sexta-feira, 28 de maio de 2021

LIVRE e Solto

 Sartre não tinha  absoluta razão

 

Liberdade e Escolhas. Nesta sucinta digressão quero opinar sobre essas prerrogativas que assistem ou devem assistir a cada ser humano. Muitas são as searas da vida nas quais podemos exercer esses direitos básicos. Mas, citemos alguns bem sensíveis e agulhosos.

   Na questão do aborto. Três são as formas permitidas pelas leis de se interromper uma gravidez: a resultante de estupro, a de feto anencéfalo e a gravidez com iminente risco de morte para a gestante. As outras formas são criminalizadas. No Brasil há cerca de 600 mil abortos clandestinos, com alta taxa de complicações e morte da gestante. Tanto  o homem como a mulher devem ou deveriam ter  ciência destes fatos, situações graves e consequentes; não seria mais prudente, sensato e inteligente usar métodos anticoncepcionais? São eficazes e baratos. É muita imbecilidade e tolice engravidar sem ter a mulher e o homem condições para tal. Não é apenas gestar e engordar um ser humano. E a sua formação, tanto moral quanto sociocultural e profissional?    Está na lei, a pessoa tem liberdade sexual mas não a liberalidade de engravidar e depois fazer aborto.

Liberdade de opção sexual, se hétero ou homoafetiva absoluta. O indivíduo é livre para ser homo ou até poliafetivo. E até em ter filhos recorrendo a uma terceira pessoa no projeto, como a chamada barriga de aluguel (para alguns soa até pedante e esquisito). Todavia, esses indivíduos não podem arrogar para si mais direitos do que a população geral. Não se pode concordar com os privilégios de minorias porque neste contexto seria o império ou ditadura das minorias. Não e não. Imagine, se de ora avante, todos os direitos ao gays, aos negros, aos índios, aos gordinhos, aos feios que querem plástica! E os outros?

   Direito a morte digna. Trata-se da mais difícil escolha da vida. Basicamente fala-se aqui na terminalidade da vida, naquelas condições onde dada a gravidade da doença o sujeito não tem a mínima chance de sobreviver. Temos 3 procedimentos chancelados pelo Conselho Federal de Medicina. Eutanásia, Distanásia e Ortotanária. A Eutanásia é proporcionar ao enfermo os meios, medicamentos e suporte para abreviar a morte. São procedimentos que promovem a morte do indivíduo sem nenhuma dor ou outro sofrimento. Seria a morte sem dor. Bem entendido, são procedimentos em indivíduos com doenças graves, incuráveis. Nunca o suicídio assistido de pessoas normais.

   Distanásia é o prolongamento da vida por dispositivos, próteses, assistência cardiorrespiratória e medicamentosa; tais condutas médicas e opções familiares só perpetuam o sofrimento da pessoa doente, considerando que ela não tem cura.

   A Ortotanásia seria a opção por retirar os dispositivos e próteses de manutenção da vida, oferecendo ao doente assistência paliativa para que ele tenha uma morte sem sofrimento. Pode se empregar por exemplo os analgésicos potentes, sedativos, anestésicos para dor etc. Um exemplo: na morte cerebral, se dá a ortotanásia. Muitas vezes só coração e pulmões estão funcionando por assistência ventilatória. Que sentido faz? Seria como um feto anencéfalo......

   . É politicamente correto ficar calado. Basta lembrar aquele princípio do politicamente incorreto: “quer agradar e ficar de bem com uma pessoa, diga tudo o que ela não é”. Elogios 

" O homem está condenado a ser livre" Jean P. Sartre - 

Eh, mas, há segmentos contraditando essa condenação.

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