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Valdevinos, era o nome desse descendente nórdico. Não os nórdicos azuis, mas de nossas terras brasis e pindorama. Na verdade, estiolado meio a meio. Ao todo, eram esses os componentes que integravam a prole. Eduardo, Olavo, Canuto, Haroldo, Godofredo.
Olavo, era o pai, cimeia a patriarca. Essa dedicava
ao cultivo de alcachofra, e Olavo, trabalhava com uma modalidade de escambos.
Eram como as antigas dobras; dobras, que hoje se acham com os colecionadores de
numismática. Mas, era esse o seu negócio.
Outro diletantismo de Olavo, era
um aditivo chá, um chá límpido. Era chegar de seu escambo, e então cair naquela
esparrela, na verdade uma espreguiçadeira porque era se hidratar à farta com
seus cristalinos chás e cair naquela modorra. E nessa pachorra, zurrar,
ronronar e arrotar seu idioleto de corar os circunstantes.
Olavo, vai para a cama! Bradava
sempre algum acólito de copo e mesa ou mesmo um familiar. E Olavo necas de
pitibiribas. Mesmo no estado soporífero, ela continuava, se repimpando de vaca,
de galináceos, mandioca, torresmo e mais líquido tipo cristalino.
Valdevinos, como prédica do velho
ditado, o pai como que esculpido com mármore de Carrara. Também pudera, não é?
Basta relembrar o pétreo princípio social: filho de peixe, peixinho ou é. Ou
esse mais científico a la Rousseau: todos nascemos bons, a sociedade é que nos
corrompe.
De Valdevinos, espera algum
futuro social, cultura, produtivo, profissional. Ele dizia ter se bacharelado
em atividade de artes marciais. Arre! Marciais. Coitado. Defender o que e quem!
À medida que Valdevinos foi se erando, se tornando Marrueiro, ele foi se
definindo e tendo suas preferências. Ah, Valdevinos, quanto engano, seus
acólitos e sequazes tiveram com você.
conseguiu
o trabalho? Não, Pudera! “Era o aluno mais inteligente; assim o propagavam os
acólitos genéticos e contíguos”.
Certo
dia, Valdevinos, deixou claro. Ele se definiu por uma orientação, e dela não se
livrou. Não que deveria fazê-lo. Era um desiderato sociológico. E pronto, e
pronto. Fugindo do mundo das pseudociências, como muitas as têm como certas e
eficazes. As Ciências, praticadas por verazes cientistas, não deixam dúvidas. O
que esperar de indivíduo, bombardeado e influenciado à exaustão, com os
exemplos canhestros e valdevinos da vida. Tome um caso social, dos milhares e
milhares estudados com pertinácia e rigor científico.
Uma
família como muitas. O chefe do clã é um troglodita e tabaréu. Tem um
estilo casca-grossa, vilão, beberrão, fanfarrão e dado a patuscada de baixo calão.
Responsabilidade exemplos os mais rudes para a prole e acólitos dos mesmos
orates. Sim, porque essa casa mais sugere uma casa de orates.
Os
ditos descendentes vão se multiplicando, sem balizas, sem disciplina, Cimeia
uma lídima pateta. Nada faz e nem poderia em prol de um melhor cabedal e futuro
aos filhos. Porque esta é também de igual quilate, uma tabaroa e troglodita.
Em
que vai dar essa prole? Em nada, nadinha de nada. Corolário científico.