quinta-feira, 12 de maio de 2022

Convencimento

 

Uma das grandes conquistas da humanidade se chama tecnologias da comunicação. E para tanto e tamanha conquista, foram criadas as tecnologias da informação (TI). O planeta inteiro, praticamente todos, se valem de alguma tecnologia da informação para se comunicar com os outros, podem ser até as ainda analógicas, mas delas, TI, se valem para se palestrar e noticiar aos outros.

Uma breve locução sobre esse instigante tema: A Fábrica de Verdades. Do desembargador gaúcho, Fausto Lodeiro Miranda. Artigo IntraNet, dos mais atuais, mas que remete sempre aos humanos, nas suas lides, no seu eterno devir e voltar, volteios interesseiros, como diz o nosso articulista. Os humanos, não importa o gênero, mas ao que ressumam e sugestionam os estudos, o fabrico de verdade, a invencionice está  mais afeta ao feminino. Nesse contexto é sugestivo o que representou a função e mister do sr Goebbels, no atendimento às investidas -pelo mundo repelidas - do Führer. Pelas barbas dos profetas. Como instituíram a fábrica de verdades, desde então. Basta que a mentira seja repetida a exaustão, no cansaço e na fadiga, e essa mentira verdade se tornará. Os humanos são sugestionáveis.

Para bem do melhor entendimento, funciona assim, a chamada fábrica de verdades. Muitas são as fábricas que começam no expediente da chamada bisbilhotice, fofocas ou como referido o notável jurista, na devassa da vida alheia ou vidas alheias, porque quase sempre há mais de uma pessoa no menu dos factoides, pós verdades, fake News. As mentes das pessoas mentecaptas afeitas a fábrica de verdade, agem no expediente do vai que cola. E vai e vai, e volta e volta. Não há limites. Nessa empreitada entra a chamada construção da imagem (quem fabrica o fato), de algum feito que possa exaltar o crédito desse autor (a) com a pessoa interesseira no factoide, que esta vai se convencendo de real e sem contra-provas.

Inicia-se por um suposto acontecido que envolva reputações de gente desafeiçoada. Não importa se do convívio próximo ou distante. Mas, bem entendido que se trata de um acontecido ornado com tropos e recamos de vilanias. E esse pseudópode fato, esse factoide, porque foi criado, começa de ser relatada ao alguém de quem o bisbilhoteiro tem afinidade, gosta de tirar vantagens, de se passar por um quase herói ou heroína! Bem compreendido.

Com isso, conforme bem detalha o nosso eminente magistrado referido, a pessoa autora da pós verdade, vulgo fofoca ou bisbilhotice, percebe que a natureza das narrativas se faz passar por verdades, realidades desnudas e cruentas, porque atinge a reputação, a honradez e nomeada do alvo pretendido. Tudo se dá no molde das pseudociências, da superstição, do convencimento puro e simples, sem averiguações da chamada “verdade real” como pontua nosso distinto e preciso magistrado dos comentos e ementa do tema escrutinamente abordados

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