terça-feira, 29 de junho de 2021

DIFÍCEIS

 

RELAÇÕES SOCIAIS

João Joaquim  BG

Muitas são as naturezas ou características das relações humanas. Algumas estão no vulgo, no senso comum das pessoas. Como exemplos as relações mercantis, as profissionais, as relações educativas, as amorosas e conjugais. Estas, então, em tempos modernos e de amplos Direitos Humanos, se fazem de toda ordem, são muitos os gêneros e com os mais diversos arranjos.

Ainda em se falando das relações conjugais. Com os avanços e ampliação dos Direitos Humanos; basta uma comparação com o que é possível se fazer hoje com o que era aceitável ou padrão legal ali nos anos 1970/80. Hoje todas as combinações são possíveis. Inclusive na geração de filhos. As uniões homoafetivas foram sendo estendidas e na dependência do gosto se junta mulher com mulher, homem com homem. E mais: mulher + mulher + homem, homem + homem + mulher. Alguns leitores mais afoitos e acelerados podem parar e perguntar. Mas, como assim?

   De forma sincrética, mas também objetiva fica aqui explicado. Evoluíram os Direitos das pessoas à opção sexual, das relações homoafetivas, da união estável, do casamento homoafetivo. Estas são conquistas individuais e sociais já contempladas no novo código civil e nas varas de família, são cláusulas plúmbeas. Plúmbeas ou pétreas? Entretanto, o que não mudaram são as leis da Biologia, como por exemplo a Biologia da Reprodução. As ciências possuem também as chamadas leis pétreas, aquelas tradicionais, intangíveis e eternas. Tendo em conta, portanto, a geração de filhos, ela só se faz pela união tradicional espermatozoide + óvulo.

Daqui resulta a explicação de nas relações homoafetivas, elas se socorrerem a uma terceira pessoa (homem ou mulher) para o encontro ou casamento de um gameta masculino (espermatozoide) com um gameta feminino (óvulo da mulher). É admirável de como a natureza é imune a mudanças. Imagine se ela se deixasse levar pela intervenção do homem. Tipo aquele prefeito de baixa escolaridade que um certo dia, num certo contexto, propôs revogar a lei da gravidade para fazer chegar até a sua propriedade um fluxo de água.

 A esta altura algum leitor (a) mais ansiado, ou alguém meio apedeuta ou hebetado, mal-informado sobre ciências biológicas ou Medicina da reprodução, sobre inseminação artificial, fertilização in vivo e in vitro poderia ainda negar ou duvidar. Mas, com o aprimoramento científico, das técnicas de citologia e engenharia genética, etc e tal; não seria possível um engravidar do outro? “Quoth the Raven, Never More” (palavras do Corvo de Alan Poe).

   As ciências, a Biologia e a Genética, possuem leis rígidas, matemáticas, intangíveis. Dizer ou se arvorar em contrário torna-se um argumento inelutável, inexpugnável. “Never More”. Daí o provérbio “Lé com Lé, Cré com Cré”.

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