sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

NAS REDES

 IMAGINE o quanto as pessoas passam o seu tempo, gastam preciosos tempos nas REDES.

E não só gastam e perdem tempo de suas vidas nas redes, mas martirizam a vida de muitas gentes. Não tem tempo ruim, café, almoço.

 Não, não está aqui a se referir a gentes que precisam descansar nas redes de linha, de fibras, de tecidos, naturais ou sintéticos. Essas pessoas, sim. São essas benfazejas, operosas, operadas, laboriosas, produtivas. Essas fazem bons usos de suas redes

Há outra rede, melhor, outras redes. A mais ubíqua e desejada, a rede móvel, o smart. Quanto de gente que não se torna useira e vezeira dessas duas polegadas de eletrônico, melhor, de digital. Torna-se incontável a cifra de gente adicta.

E a tal, melhor ainda no coletivo, as tais redes sociais, pelo estado online.

Santa Gertrudes, o que há de dependentes, não se acha nos gibis, dos... fugiu-me agora os autores. Tem o Mauricio de Souza, mas é outro.

“Dizia uma indigitada poeta: A vida é sempre a mesma para todos :rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente. Florbela Espanca.

Alguém pode até querer espanca-la , mas disse a verdade cristalina.

 HÁ UM outro ínclito autor que escreveu isso:

 Fala dos bisbilhoteiros e permissivos no comunicar. Hoje, há para tanto e felicidades dessas pessoas, o celular. Ai, ai, ai.

 “Dos amoladores” e importunadores(as):

 “” Toda a pessoa que sentir necessidade de contar os seus negócios íntimos, sem interesse para ninguém, deve primeiro indagar do passageiro escolhido para uma tal confidência, se ele é assaz cristão e resignado. No caso afirmativo, perguntar-se-lhe-á se prefere a narração ou uma descarga de pontapés.

  Sendo provável que ele prefira os pontapés, a pessoa deve imediatamente pespegá-los. No caso, aliás extraordinário e quase absurdo, de que o passageiro prefira a narração, o proponente deve fazê-lo minuciosamente, carregando muito nas circunstâncias mais triviais, repelindo os ditos, pisando e repisando as coisas, de modo que o paciente jure aos seus deuses não cair em outra.”

Esta aversão ao bate-papo com estranhos narrada ... é uma regra de etiqueta que varia de cultura para cultura. Em lugares como Londres e Berlim, puxar conversa com desconhecidos no transporte público pode ser bastante malvisto.

No Brasil, de maneira geral, não é considerado falta de educação - mas convém ficar atento para a maneira como o outro responde à sua tentativa de interação. Todo mundo tem dias de mau humor.

Sobre cortesia e gentileza, a maioria dos manuais contemporâneos recomenda evitar o confronto com ... mal-educados ou rudes, se lembrar de pedir desculpas e licença sempre que necessário e sorrir para outros que demonstrem gestos de boa vontade sempre que possível.

Das Conversas - Quando duas pessoas, sentadas a distância, quiserem dizer alguma cousa em voz alta, terão cuidado de não gastar mais de quinze ou vinte palavras, e, em todo o caso, sem alusões maliciosas, principalmente se houver senhoras””

COMO é atual, nos multifários estratos sociais. Sociais e políticos- Aristóteles

Ops . nos grifos, há boas referências sobre a temática.

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