugestionar as pessoas.
Gosto muito da frase de Ayres Brito sobre a liberdade de expressão “ A liberdade de expressão é a maior expressão de liberdade.
Mas, digo eu, nem tudo que pensamos, concebemos, e introjetamos como nossa formação ideal, como uma cartilha ou balizas de vida podemos expressar porque o outro, outros grupos e segmentos  podem não gostar. E aí podemos causar incômodo, saia justa e dissabor, para quê , não temos esse direito.
JOAO JOAQUIM

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