quinta-feira, 27 de agosto de 2020

ZERO ou +

 

ÚTIL OU INÚTIL


João Joaquim 

 

Se Perguntar a uma pessoa o que seja Filosofia, ela pode até não ter aquela definição estética, acadêmica e técnica. Todavia, cada um guarda noção do que se trata. Um conjunto sistêmico de conhecimentos, uma sistematização dos pensamentos e reflexões dos grandes sábios. Como exemplos os pensadores gregos, entre eles, Sócrates, Platão e Aristóteles, os mais populares.

A Filosofia se dedica não só aos conhecimentos abstratos relativos ao cosmo, à existência humana, mas igualmente às Ciências. Como modelos a filosofia da natureza, a filosofia da Física, etc. E até da matemática.

Muitas são as indagações da Filosofia e poucas são as respostas. Muitas são as pessoas que se arvoram em supor que sabem, que detêm as respostas para tudo. Ledo, ingênuo e ignorante engano. Por isso Sócrates proferiu o sábio proverbio: “Ajuizados serás não supondo que sabes o que ignoras”.

Assim estabelecido o que poucos sabem, podemos fazer infinitas perguntas sem respostas. Exemplos: o que é a vida? O que é o homem? O que é a verdade? O que é a razão? 0 amor? Qual a verdade real? Qual o real significado do que o outro está me dizendo? Trata-se da interpretação ou exegese das coisas.

Eu dou de falar como exemplo de indagação filosófica o seguinte: qual a finalidade de cada pessoa em sua trajetória de vida? Cada pessoa no seu pedaço de chão, na sua comunidade vai ter uma utilidade ou finalidade. Finalidade aqui entendida como um ser produtivo, construtivo; ou o contrário, um ser neutro, negativo ou inútil.

O meio social mais simples, comezinho e comum a qualquer indivíduo é a família. Ninguém existe sem ter esse grupo e esse vínculo. Dentro então da Filosofia, estamos a falar de Finalismo, sistema filosófico do conhecimento humano que se dedica a finalidade dos seres e das coisas, dos animais e dos vegetais. Qual a finalidade do homem neste planeta, qual a finalidade das plantas, dos rios, dos animais, etc. inúmeras perguntas. Respostas?

A família representa o melhor referencial de finalidade(utilidade) ou inutilidade do indivíduo. E aqui não importa que função tem essa pessoa no grupo familiar. Pai, mãe, irmão, filho. Para fins de definição tomemos o pai como um padrão de demonstração desse membro parental em relação aos filhos. E essa avaliação do que foi ou está sendo esse pai, deve ser feita por quem não pertence ao grupo, por um avaliador não parente, no sentido de não contaminar a avaliação. Sartre disse” primeiro vem a existência depois a essência”. O próprio indivíduo é autor de seu destino, ele se fará além de sua mera existência. Oscar Wilde disse” viver é a coisa mais rara. A maioria das pessoas apenas existe”. Muitas são as pessoas que são felizes apenas pela boca, no comer

Há pais que se tornam modelos construtivos de ética e retidão para os filhos. Eles se tornam uma imagem espelhar para os filhos e todos os demais descendentes. Um modelo e espelho de vida a seguir.

Em outro polo existem aqueles pais, irmãos, filhos que estagnaram na simples, mecânica e tacanha existência. Muitos se fossem ao menos só inúteis ou neutros, até que passariam despercebidos e toleráveis. Outros existem que em função do caráter, do estilo de vida e vícios de drogas e alcoolismo, que se transformam em autênticos trastes e trambolhos para a família. Quando não para a sociedade e para o Estado. Muitas são as famílias que têm desses tais. Indivíduos que dado a escolha, o estilo de vida que levaram e levam se transformam em genuínos trastes humanos, um peso negativo e pessoa-problema.  “ A tragédia não é quando um homem morre. A tragédia é o que morre dentro de um homem quando ele está vivo". Albert Schweitzer

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