quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

FESTAS DE.. TUDO

  ACHACADIÇO

   Quem se mostra hipocondríaco, tende a ter achaques, doenças não muito graves; ou constante sensação de mal-estar; enfermiço, achacoso, E Isto se mostra até com as dependências do celular. Ops,  cuidados. 

         A própria figura do papai Noel tem outra origem. Em nada a ver com o  nascimento de Jesus. Há ligação, sim, com a figura benfazeja da pessoa de são Nicolau, bispo da Turquia e que tinha hábitos de fraternidade e generosidade com os menos favorecidos. Era um samaritano em boas ações, um franciscano

A seguir, em belo lampejo mercantilista, comercial e propagandista da indústria Coca-Cola foi criado o boneco do papai Noel, o bom e generoso velhinho de barbas nazarenas, com o seu saco às costas, bojudo e repleto de presentes destinados às crianças. Basta observar o quanto o biotipo e as cores do bom velhinho Noel lembram as aparências e formato das grandes garrafas de Coca-Cola. Uma solução de água doce caramelada, cheirosa, gás carbônico, sal e muitos aditivos químicos, conservantes; nada saudável. Notadamente às crianças que se tornam viciadas no refrigerante. O poderoso marketing é tanto que há uma conexão de festas, seja infantil ou adulta com o refrigerante Coca-Cola.

É bem provável que uma latinha de Coca-Cola faça mais mal do que um copo de cerveja. Aqui, ao menos há vitaminas do complexo B, pela fermentação e cevada.

Natal e ano novo com fartas ceias, almoços, mesas coloridas e frutas, carnes, bolos, doces, açúcares, bebidas, champanhes, vinhos. É quando e onde todos se repimpam, se empanturram do bom e do saboroso, todo esse cenário e lufa-lufa, das pessoas, se tornam um laboratório para outras análises e reflexões. Envolve as noções do que sejam a realização, o prazer e até a obtenção da felicidade de muitas pessoas, dos convivas dessas festas. O simbólico, o significado e significante passam ao largo nas mentes de muitos desses comensais, convivas e convidados. Ah, como passam; todos querem se fartar, se refestelar dos saborosos pratos.

Esses encontros e festanças do mundo ocidental, com muitos liames e conexões com o mundo capitalista e consumista, demonstram o quanto a realização de prazer e felicidade das pessoas estão centrados nesse instinto primário do paladar, do apetite, da satisfação pura e simples do digestório. É o regozijo da boca e do baco (deus do vinho e das orgias gustativas) através das ingestões e más digestões alimentares e libações alcoólicas de toda ordem, da Coca-Cola e muita comida. O risco são as intoxicações alimentares, as hepatites alcoólicas, as ressacas do dia seguinte.

Há dois expedientes bem simbólicos desse prazer e felicidade. Existem aqueles comilões que se gabam por participar de duas ou mais ceias de Natal, na mesma noite. Outras existem que para a enxaqueca do dia seguinte, compram previamente os medicamentos para mal-estar e dor de cabeça. Enfim, são cenas de nossos tempos, e que lembram os costumes dos comilões da época da decadência do Império romano. Foi quando Nero, após tantas orgias e festas incendiou a própria cidade. Hoje há certos governantes que andam fazendo coisas piores. Paranoia pouca é bobagem.




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